PÁGINA BLOG
Featured Image

Primeira máquina Valmet IntelliTissue da América do Sul entra em operação com sucesso

A nova máquina produz papel tissue de alta qualidade, com baixo consumo de energia e matéria-prima, garantindo maior velocidade operacional e eficiência de secagem. A produção da empresa vai crescer em 30 mil toneladas por ano

A Valmet, líder mundial em tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, foi responsável pela fabricação, instalação e início da operação da primeira máquina IntelliTissue 1800 na América do Sul, entregue a um importante cliente desse mercado.

Com a nova máquina, a empresa aumentará sua produção de tissue em 30 mil toneladas anuais, além de melhorar a qualidade do produto final e reduzir o consumo de energia. Esses benefícios estão alinhados à missão da Valmet de converter recursos renováveis em resultados sustentáveis, otimizando o uso de energia e matérias-primas com tecnologias industriais avançadas, promovendo o sucesso dos clientes.

“Estamos orgulhosos de colocar em operação a primeira máquina IntelliTissue 1800 na América do Sul. Esse marco para a Valmet foi alcançado graças ao excelente relacionamento e trabalho em equipe entre os times da Valmet e do cliente”, afirma o diretor da linha de Negócios de Papel da Valmet para o mercado da América do Sul, Rogério Berardi.

Informações técnicas sobre a entrega

O escopo de fornecimento da Valmet incluiu a máquina IntelliTissue 1800, automação completa incluindo controle de processo Valmet DNA (DCS) e gerenciamento de qualidade Valmet IQ, válvulas e atuadores Valmet, além de todos os sistemas auxiliares para a produção de papéis tissue de alta qualidade. Entre os principais destaques da máquina estão a caixa IntelliHeadbox, que oferece estabilidade hidráulica e excelente perfil de gramatura; o IntelliFormer, do tipo crescentformer, que aprimora a formação de bolhas em altas velocidades, impactando positivamente o consumo de energia e a eficiência da máquina; e a prensa IntelliPress, que maximiza a remoção de água da folha, otimizando a eficiência  e a qualidade do papel tissue. O fornecimento da Valmet também incluiu a engenharia completa, sistemas auxiliares, instalação, supervisão, treinamento e comissionamento/start-up da máquina.

A nova máquina de tissue possui 2,75 metros de largura, velocidade projetada de 1.800 metros por minuto e capacidade produtiva de 34.100 toneladas de papel tissue por ano. Seu objetivo é abastecer o mercado local e regiões adjacentes com papel higiênico, toalhas e papel facial de alta qualidade.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

Featured Image

Unidade da Suzano em Aracruz (ES) pagou R$ 1,5 bilhão à acionistas nesta última quarta-feira

Confira como foi o ano da empresa no Espírito Santo

Gigante do mercado de celulose e papel, a Suzano (SUZB3) pagou aos seus acionistas nesta última quarta-feira (10)  cerca de R$ 1,5 bilhão em proventos. O valor é baseado no lucro demonstrado no balanço trimestral de 30 de setembro do ano passado.

Os acionistas da empresa recebem R$ 1,1633 por papel, em formato de juros sobre capital próprio (JCP), pagando 15% de Imposto de Renda. Tem direito aos proventos quem tinha ações da Suzano no dia 7 de dezembro.

Em 2023, os destaques no setor de celulose no Estado foram os anúncios de dois projetos para ampliação e modernização da unidade da Suzano em Aracruz. O primeiro foi a construção de uma fábrica de papel “tissue”, utilizado na produção de itens de higiene e limpeza.

A fábrica receberá investimento da ordem de R$ 650 milhões e terá capacidade para produzir 60 mil toneladas. A estimativa é de que a obra seja concluída em dois anos, quando então a Suzano terá capacidade instalada da unidade de Bens de Consumo de 340 mil toneladas anuais.

E o segundo projeto, para o qual a empresa mobilizará outros R$ 520 milhões, trata da substituição de uma caldeira de biomassa, o que ampliará a eficiência energética da fábrica. A substituição resultará também em redução da emissão de material particulado.

A nova caldeira está sendo aguardada para 2025 e usa  biomassa para a produção de vapor, que por sua vez é usado na fabricação de celulose e na geração de energia elétrica.

Informações: ESBrasil.

Featured Image

Suzano concilia investimento de R$ 22 bi em celulose com expansão gradual em papel “tissue”

Empresa anunciou R$ 650 milhões para construção de fábrica de papel sanitário em Aracruz, no ES

Há pelo menos seis anos, a Suzano tem ampliado investimentos em um segmento menos suscetível a variações de preços e mais estável, em termos de rentabilidade, do que o negócio de celulose: a produção de papel. Essa parte das operações foi responsável por mais de um quarto da receita líquida da companhia no terceiro trimestre de 2023 e sua capacidade produtiva vem se expandindo, com aportes sequenciais, sobretudo em papel tissue, de uso sanitário, como papel toalha, higiênico, lenços e guardanapos.

A compra de ativos brasileiros da Kimberly Clark, por US$ 175 milhões, foi concluída em junho deste ano e levou a Suzano à posição de liderança em tissue no Brasil, com uma participação de mercado da ordem de 24%. “O segmento de papel é onde o consumo mais cresce. Nos papéis sanitários, o foco tem sido o Brasil e a gente tem uma abordagem gradual”, disse Marcelo Bacci, diretor-executivo de finanças da Suzano, em entrevista ao Por Dentro dos Resultados, do InfoMoney.

A abordagem da companhia em tissue começou em 2017, quando a Suzano iniciou a produção de papel sanitário nas fábricas de Mucuri, na Bahia, e em Imperatriz, no Maranhão. No final daquele ano, a empresa ainda adquiriu a Fábrica de Papel da Amazônia (Facepa), por R$ 310 milhões.

“O primeiro objetivo era consolidar a companhia no nordeste e no norte do país. Nos tornamos líderes, nessa primeira fase, e a partir daí começamos uma estratégia focada em expansão regional e em posicionamento de marca”, explica Bacci.

A Kimberly Clark atendia aos dois requisitos, pela maior presença nas regiões sudeste e centro-oeste, onde a Suzano ainda não estava tão presente em bens de consumo, e também pela reputação de seus produtos. “Trouxemos [com a aquisição] a marca Neve, a mais premium do setor. É a marca com melhor valor e melhor precificação”,  diz o CEO.

Os próximos passos da estratégia da Suzano em papel sanitário já estão em curso. Junto com o balanço do terceiro trimestre, a companhia anunciou que trabalha na construção de uma fábrica de tissue em Aracruz, no Espírito Santo, com capacidade de produzir 60 mil toneladas por ano. A previsão é que a unidade inicie suas operações no primeiro trimestre de 2026.

O investimento estimado para a fábrica é de R$ 650 milhões, mas a Suzano pretende desembolsar apenas R$ 130 milhões – o restante do valor seria coberto por saldo de créditos de ICMS que a companhia possui no Estado.

“O segmento de tissue vem crescendo e se consolidando no Brasil. A Suzano e nosso maior concorrente temos, aproximadamente, 45% desse mercado. É uma realidade muito diferente do que era alguns anos atrás, pois era muito mais pulverizado. Ainda existe potencial de crescimento no Brasil, provavelmente mais orgânico do que M&A, mas estamos olhando todas as oportunidades”, afirma Bacci.

Mix não muda

No terceiro trimestre, a receita líquida de papel da Suzano foi de R$ 2,34 bilhões, com um crescimento de 14% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3%. Mais de 70% das vendas do segmento foram feitas no mercado interno, responsável pela aquisição de 235 mil toneladas de papel da companhia, de um total de 331 mil, entre os meses de julho e setembro.

Já as vendas de celulose da Suzano sofreram uma queda anual de 11%, para 2,486 milhões de toneladas, o que também representou um recuo de 1% em relação ao segundo trimestre. A receita líquida foi de R$ 6,605 bilhões, cifra 45% menor que a registrada no mesmo período do ano passado.

Mesmo reconhecendo a resiliência e rentabilidade mais estável do papel, a Suzano não vê, necessariamente, um crescimento dessa linha de negócios no mix da companhia. “Apesar de estarmos crescendo nesse segmento, a gente cresce ainda mais em celulose”, afirma Bacci.

A maior parte dos R$ 18,5 bilhões de capex previstos para este ano está sendo investida no Projeto Cerrado, que prevê a construção de uma planta produtora da matéria-prima em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. É o maior programa de investimentos da Suzano, com previsão de R$ 22,2 bilhões em aportes.

A unidade terá capacidade para produzir mais de R$ 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deve iniciar suas operações na primeira metade do ano que vem. “Vai aumentar nossa capacidade de celulose em mais ou menos 20%. […] Vamos de 11 milhões para 13,5 milhões de toneladas de capacidade, mais ou menos, enquanto no papel nós temos 1,5 milhão de capacidade”, calcula o CEO.

“Por isso você não vai ver uma grande mudança no mix, mas sim um crescimento nos dois segmentos. Pois temos competitividade em ambos para seguir ganhando mercado globalmente”, complementa Bacci.

Junto com o investimento na fábrica de papel tissue em Aracruz, a Suzano também anunciou que vai desembolsar R$ 490 milhões na conversão de uma máquina de secagem da unidade de Limeira, no interior de São Paulo, para viabilizar a produção de 340 mil toneladas de celulose “fluff” – matéria-prima utilizada na fabricação de fraldas, absorventes e tapetes para pets.

De acordo com Bacci, a Suzano é a primeira empresa a fabricar esse tipo de celulose a partir da fibra curta de eucalipto, que, segundo ele, tem “propriedades interessantes de qualidade” e custo de produção mais baixo. A produção de fluff pela Suzano começou há cinco anos, inicialmente com capacidade de produção reduzida, de 90 mil toneladas.

“Demorou para colocar no mercado e hoje vendemos toda a capacidade que temos, o que nos deu segurança para investir em um aumento para 430 mil toneladas de capacidade”, afirma o CFO. “A gente pretende continuar crescendo em fluff, que é um produto mais próximo do consumidor também.”

Informações: InfoMoney.

Featured Image

Suzano investe R$ 1,6 bilhão na produção de papel Tissue

Empresa também divulga resultados do 3º trimestre

Na última semana, a Suzano , uma das maiores produtoras de celulose do mercado, anunciou seus novos projetos que entre si colecionam um investimento de R$ 1,66 bilhão.

Mais especificamente, serão investidos R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue e R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa no município de Aracruz, no Espírito Santo. Além disso, R$ 490 milhões serão destinados a um projeto para ampliar a oferta de celulose fluff na unidade de Limeira, no interior de São Paulo.

Para se ter uma ideia dos objetivos do investimento, a nova caldeira de biomassa, que está prevista para entrar em operação no quarto trimestre de 2025, irá aumentar a eficiência da fábrica, ampliando a estabilidade da unidade e resultando em ganhos ambientais.

Assim, as novas produções vão adicionar 340 mil toneladas de Fluff e 60 mil toneladas de Tissue à capacidade da Suzano.

O papel Tissue é utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos. Já a celulose Fluff é a matéria-prima de produtos  como fraldas infantis e adultas, absorventes femininos e tapetes para pets.

Resultados do 3º trimestre

Esses projetos foram divulgados no Suzano Investor Day, realizado na última sexta-feira (27/10) em conjunto aos resultados da empresa sobre o terceiro trimestre. Dentre os dados reportados se destaca o Ebitda ajustado de R$ 3,7 bilhões e a geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão

Neste período, a receita líquida da empresa alcançou R$ 8,9 bilhões, e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, em decorrência aos efeitos da desvalorização cambial que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos. 

Demais aplicações

De janeiro a setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões. Desses, R$ 6,3 bilhões foram destinados à construção de uma nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, que entrará em operação até o final do primeiro semestre do próximo ano.

Segundo Walter Schalka, presidente da Suzano, a empresa está sempre pronta para atender seus clientes. “A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose Fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos”.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S