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Mercado de drones ruma para US$ 17,5 bilhões no agro

Como a versatilidade de tecnologias que podem ser acopladas ao equipamento atrai de grandes fazendas a povos indígenas no país, em um movimento crescente no campo

Até 2028, o mercado de drones destinados à agricultura e à pecuária em todo o mundo deve movimentar no ano US$ 17,5 bilhões (R$ 96 bilhões na cotação da moeda no fim de agosto), ante US$ 4,5 bilhões (R$ 25 bilhões) em 2023, crescimento de 35% no período, prevê a consultoria indiana MarketsandMarkets Research. É um mundo em evolução, em áreas de agricultura de precisão, pecuária e outras produções de proteína animal, como a piscicultura, mais silvicultura, horticultura, proteção florestal e produções indoor.

O crescimento da utilização de drones no campo faz parte de um movimento maior do uso global desse tipo de equipamento em diversos setores da economia, mercado estimado em US$ 67 bilhões (cerca de R$ 360 bilhões) daqui a cinco anos. O Brasil não está fora disso, inclusive no agro, não somente no uso – que vai de grandes fazendas a povos indígenas no interior de Mato Grosso –, porque também há gente interessada em desenvolver tecnologia local.

Nessa corrida, a Psyche Aerospace, startup brasileira criada em 2022 por Gabriel Leal, de 26 anos, tem atraído olhares pela ousadia de construir e agora querer escalar a produção do maior drone agrícola do mundo. A companhia, de São José dos Campos (SP), está no “vale aeroespacial” do país, liderado por dois grandes organismos, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embraer, empresa nacional que no ano passado faturou R$ 26,1 bilhões e que disputa mercado com nomes como a norte-americana Boeing e a europeia Airbus.

“Era um sonho fazer exploração espacial, um setor altamente regulado pelas Forças Armadas”, diz Leal. “E aí nasceu a Psyche, uma empresa de tecnologia que vai fazer o casamento de duas joias brasileiras – a tecnologia aeroespacial com o agro –, tirando a ideia de que uma empresa aeroespacial precisa ter contratos militares e trabalhar para as Forças Armadas.”

Gabriel Leal, que queria explorar o espaço, tem olhos para o agro. Imagem: divulgação

Leal é filho e neto de pequenos produtores rurais do norte de Minas, onde a família produz leite e cultivava manga. Ele seguiu no empreendedorismo. “Eu não tinha dinheiro. Comecei a empresa sozinho, criei o modelo de negócio e apliquei para o Parque Tecnológico de São José”, diz ele, que se juntou a dois engenheiros que acreditaram na proposta: João Barbosa e Matheus Petrosa, que se tornaram cofundadores. “De 2022 para cá, levantamos R$ 15 milhões.” Foram duas rodadas, e Leal se prepara para uma terceira, de valor não revelado.

A startup, que começou em uma sala com dois computadores, hoje tem cerca de cem funcionários para uma fábrica de 6 mil metros quadrados e planeja escalar a estrutura para construir drones no país. “Nosso drone tem capacidade de 400 litros por tanque, mas o objetivo é escalar até 800 litros.”

Um drone para 100 litros de agroquímicos já é considerado grande. Leal mira investimentos da ordem de até R$ 300 milhões, incluindo a industrialização das baterias de lítio usadas nos equipamentos. O drone desenvolvido pela Psyche não é só uma ferramenta de pulverização. Ele representa uma mudança de paradigma no setor, propondo substituir tratores e aviões agrícolas tradicionais em grandes áreas.

O sistema é composto por estações de abastecimento, chamadas “belugas”. Essas estações são capazes de reabastecer os 400 litros em cada braço, em um total de 2.400 litros em apenas 10 segundos, o que é cinco vezes mais rápido que um pit stop de Fórmula 1. “Cada beluga poderá pulverizar até 5 mil hectares por dia, o que é uma capacidade impressionante para o agronegócio”, afirma Leal. “Hoje, a coisa mais tecnológica que o produtor tem é o GPS na colheitadeira. Quando mostrarmos nosso sistema, a única pergunta que o cliente vai me fazer é: ‘Isso funciona?’. E a resposta é sim.”

Gilson Pinesso, que com a família possui cerca de 140 mil hectares em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí, onde a maior parte das terras é destinada à produção de grãos, é um dos produtores que estão apostando no projeto de Leal. “Utilizamos drones na fazenda, e isso já é comum para nós”, diz Pinesso. Em meados de setembro, uma de suas propriedades, a Fazenda Floresta, em Campo Verde (MT), sediará a Prova de Conceito (POC) da Psyche.

Primeiro voo do drone da Psyche Aerospace. Imagem: divulgação

Esse será o primeiro teste em campo para validação do equipamento antes de seu lançamento comercial. “Vamos trabalhar como se fosse um dia normal de aplicação de agroquímico”, afirma Leal. Na fila para novos testes, estão empresas como a Tereos,  Nardini e Atvos, produtoras de cana-de-açúcar e bioenergias. A startup vem trabalhando em sistema de LOI (Letter of Intent), que são pré-contratos de compra. No caso de Pinesso, a LOI é de R$ 20 milhões: “Ele assinou a LOI em cinco minutos.” Em março, a Psyche estava avaliada em R$ 75 milhões.

Indígenas e a Agricultura Familiar

Em Mato Grosso, há também um projeto com drones que está na outra ponta: os povos indígenas e a agricultura familiar. Na Bunge Alimentos, subsidiária da norte-americana Bunge Limited no Brasil, empresa que fatura na casa de R$ 80 bilhões anuais, a fundação é a “responsável pelo S dentro da agenda ESG”, diz a presidente da Fundação Bunge, Claudia Buzzette Calais. “E está tudo integrado com as áreas de negócio.”

Em 2023, a entidade revisou sua estratégia de atuação, focando em duas áreas: inclusão produtiva e fomento à economia de baixo carbono. Claudia explica que o objetivo é aumentar o número de pessoas com acesso a emprego e renda, mirando a integração do agronegócio de larga escala no Brasil, que também beneficie a agricultura familiar e os povos tradicionais. “Trabalhar com produção de larga escala e agricultura familiar, uma puxando a outra, era algo que precisava ser testado. Felizmente funcionou, e estamos prontos para ampliar essa integração”, diz ela.

O projeto dos drones começou em 2022 com as etnias Xavante e Boé-Bororó, abrangendo três terras indígenas. São cerca de 2 mil hectares e 15 mil indígenas em Mato Grosso. A fundação também atua no Mato Grosso do Sul, com seis etnias e 7.900 indígenas, que ocupam uma área de 590 hectares.

O que esses indígenas fazem com drones? Além do monitoramento dos recursos naturais e proteção de terras, por exemplo contra o garimpo ilegal – que vem sendo ampliado em parceria com órgãos governamentais, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) –, o uso dos drones atende áreas de cultivo e extração de castanhas.

A fundação doa os drones, notebooks e outros equipamentos, além de fazer a formação técnica dos indígenas. “Os drones são usados para monitorar focos de incêndio, ocupações indevidas e áreas de desmatamento”, diz Claudia.

“Além disso, ajudam a acompanhar projetos de reflorestamento de áreas degradadas, como no caso dos Xavantes, onde estamos trabalhando no adensamento de pequi e baru, espécies nativas utilizadas para alimentação e venda. Este ano, estamos gerando cerca de R$ 1 milhão em renda para povos tradicionais por meio da coleta e venda de sementes utilizadas em projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.”

O projeto está em fase de expansão para outras regiões, incluindo Tocantins, Pará, Maranhão, Bahia, Goiás, São Paulo e Paraná. Até 2030, a meta é implementar a iniciativa em 43 terras indígenas, abrangendo cerca de 14,5 milhões de hectares e beneficiando 68 mil indígenas, de 65 etnias.

A Fundação Bunge também está investindo na criação de “salas de situação” equipadas com computadores e tecnologia de satélite (onde as imagens capturadas pelos drones são analisadas), e na instalação de antenas da Starlink para conectividade. “Essas salas são essenciais para a eficácia do monitoramento, pois permitem uma resposta rápida a situações de emergência, como incêndios ou invasões de terra”, explica Claudia. “E não adianta doar drones e montar salas de situação se dentro das terras indígenas não há internet.”

Informações: Forbes.

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Exclusiva – Grupo Comelli agora é Grupo Comber: mudança une todas as operações da empresa em um único ecossistema; saiba mais

Com a reestruturação interna e identidade visual de marca, o novo nome representa todas as empresas do Grupo, simbolizando união, inovação e o início de uma nova era

Presente no mercado desde 1986, o Grupo Comelli viveu um marco histórico em sua trajetória no dia 08 de novembro de 2024, passando a ser Grupo Comber. A mudança não foi apenas visual e de identidade, mas também estrutural. A partir dessa data, as operações começaram a ser centralizadas em um único ecossistema, um movimento estratégico que representa uma nova fase para a empresa, que visa transformar o futuro da energia renovável no Brasil. O Grupo, antes mais conhecido pelo ramo logístico, possui ampla atuação nos segmentos florestais, caminhões seminovos, indústria, locações, e a mais recente: processamento de biomassa. Visando expandir seus negócios para a região Norte do país, adquiriu uma nova área no Tocantins, com expectativas de aumento em até 15% de seu faturamento anual em 2025.

Mosaico florestal de nova fazenda adquirida pelo grupo, no Estado de Tocantins.

A decisão de rebranding nasceu de uma situação interna: o antigo nome da empresa estava diretamente vinculado ao transporte, um braço importante no negócio, porém, não o principal, o que gerava a percepção de que atuava apenas neste ramo e não nos outros segmentos. A empresa também visava ampliar no mercado a visão para o seu know-how que une tecnologia, sustentabilidade e inovação.

Contudo, esse processo de mudança não foi rápido, levando cerca de dois anos para amadurecer e ser colocado em prática. Então, a decisão para o novo nome surgiu, sendo indicado: Comber — Companhia Brasileira de Energia Renovável, ao qual já fazia parte do histórico da empresa. Inicialmente, houve resistência, pois o nome carregava uma narrativa específica: ComBer era a junção dos sobrenomes Comelli e Bernardini, sendo este último um antigo sócio da indústria. O Grupo Comelli adquiriu a parte de Bernardini em 2015, tornando a ComBer 100% pertencente ao Grupo.

Com o tempo, o nome Comber foi ressignificado, adquirindo um novo propósito e identidade visual. Ele passou a representar não apenas a história, mas também o futuro do Grupo. Assim, em novembro de 2024, o nome foi oficializado para toda a organização, marcando uma virada de chave, que antes era restrito à indústria, e agora se tornou o nome de todas as empresas do Grupo, simbolizando união, inovação e o início de uma nova era.

Nova unidade em Tocantins

As novas operações do Grupo Comber na fazenda adquirida em Goiatins (TO) começaram na última sexta-feira (10), com a chegada das máquinas no local. A propriedade abrange uma área de 39,2 mil hectares, destinada ao manejo e exploração florestal, com foco nas seguintes atividades:

  • corte de eucalipto;
  • arraste e movimentação da madeira;
  • picagem para produção de cavacos; e
  • venda de cavacos de eucalipto.
Chegada de maquinários na nova fazenda adquirida, no Tocantins.

Atualmente, o Grupo Comber possui cerca de 700 funcionários em seu time, distribuídos nas unidades das seguintes localidades no Brasil:

  • Uberlândia (MG);
  • Rondonópolis (MT);
  • Alto Araguaia (MT);
  • Itiquira (MT);
  • Primavera do Leste (MT);
  • Três Lagoas (MS);
  • Catanduva (SP);
  • Chapadão do Céu (GO);
  • Rio do Sul (SC);
  • Goiatins (TO); e
  • matriz, Rio Verde (GO).

Principais atividades do Grupo

  • Comber Logística:
    Prestação de serviços florestais e cadeia logística completa. A empresa possui alta performance e expertise na prestação de serviços florestais, garantindo a colheita, picagem e transporte eficiente e integrado.
  • Comber Biomassa:
    Uma das principais referências nacionais na produção de cavacos de eucalipto, a empresa oferece soluções energéticas eficientes e sustentáveis.
  • Comber Florestal:
    Especialista no plantio de ativos biológicos com foco em florestas de eucalipto, promovendo sustentabilidade e qualidade.
  • Comber Seminovos e Veículos:
    Oferece caminhões revisados e confiáveis, fruto da constante renovação de frota.
  • Comber Indústria:
    Pioneira em soluções tecnológicas para secadores de grãos com uso de biomassa de cavaco.
  • Comber Locações:
    Foco em locações de equipamentos para sinergia estratégica nos mercados em que atua. O mais novo empreendimento complementa as operações do Grupo, trazendo inovação e ampliando o seu portfólio com locações de equipamentos alinhadas aos mercados em que atua.

O Grupo Comber nasce com a missão de oferecer soluções em geração de energia renovável, processamento de biomassa e transporte especializado, através da tecnologia e inovação aplicada ao agronegócio brasileiro. E tem como visão ser referência nos mercados em que atua, por meio de seu amplo know-how, tecnologia aplicada, excelência em produtos, serviços e compromisso com meio ambiente.

Felipe Comelli, CEO do Grupo Comber, falou com exclusividade à redação do Mais Floresta, sobre os detalhes desse novo momento da empresa, relevância, expectativas e novos projetos. Na noite desta terça (14), ele também participou de live ao vivo no Instagram do portal, onde narrou um breve histórico da empresa, que impressiona devido ao case de crescimento e sucesso adquirido, até chegar aos seguimentos que hoje atende no mercado, com relevante posicionamento.

Paulo Cardoso, CEO do portal Mais Floresta, e Felipe Comelli, em live desta terça (14).

Mais Floresta – O que significa para o Grupo, a aquisição de nova área no Estado do Tocantins?

Felipe – Aumento da capilaridade, abrindo uma nova filial da empresa numa região agrícola em plena expansão permitindo a nossa empresa atender mercados no Tocantins, Maranhão, Piauí e Sul do Pará.

Mais Floresta – Quais foram os fatores motivadores para a aquisição da nova unidade, e a escolha da região para tal?

Felipe – A escolha foi motivada por aumentarmos nossa parceria com um importante cliente do nosso Grupo, além de ampliarmos nossas operações nessa importante fronteira agrícola brasileira, a qual nossa empresa atende o mercado de grãos fornecendo biomassa para processos industriais e secagem de grãos.

Mais Floresta – Com a nova unidade, o que se espera em resultados nesse segmento em 2025?

Felipe – Com essa aquisição, temos potencial de aumentarmos nosso faturamento anual entre 10 a 15%, gerando diversas oportunidades na região, visto os desafios que temos em nosso país. 

Mais Floresta – Quantos veículos e maquinários próprios a empresa possui em sua frota atualmente, e quais tecnologias se destacam?

Felipe – Atualmente contamos com mais de 70 máquinas de colheita florestal operando na modalidade Full-Tree, substituindo o traçamento pela picagem do cavaco no campo diretamente no caminhão. Tecnologia que permite maior aproveitamento da matéria-prima (eucalipto), e gera mais eficiência aos clientes que atendemos, além de contarmos com uma frota de mais de 300 conjuntos entre carretas e rodotrens, equipados com piso móvel, além de tecnologia Euro 5 e Euro 6, reafirmando nosso compromisso com um transporte mais sustentável e responsável, para atendermos todas as necessidades dos nossos contratos.

Mais Floresta – Para 2025, quais as expectativas para o mercado de biomassa no Brasil?

Felipe – Em 2025 teremos um ano desafiador visto as oscilações cambiais, das quais teremos impactos nos equipamentos florestais, na aquisição e manutenção. E o principal insumo da operação que é o diesel, também atrelado ao câmbio. Mas independente das dificuldades, operamos em um segmento de energia renovável, ao qual ano após ano tem oportunidades de crescimento e manutenção dessas oportunidades, segmento que tem muita admiração do mercado, e com isso, seguimos otimistas de vencer todos os obstáculos.

Sobre negócios em família, e sucessão com sucesso, Felipe Comelli destacou em live realizada na noite desta terça (14), no Instagram do Mais Floresta, que: “É preciso preparar de berço, não pode apenas pensar no dinheiro, mas gostar do segmento”.

Siga as redes sociais e fique por dentro das novidades e projetos do Grupo:

Grupo Comber

@grupocomber

@comberlogistica

@comberseminovos

@comberflorestal

@comberbiomassa

@felipeocomelli

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Quem são as maiores produtoras de papel e celulose no Brasil?

Sozinhas, elas representaram 2,7% do PIB brasileiro em 2023 e tiveram receita bruta de R$ 260 bilhões

A indústria de  papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos. Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais.

Informações: Terra.

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Setor de Base Florestal de MT enfrenta novo regramento para gestão de florestas

Mudanças no processo de documentação e validade de autorizações impactam o setor e promovem maior segurança jurídica

O setor de base florestal de Mato Grosso deverá se adequar a um novo regramento estabelecido por decreto estadual, que redefine os requisitos documentais e prazos de validade para autorizações de desmatamento e exploração vegetal. As medidas impactam diretamente os procedimentos de supressão da vegetação nativa, sob a gestão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

De acordo com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), uma das principais novidades é a obrigatoriedade de apresentar documentos que comprovem a titularidade ou o domínio das áreas para as quais se solicita a supressão vegetal. Contratos de compra e venda, licenças de ocupação e autorizações anteriores deixam de ser aceitos como base para essas solicitações. Apenas áreas com documentação completa e regularizada serão elegíveis para análise e eventual aprovação dos pedidos.

Outra alteração significativa diz respeito à validade das autorizações. Antes vinculadas à duração da licença ambiental do empreendimento, que geralmente alcançava até cinco anos, as Autorizações de Exploração Florestal (AEF), de Desmate e de Queima agora terão validade máxima de três anos, podendo ser prorrogadas por mais um ano em situações específicas.

Os artigos 66, 75 e 77 do regulamento foram reformulados. O artigo 66 detalha os documentos obrigatórios para o licenciamento, enquanto os artigos 75 e 77 foram ajustados para refletir as novas limitações de prazo.

Conforme a Fiemt, o objetivo do decreto é aprimorar os procedimentos administrativos, promover maior segurança jurídica nos processos de supressão vegetal e fortalecer o controle e a fiscalização das atividades do setor. Já a Sema esclarece que o decreto não impõe novas proibições, mas busca especificar e padronizar requisitos e prazos, otimizando a gestão florestal no estado.

Atualmente, o setor de base florestal é responsável por gerar 13.878 empregos diretos e 38.960 indiretos em Mato Grosso. São 5 milhões de hectares de vegetação nativa conservada em áreas de manejo sustentável, sustentando as atividades de 1.188 empresas em 66 municípios.

Informações: Nativa News.

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Parada Geral da Suzano movimenta diversos setores da economia em Três Lagoas

O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral

A Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo, realiza de 8 de janeiro a 4 de fevereiro a Parada Geral da unidade em Três Lagoas. Com capacidade produtiva anual de 3,25 milhões de toneladas de celulose, a manutenção envolverá as duas linhas de produção da unidade em duas etapas distintas: a primeira, de 8 a 17 de janeiro, na fábrica 2, e a segunda, de 18 de janeiro a 4 de fevereiro, na unidade 1.

De acordo com Eduardo Ferraz, diretor de Operações Industriais da Suzano, a Parada tem como objetivos manter a produtividade, a eficiência operacional, o bom desempenho ambiental e, sobretudo, garantir a segurança dos colaboradores. Ferraz destaca o diferencial logístico dessa operação em Três Lagoas, em que uma linha de produção segue em atividade enquanto a outra é submetida à manutenção.

A inspeção inclui a revisão de todos os processos e equipamentos, além de uma avaliação detalhada das caldeiras de recuperação da unidade, seguindo normas regulamentares. No entanto, a Parada Geral transcende os muros da fábrica: é também um catalisador para a economia local. O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral, com impacto significativo na cidade e região.

Hotelaria aquecida

Lucas Congro, empresário do ramo hoteleiro, enfatiza a relevância da Parada Geral para os negócios. “Os hotéis ficam praticamente 100% ocupados em Três Lagoas e cidades próximas. É uma oportunidade para maximizar taxas de ocupação e oferecer serviços de qualidade”, afirma. Lucas também menciona que a alta demanda obriga o setor a lidar com desafios logísticos, como o atendimento a contratos fechados de última hora.

Antônio Galvão, outro veterano do setor, aponta que 50% das vagas do seu hotel são destinadas aos trabalhadores da Parada, enquanto a outra metade é reservada para clientes regulares. “A Parada é temporária, mas é essencial equilibrar as demandas para não perder a clientela fixa”, explica Galvão, reforçando o impacto positivo dessa movimentação em um raio de até 70 quilômetros ao redor de Três Lagoas.

Impacto no comércio

Luiz Carlos, proprietário de um restaurante local, também celebra os resultados. “Nossos negócios aumentam cerca de 30% nesse período. Eventos como a Parada Geral e festividades organizadas pela prefeitura impulsionam o movimento no comércio como um todo”, relata.

Essa dinâmica reflete a importância da parceria entre indústrias e comércio local, destacando Três Lagoas como um exemplo de cidade onde o desenvolvimento industrial se traduz em benefícios diretos para a população e a economia. Assim, a manutenção das fábricas da Suzano é mais do que uma questão operacional: é um motor de progresso e de oportunidades.

Informações: RCN 67.

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Três Lagoas lidera exportações de Mato Grosso do Sul com US$ 2,6 bilhões em 2024

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose

Três Lagoas se destacou em 2024 como o maior município exportador de Mato Grosso do Sul, representando 26,2% do valor total exportado pelo Estado, equivalente a US$ 2,6 bilhões. Esse resultado representou um impressionante crescimento de 45,3% em relação ao ano anterior, consolidando a cidade como um polo econômico relevante.

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose, que teve um aumento de 79,1% nas exportações, consolidando Três Lagoas como líder nesse setor. A cidade contribuiu decisivamente para o superávit estadual de US$ 7,1 bilhões, com exportações totais de US$ 9,969 bilhões.

A localização estratégica de Três Lagoas e sua infraestrutura logística eficiente garantiram o escoamento rápido de produtos para mercados internacionais, como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos, que registraram forte aumento nas importações de produtos sul-mato-grossenses.

Com novos investimentos para 2025 e expansão do setor industrial, Três Lagoas continuará a ser um pilar estratégico da economia estadual, impulsionando o crescimento de Mato Grosso do Sul, que se destaca nas projeções de aumento do PIB para 2025, com uma previsão de 4,2%, superando a média nacional.

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Eunápolis: Veracel Celulose figura entre as dez maiores produtoras de papel e celulose do Brasil

A indústria de papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos.

Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais. 

Informações: A Gazeta Bahia.

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Área de florestas plantadas em MS é a que mais cresce no país

De acordo com levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara; o Estado alcança 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas

Mato Grosso do Sul está crescendo economicamente em vários ramos. Antigamente quando se comentavam do Estado todos pensavam exclusivamente em agropecuária e agricultura, mas com a chegada das gigantes da celulose o cenário mudou e MS já é conhecido mundialmente por ser um grande exportador do setor e ocupando o segundo lugar nacional no ranking quando o assunto é floresta plantada. Atualmente o Estado possui uma área de 1,5 milhão de florestas plantadas, com previsão de considerável expansão para os próximos anos para atender novos megaempreendimentos do setor.

MUNICÍPIO PIONEIRO

No estado, Três Lagoas foi a pioneira em floresta plantada de eucalipto a empresa, Chamflora Três Lagoas Agroflorestal Ltda, subsidiária da IP chegou ao município em 1988, onde investiu em vastas extensões de área para plantio de eucalipto. Decorridos alguns anos a empresa tornou-se referência em tecnologia, modelo de gestão, inovadora em desenvolvimento operacional, qualidade de florestas e mão-de-obra especializada

Em 2006, a Chanflora já possuía cerca de 100 mil hectares, sendo aproximadamente 75 mil hectares plantáveis e 25 mil hectares destinados às áreas de reserva legal e de preservação permanente. Em 2005, a empresa plantou mais de 20 mil hectares na região, sendo 7 mil hectares em parcerias com proprietários rurais. Para atender essa demanda, a empresa tinha um quadro de 1.288 colaboradores diretos, entre próprios e terceirizados, que trabalham nas florestas e escritórios da subsidiária da International Paper.

INSTALAÇÃO DA VCP

Foi esse ativo florestal, a matéria prima da celulose, além das isenções de impostos e a logística que atraíram os diretores do grupo Votorantim que em fevereiro de 2007 investiram na construção da VCP (Votorantim Celulose e Papel).  Decorridos alguns anos, a VCP comprou a empresa Aracruz Celulose e nessa negociação foi criada a Fibria Celulose e em janeiro de 2019, foi anunciada e fusão da Fibria com a Suzano que construiu a segunda linha da fábrica.

Diante da boa logística, estrutura e incentivos fiscais que Três Lagoas e o Estado ofereciam, em 15 de junho de 2010, foi lançada a pedra fundamental da Eldorado Brasil e em 12 de dezembro de 2012, a fábrica foi inaugurada com uma linha e existindo a possibilidade de ter a segunda linha.

REFERÊNCIA MUNDIAL

Devido a esses investimentos o Mato Grosso do Sul tornou-se exemplo mundial quando o assunto é celulose. Com já dito acima, Três Lagoas, pioneira no setor no Estado, abriga duas indústrias e acabou se tornando ‘a professora’ de Ribas do Rio Pardo e Inocência que, em breve, também terão fábricas operando. Agora, mais uma fábrica vai se instalar na região já conhecida como ‘Vale da Celulose’. Uma da Bracell também será construída em Água Clara aumentando ainda mais a economia do Estado.

RANKING

A produção de celulose representa 1,3% do PIB Nacional e 6,9% do PIB Industrial. Com receitas acima de US$ 100 bilhões, é uma das maiores fontes de exportação do Brasil, o qual é o maior exportador global de celulose e tem a sua produção baseada em áreas de florestas plantadas.

Embora o Brasil seja o maior exportador de celulose do mundo, ele ocupa a segunda posição em termos de produção global, ficando atrás dos Estados Unidos. Nessa jornada, a indústria de árvores cultivadas, que se pauta em um modelo de bioeconomia em larga escala, atua em uma lógica integradora, sistêmica e circular, da árvore ao pós-uso do produto, gerando uma gama de benefícios climáticos.

Este setor inaugura uma fábrica a cada ano e meio, na contramão da precoce e acelerada desindustrialização nacional. Com isso, amplia consistentemente a oferta de empregos diretos e indiretos em diversas localidades no Brasil, a maioria delas com baixo dinamismo econômico antes da chegada das empresas desse segmento.

POSTOS DE TRABALHO

Em 2023, foram criados 33,4 mil novos postos de trabalho, somando um total de 2,69 milhões empregos diretos e indiretos gerados pelo setor. Já em 2024, ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores cultivadas, um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior.

O principal eixo de ampliação de áreas de cultivo foi no estado do Mato Grosso do Sul, em terras já antropizadas, transformadas em plantações florestais. Com isso, o setor recupera pastos de baixa produtividade com uma nova ocupação, que remove carbono da atmosfera e é manejada de forma sustentável, entregando benefícios para o ambiente e valor compartilhado para a sociedade.

MS EM SEGUNDO LUGAR

De acordo com o IBA (Instituto Brasileiro de Atuária) os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões sudeste e centro-oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso do Sul (15%) e São Paulo (13%). A indústria de árvores cultivadas brasileira tem um comércio internacional de US$ 12,7 bilhões e segue como a maior exportadora de celulose do mundo, ficando no patamar acima de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia, dando origem a uma crescente gama de produtos de fonte renovável, como livros, cadernos, roupas, celulose, papéis, embalagens, papel higiênico, fraldas, painéis de madeira, pisos laminados, entre muitos outros. Esses produtos estão presentes na rotina de todos os brasileiros e substituem, com muitas vantagens, aqueles feitos a partir de fontes fósseis.

IMPACTO POSITIVO

A sustentação e continuidade dos negócios no setor de árvores cultivadas são fortemente influenciadas pelas partes interessadas e comunidades impactadas por suas operações.

O setor trabalha em conjunto com a comunidade em prol de um impacto positivo e da geração de valor compartilhado, repercutindo em desenvolvimento para os cidadãos. Para isso, estabelece relacionamentos, dialoga para escutar demandas e percepções, mapeia oportunidades de melhoria; e investe em projetos de desenvolvimento socioeconômico.

Em 2023, 88% das empresas pesquisadas pela Ibá indicaram possuir projetos ou programas voltados para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. Os investimentos nesses projetos totalizaram aproximadamente R$ 39,5 milhões e impactaram diretamente 918 mil pessoas, englobando diversas áreas, como educação, ecoturismo, cultura, apicultura, qualidade de vida e bem-estar, saúde, preservação e recuperação ambiental, empreendedorismo, diversidade e inclusão, reciclagem e esportes.

Com informações: Perfil News | Imagem: divulgação.

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Procter & Gamble clarificará políticas de fornecimento de celulose

A Procter & Gamble pretende clarificar as suas políticas de sourcing de celulose no sentido de acabar com a utilização de recursos de paisagens florestais e florestas primárias, de acordo com uma declaração do Grupo Environment America, citado pelo Supply Chain Dive

A empresa utiliza celulose em produtos de papel, como papel higiénico Charmin e toalhitas de papel Bounty. Segundo a declaração, a marca obtém grande parte dessas matérias-primas da floresta boreal do Canadá.

De acordo com os dados publicados, a Procter & Gamble obteve 33% da sua celulose a partir do Canadá, em 2023. As regiões que fornecem a empresa são Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, Ontário e Quebec. Em 2023, 24% da celulose adquirida pela empresa veio dos EUA. A América Latina é responsável por 37% do fornecimento do material, e a Europa, 6%.

A atual política de commodities florestais da Procter & Gamble, atualizada em maio de 2023, exige que os seus fornecedores diretos não se comprometam com desmatamento ou perda de floresta natural. A empresa alega que apenas obtém produtos de “plantações e florestas de produção geridas de forma responsável”, e que para cada árvore usada, uma outra é regenerada.

Para garantir que os compromissos são respeitados, a marca monitoriza os seus fornecedores através de linhas orientadoras de conduta, avaliações, reuniões de sustentabilidade, entre outras medidas incluídas na política de commodities florestais.

Informações: Supply Chain Magazine.

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CMPC Celulose Riograndense se prepara para migrar para o mercado livre de gás

Empresa é a terceira indústria do Rio Grande do Sul a obter aval da Agergs para avançar com a migração

RIO – A CMPC Celulose Riograndense, de Guaíba (RS), se prepara para migrar para o mercado livre de gás natural. A companhia recebeu autorização da Agergs, em dezembro, para avançar nas negociações com a Sulgás para se tornar cliente livre. É a terceira empresa a ter o aval para migrar para o mercado livre no estado. A lista inclui ainda a Gerdau e Braskem.

Enquanto ainda não define o modelo do contrato entre usuários livres e a distribuidora estadual pelo uso da rede, a Agergs determinou que a minuta de contrato a ser firmado entre as partes seja previamente aprovada pelo regulador estadual e que seja observada a isonomia entre os usuários livres nas negociações das cláusulas contratuais. Além disso, deve constar no acordo a previsão de que o CUSD seja adequado no futuro, quando da publicação do modelo do contrato.

Mercado livre ganha tração

A migração de indústrias para o mercado livre de gás natural bateu recorde em 2024: ao menos 17 consumidores assinaram contratos diretamente com seus supridores no ano passado, triplicando o número de clientes livres no país em relação a 2023.

Veja a seguir a relação dos 24 clientes industriais com contratos no mercado livre:

  • Proquigel: entrou em 2021 no mercado livre e mantém um contrato de longo prazo com a Petrobras, embora as fábricas de fertilizantes do grupo estejam paralisadas neste momento;
  • Gerdau: estreou em 2021 e mantém contratos com a Petrobras para suprimento de diferentes unidades de produção;
  • Refinaria de Mataripe: entrou em 2021 e mantém contratos com Galp, Petrobras e Shell;
  • Refinaria de Manaus: estreou em 2022 e mantém contrato com Petrobras;
  • ArcelorMittal: entrou em 2023 e possui, hoje, contrato com a Petrobras;
  • Vale: estreou em 2023 e vem ampliando, desde então, sua presença no mercado livre; para 2025, fechou contratos com Eneva, Origem e Edge;
  • Samarco: entrou em 2023 e mantém contrato com a Vibra;
  • Alunorte: passou a consumir em 2024 gás da New Fortress Energy;
  • Biancogres: entrou no mercado livre em 2024 e mantém contrato com a Shell;
  • Delta Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • CSN: entrou em 2024, com diferentes supridores, e mantém contrato de longo prazo com Petrobras; 
  • Carmelo Fior: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge e, mais recentemente, fechou também com a MGás e Brava Energia para suprimento de outras empresas do grupo, como Pisoforte e Serra Azul;
  • Lef Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • Suzano: passou a comprar gás da Shell em 2024;
  • Cedasa: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge;
  • Incopisos: estreou este ano, com a Edge;
  • Ternium: entrou no mercado livre em 2024, ao assinar contrato com a Petrobras;
  • Cerâmica Alfagrês: assinou em 2024 seu primeiro contrato com a MGás;
  • Viva Pisos e Revestimentos: assinou em 2024 seu 1º contrato com a MGás;
  • M. Dias Branco: a dona da marca Piraquê assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Galp;
  • AGC Vidros do Brasil: assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Edge;
  • Cerâmica Capri: assinou recentemente o seu 1º contrato com a Eneva e vai migrar para o mercado livre em 2025;
  • Saint Gobain: assinou em 2024 um contrato com a Edge e vai migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2025;
  • Braskem: vai migrar sua primeira unidade para o mercado livre em 2025 e já tem molécula assegurada pela Voqen, seu braço de comercialização.

O levantamento toma como base os dados públicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizados até outubro; e com o banco de dados de apuração própria da agência eixos.

Informações: Eixos.

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