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Reunião do CECA debate projeto de fábrica de celulose da Arauco e Lei do Pantanal

O projeto da fábrica de celulose da Arauco em Inocência de R$ 28,3 bilhões e a Lei do Pantanal que deve ser sancionada na segunda-feira foram as principais pautas da última reunião do ano do Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA) realizada na sexta-feira (15) na Semadesc.

A reunião foi conduzida pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck que é presidente do Conselho e contou com a presença do secretário-adjunto Walter Carneiro Júnior e o secretário-executivo de Meio Ambiente Arthur Falcette.

Reunião do Conselho Estado de Controle Ambiental (CECA) debateu o projeto da fábrica da Arauco em Inocência e a Lei do Pantanal.

No encontro gerentes da Arauco apresentaram detalhes do projeto que prevê a instalação de uma planta de celulose branqueada que vai produzir 2,57 milhões de toneladas por ano. A estimativa é que sejam geradas até 12 mil vagas durante a obra que deve ter início no primeiro trimestre de 2025.

O objetivo foi mostrar o andamento das ações principalmente ambientais do projeto para conseguir a licença prévia do empreendimento.

Além disso o secretário de Meio Ambiente Arthur Falcette detalhou a Lei do Pantanal que será sancionada nesta segunda-feira pelo governador Eduardo Riedel. Durante a apresentação ele mostrou os principais pontos da Lei, que prevê entre outras medidas, a criação de um fundo para promover o desenvolvimento sustentável; proíbe plantio de soja, eucalipto e cana-de-açúcar; e também veta a instalação de hidrelétricas e carvoarias. A lei deve entrar em vigor em 60 dias, a partir da data de publicação em Diário Oficial.

“Foi um trabalho intenso, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes. Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal”, destacou.

Informações: Semadesc.

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SOS Pantanal lança campanha de doações para as Brigadas Pantaneiras 

Com a repetição sistemática dos incêndios no bioma, ONG faz campanha visando aumento no efetivo de combatentes às chamas e mais horas de treinamento junto às comunidades locais

A proteção e a reconstrução do Pantanal dependem de iniciativas urgentes. Os últimos anos mostraram-se extremamente severos ao bioma, que abriga uma das maiores biodiversidades do planeta. É preciso unir forças, em todas as esferas, para que seja possível salvar fauna e flora da maior área alagável do planeta e, diante deste desafio, a sociedade civil tem papel imprescindível. É essa consciência que o SOS Pantanal lança uma campanha de doações para ampliação e desenvolvimento do projeto Brigadas Pantaneiras, que, desde 2020, está à frente nas linhas de combate ao fogo na região.

Em novembro deste ano, o fogo devorou mais uma vez o coração do Pantanal, deixando para trás uma paisagem de destruição e desolação. A atuação de forças combinadas entre Brigadas Pantaneiras, governos estadual e federal e outras organizações foi essencial para que não fossem repetidos cenários como o de 2020, quando quase 30% de todo bioma foram varridos por queimadas. Nesta época, mais de 4 milhões de hectares foram consumidos pelas chamas, o que equivale a 26 cidades do tamanho da capital paulista.

As Brigadas Pantaneiras têm um propósito claro: prevenir e responder aos focos de incêndio. Além disso, busca estruturar fazendas e comunidades para desempenhar papéis cruciais em operações coordenadas pelas instituições competentes. A formação de uma rede de brigadas rurais é a chave para a eficácia desse trabalho. Nesta nova fase de atuação, o SOS Pantanal unirá forças para fortalecer o projeto, visando a consolidar uma rede de 59 brigadas atuantes.

Até outubro deste ano as brigadas foram responsáveis pela diminuição em 94,5% de área queimada em suas locações, com redução de 96,2% dos focos de calor. Esses números podem se tornar ainda mais expressivos com a expansão planejada. Para isso, cada doação contribuirá diretamente para cobrir custos de logística e operação dos brigadistas, que enfrentam riscos diários para proteger fauna, flora e o equilíbrio ecológico do Pantanal.

Como Sua Doação Faz a Diferença:

– Treinamentos essenciais: a contribuição financia treinamentos contínuos para as Brigadas Pantaneiras, capacitando-as a agir com eficácia e segurança.

– Equipamentos vitais: cada real doado significa a garantia de que os brigadistas terão os equipamentos necessários para enfrentar as chamas e proteger o ecossistema.

– Planos de manejo integrado do fogo: as doações apoiam a implementação de estratégias eficientes de manejo do fogo, visando à prevenção de futuros desastres.

– Monitoramento remoto: a tecnologia é uma aliada na proteção do Pantanal. Seu apoio sustenta o monitoramento remoto, proporcionando uma resposta rápida a novos focos de incêndio.

– Assessoria técnica: os brigadistas precisam de suporte contínuo, e a doação contribuirá para a assessoria técnica, garantindo a manutenção de equipamentos e ações preventivas.

MEIO DE DOAÇÃO:

Pix SOS Pantanal: contato@sospantanal.org.br

No site www.sospantanal.org.br/ é possível apoiar e realizar doações.

Sobre o Instituto SOS Pantanal

Fundado em 2009, o Instituto SOS Pantanal é uma instituição sem fins lucrativos que promove a conservação e o desenvolvimento sustentável do bioma Pantanal por meio da gestão do conhecimento e da disseminação de informações sobre o ecossistema para governos, formadores de opinião, comunidades, fazendeiros e pequenos proprietários de terra da região, assim como à população em geral. Tem por missão, ainda, atuar permanentemente em prol da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

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