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FASB lança Relatório de Impacto em seu 4º evento “Conexão em Rede”

Com investimento de cerca de 3 milhões de euros em 45 projetos entre 2021 e 2024, o Programacompartilha resultados e planeja, junto com seus desenvolvedores de projetos, a formação de uma redede viveiros de mudas nativas

Como sabemos que o compartilhamento de histórias de impacto pode inspirar e aspirar oportunidades,
temos o prazer de compartilhar o relatório “FASB Crescendo a partir da Base”, apresentando o impacto
da primeira fase de três anos do Programa que resultou em realizações notáveis.

Nos dias 9 e 10 de dezembro, o FASB realizou a 4ª Reunião Conexão em Rede, na Escola Popular de
Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAEEB), do Assentamento Jaci Rocha, no município de
Prado/Bahia, para os desenvolvedores de projetos responsáveis pelos resultados registrados no
relatório. O encontro acontece duas vezes por ano e vem gerando bons frutos. Com foco no
fortalecimento das relações e nas possibilidades de parcerias entre os próprios projetos, o evento
promove discussões sobre possibilidades de agregar ainda mais desenvolvimento e renda para as
comunidades e instituições locais que são discutidas e planejadas no coletivo. O objetivo da quarta
edição foi analisar as possibilidades da estruturação de uma rede de viveiros de mudas nativas,
construídos através dos projetos do FASB e instituições parceiras, para suprir a demanda dos projetos e
abastecer o mercado.

Para todas as ações, os projetos contam com suporte financeiro e técnico liderado por uma equipe local
própria e especializada e uma abordagem colaborativa de baixo para cima para a restauração de
paisagens florestais; o FASB oferece um caminho diferente em direção às metas globais sobre o clima,
natureza e desenvolvimento social.

“Entendemos que nosso impacto seria maior se alcançássemos comunidades tradicionais locais. Ao
invés de gastar dinheiro com contratos e custos administrativos, estamos construindo parcerias com
instituições locais. Embora estejamos lá para apoiá-los, eles são responsáveis pelo gerenciamento doprojeto e das finanças. Isso é muito empoderador”, declara Márcio Braga, Coordenador do primeiro
ciclo do FASB.

Entre os resultados colhidos nesses três anos destaca-se que as comunidades locais estão se
apropriando dos projetos, promovendo mudanças sustentáveis a partir de capacitações que as
preparam para esse fim; a conservação da biodiversidade, em que ecossistemas críticos estão sendo
restaurados, protegendo trechos da Mata Atlântica e a mitigação do clima, impactada pelo plantio de
árvores e o uso sustentável do solo que contribuem diretamente para o sequestro de carbono e a
mitigação das mudanças climáticas.

Os participantes do evento realizaram trabalhos em grupo e receberam orientações técnicas em visita
de campo ao viveiro da EPAEEB, no final do evento, ganharam uma amostra do composto orgânico
“Bokashi Líquido”, produzido na escola, e sacos de sementes florestais de diversas espécies, coletadas
pela instituição parceira Primaflora.

Convidamos você para ler o relatório completo disponível no site
https://fasb.inovaland.earth/crescendo-a-partir-da-base-2/.

Sobre o FASB

O FASB é um programa de incubação e aceleração que segue um ciclo de projeto em várias etapas,
fornecendo assistência técnica desde a origem até sua implementação completa, apoiando a evolução
do projeto desde os estágios iniciais até sua conclusão. O trabalho é feito com base em uma abordagem
inovadora, posicionando as partes interessadas no centro do desenvolvimento dos projetos, obtendo
uma grande diversidade de instituições envolvidas. Estão previstos investimentos entre 20 e 40 milhões
de reais destinados a projetos para restauração da Mata Atlântica no norte do Espírito Santo e no sul da
Bahia. Pertence à iNovaland®, grupo de empresas especializadas em gerenciar e investir na restauração
sustentável de paisagens, incluindo iniciativas florestais, agroflorestais, agricultura inteligente em
relação ao clima e aceleradores de carbono na África e na América do Sul. A iNovaland® desenvolve,
entrega e acelera projetos de acordo com os princípios orientadores de integridade do ecossistema,
inclusão e crescimento verde.

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Fábrica de Papel de Três Barras da Smurfit Westrock comemora 50 anos de inovação sustentável

São Paulo, dezembro de 2024 – A fábrica de papel de Três Barras da Smurfit Westrock Brasil, que é a maior produtora de papel kraftliner da América Latina, está comemorando 50 anos na comunidade.

A fábrica, localizada no planalto norte de Santa Catarina, tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento socioeconômico da região e emprega atualmente mais de 600 pessoas. Mais de US$ 345 milhões foram investidos no local nos últimos cinco anos para fortalecer a capacidade de produção e o compromisso com a sustentabilidade da fábrica.

Alimentada por uma inovadora caldeira à base de biomassa, a fábrica tem uma taxa de autossuficiência energética significativa. Durante a sua rica história de 50 anos, a fábrica estabeleceu-se como parte integrante da comunidade local e demonstrou o seu profundo compromisso com o ESG.

Em 2022, a fábrica Smurfit Westrock Três Barras teve o orgulho de lançar o programa DesEnvolve, que fornece apoio e oportunidades para pessoas socialmente vulneráveis ​​através da educação profissional. O sucesso do DesEnvolve levou à expansão do programa em toda a empresa no Brasil. Esta é uma das várias iniciativas transformadoras que promovem a educação, a saúde e o bem-estar social que a Smurfit Westrock desenvolve na região.

O papel kraft de alta qualidade HyPerform® produzido na fábrica abastece uma ampla base de clientes no Brasil, Paraguai, Argentina, Chile, Equador e África do Sul.

 “A Smurfit Westrock celebra sua trajetória histórica e está comprometida em continuar sendo líder em inovação e sustentabilidade, ao mesmo tempo em que fortalece ainda mais nossa conexão com a comunidade”, disse Manuel Alcalá, CEO da Smurfit Westrock no Brasil. “Oferecemos aos nossos clientes as melhores soluções em embalagens de papel e papelão ondulado. Nosso desejo é que as pessoas da Fábrica de Três Barras e da região saibam que pertencem a uma história maior que se constrói com papel e com a participação e o talento de cada um deles.”

Ali Abdul Ayoub, Diretor Industrial de Papel Virgem da Smurfit Westrock Brasil, acrescentou: “Ao longo destas cinco décadas, enfrentamos desafios, alcançamos vitórias e construímos uma cultura de segurança, colaboração e excelência. “Olhamos para os próximos 50 anos com entusiasmo, certos de que as próximas gerações continuarão a escrever esta história de sucesso.”

Sobre a Smurfit Westrock

A Smurfit Westrock é líder global em embalagens sustentáveis, com presença em mais de 40 países e 100.000 funcionários. Possui mais de 500 operações de conversão e 63 fábricas de papel que oferecem soluções sob medida aos clientes, com qualidade e confiabilidade. No Brasil, conta com cerca de 5 mil funcionários e atua em seis estados brasileiros, com seis unidades de produção de papel, 10 fábricas de conversão e 54 mil hectares de florestas.

www.smurfitwestrock.com

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Aviões agrícolas no combate aos incêndios

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos focos de incêndio em 2024

A aviação agrícola brasileira desempenhou um papel crucial no combate aos incêndios em 2024, com o lançamento de 40,1 milhões de litros de água entre junho e outubro. As operações, realizadas em 11 estados, envolveram 118 aeronaves de 22 empresas e contabilizaram 10,7 mil horas de voo, segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Durante a temporada, mais de 16,6 mil manobras de lançamento de água ou retardantes foram executadas para proteger biomas e lavouras, em apoio às brigadas terrestres.  

A força-tarefa contou com 171 pilotos e 140 profissionais em bases operacionais, responsáveis pelo abastecimento e suporte das aeronaves. O esforço aéreo foi coordenado em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos ambientais e Defesa Civil dos estados.  

Os números de 2024 superam em muito os de 2021, último ano com dados divulgados pelo Sindag. Naquela época, haviam sido lançados 19,5 milhões de litros em 10,9 mil manobras, totalizando 4 mil horas de voo. O aumento reflete tanto a intensificação dos incêndios quanto a maior mobilização de recursos para combate aéreo. As operações demonstram a importância da aviação agrícola na preservação ambiental e no enfrentamento de emergências climáticas, evidenciando o papel estratégico do setor na proteção do território brasileiro.

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos focos de incêndio em 2024, segundo dados do Inpe. Até 12 de dezembro, o ano registrou 8.674 focos, muito acima dos números de 2021 (5.469) e dos anos intermediários, 2022 e 2023, que somaram 1.599 e 1.666 focos, respectivamente. Apenas em agosto e setembro de 2024, foram registrados 3.612 e 2.522 focos, os maiores índices mensais desde o início da série histórica em 1998.

Informações: AgroLink.

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Manejo Florestal Sustentável: entenda o que é e como produtor pode gerar receita com reserva legal

Atividade tem avançado, mas ainda causa receio em produtores rurais

O Código Florestal brasileiro regula as áreas que podem ou não serem utilizadas para a atividade agropecuária. Isso varia conforme o bioma. A Amazônia é onde as restrições são maiores e o dever do produtor rural é de preservar 80% da propriedade. Um dos questionamentos que produtores dessa região buscam solucionar é como aproveitar essa área de reserva legal. Uma das formas é por meio do Manejo Florestal Sustentável. 

Felipe Antonioli é filho de um produtor rural de Santa Carmem (MT). A terra do pai tem 7 mil hectares, dos quais menos de 20% estão arredados para soja. No restante, a família faz o manejo florestal. Tanto o pai como o filho também têm uma madeireira e fazem a exploração no terreno. “É a única alternativa de garantia da floresta em pé e podendo gerar também benefício econômico e social para ela”, afirma Antonioli. 

O que é o Manejo Florestal Sustentável?

Basicamente, consiste em extrair madeiras comerciais de uma área de vegetação nativa mas com o mínimo impacto ambiental. Trata-se de uma operação “cirúrgica” na floresta. Instituída em 2006, essa prática é legalizada e regulamentada pelo Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos ambientais estaduais.  

“O manejo sustentável tem uma metodologia de aproveitamento daqueles indivíduos [árvores] que estão maduros. Então você faz um inventário da floresta e identifica os indivíduos maduros que já passaram na verdade do processo de sequestrar carbono, eles estão emitindo carbono”, resume a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti. O estado é um dos principais na exploração de madeira e tem cinco milhões de hectares de áreas com manejo ativo ou já executado, todas em propriedades rurais. 

O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Almeida, ainda faz uma analogia para explicar o sistema. “É o ciclo natural da vida. A árvore é exatamente como os humanos. Nós nascemos, crescemos, na fase adulta, reproduzimos ou não, envelhecemos e morremos. As árvores são da mesma forma. O manejo identifica exatamente estas árvores que já cumpriram o ciclo de vida, já envelheceram e estão morrendo. Em vez da gente deixar ela envelhecer lá na floresta, nós vamos fazer um corte e uma colheita planejada”.

Foto: Arquivo Cipem

Como é feito o manejo?

O primeiro passo é entender se a área da reserva legal tem viabilidade econômica. Isso porque nem todas as espécies de árvores que existem ali tem valor comercial. Plantas como ipê, cumaru, castanheira e tatajuba são exemplos. O passo seguinte é a elaboração do Plano de Manejo Florestal. Nessa etapa é feito o mapeamento da área, a identificação das áreas de preservação permanente (APP), impacto na hidrologia do local, entre outras análises. 

Outro fator importante dentro do plano é o chamado inventário florestal. Esse documento identifica árvore por árvore dentro da área. Além disso, é por meio dele e de outros dados coletados no Plano que é possível direcionar se uma planta está ou não dentro dos padrões para a colheita ou se ela serve de abrigo para animais, por exemplo. 

Com tudo aprovado pelos órgãos ambientais, começa a etapa de construção da infraestrutura. Estradas, alojamentos, pátios de madeira e linhas de arraste são construídos dentro da área manejada. Toda essa parte não pode ultrapassar 2% da área total. Além disso, a área é dividida em talhões, normalmente 30 ou 25. Isso porque cada ciclo de corte tem de 25 a 30 anos. Isto quer dizer que um talhão é explorado por ano e só pode voltar nele em 25 ou 30 anos.

Como esclarece o engenheiro florestal e analista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amazônia Oriental, Fabrício Nascimento, a floresta já passa por um processo chamado de sucessão florestal. Cerca de 2% das árvores mais frondosas morrem naturalmente. Com a queda, são abertas clareiras na floresta o que possibilita que plantas mais jovens possam receber mais sol, favorecendo o desenvolvimento delas. 

“Nas florestas tropicais, você não vai ver indivíduos todos da mesma altura você vê isso em florestas temperadas. Nas nossas florestas aqui você vai ver desde as mudinhas pequenininhas até árvores frondosas. As clareiras fazem parte inclusive do processo natural de formação, manutenção e perpetuação das nossas florestas. Se você não mexer na floresta, ela vai ter uma taxa anual de 1% a 2% de árvores que vão morrer e abrir clareiras e ela faz isso justamente para ter essa renovação de ciclo, para dar oportunidade de luz, de desenvolvimento para aquelas que são menores. É a sabedoria da floresta”, exemplifica Nascimento. 

Parcerias com madeireiras

O presidente do FNBF explica que de forma geral são pelo menos três tipos de parcerias que os produtores rurais podem fazer para viabilizar o manejo nas propriedades, especialmente as que estão no bioma Amazônico. 

Direito da exploração: uma vez identificada a viabilidade econômica da área, o produtor faz uma espécie de concessão para uma madeireira, por exemplo. O Plano de Manejo sai no nome da agroindústria, assim como as responsabilidades também passam para ela. No entanto, o valor que o produtor recebe já é precificado antes, recebendo uma espécie de “aluguel”.

Parceria florestal: nesse caso funciona como uma sociedade. O produtor fornece a área e a agroindústria o custeio e execução do projeto. Os lucros são divididos de acordo com os percentuais determinados entre as partes.

Exploração própria: o produtor também pode optar por fazer toda a parte do Plano de Manejo e da colheita. Nesse caso, ele já entrega a madeira carregada na propriedade. A venda é por metragem cúbica e varia de acordo com o mercado e com a espécie. 

Manejo florestal pode garantir receita, mas é preciso ficar atento aos custos

Felipe Antoniolli comenta que na fazenda do pai atualmente 80% da receita da propriedade vem do Manejo Florestal Sustentável. “Por hectare, gira em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil no manejo”. Com o arrendamento da soja, o lucro é menor, cerca de dez sacas por hectare por safra plantada, aproximadamente R$ 1 mil, variando conforme o preço da oleaginosa. Mas ele lembra: “A gente só volta nesse hectare manejado depois de 25 anos”.

No caso da família de Antoniolli, a madeira é transportada e processada pela própria serraria da família, basicamente, um modelo de exploração própria. Ele também alerta que é importante estar atento aos custos da implementação do projeto. “Depende do engenheiro florestal, mas em média é de R$ 400 por hectare”, calcula. 

Além de já conseguir monetizar a reserva florestal, outro benefício destacado pelos especialistas é um monitoramento maior das propriedades, o que evita invasões. Outro ponto são as queimadas. As estradas funcionam com aceros, evitando que essas áreas de reserva peguem fogo ou minimizando o alastre do incêndio. 

“Porque a reserva dele está intocada, está numa porção que ele, às vezes, não tem acesso, e aí ele descobre [a invasão]. Eu já atendi vários produtores rurais que descobriram que estavam sofrendo invasão nas suas propriedades. […] A exploração em forma de manejo permite que ele [produtor] faça um controle melhor, além de gerar renda”, ressalta a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso.

Informações: Agro Estadão.

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Inocência: alojamento da Arauco para 14 mil pessoas ficará longe da cidade e da fábrica

Ao contrário do que foi anunciado em maio, quando da concessão da licença de instalação, os milhares de trabalhadores que vão atuar na construção da megafábrica de celulose da Arauco não serão mais alojados nas imediações do canteiro de obras, mas a 40 quilômetros de distância. 

Porém, também não ficarão na cidade mais próxima, que é Inocência. Segundo o comando da multinacional Arauco, um alojamento será construído a cerca de 10 quilômetros da cidade. Ou seja, serão instalados longe da cidade e mais longe ainda da fábrica, no “meio do nada”. 

A fábrica, que demandará investimentos da ordem 4,6 bilhões de dólares, ou mais 25 bilhões de reais, começa a ser instalada a partir de maio do próximo ano às margens da MS-377 e próximo ao Rio Sucuriú, a 50 quilômetros da área urbana de Inocência, na região leste de Mato Grosso do Sul. Para viabilizar o projeto, 400 mil hectares de terras estão sendo plantados com eucaliptos.

Desde junho está sendo feita a terraplanagem no local onde será instalada a indústria, que terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano e será a maior do mundo depois que estiver em pleno funcionamento. A previsão é de que entre em operação no segundo semestre de 2027. 

Até lá, porém, milhares de trabalhadores temporários passarão pelo canteiro de obras. No pico, conforme o  diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão, serão até 14 mil trabalhadores ao mesmo tempo na região. Depois que estiver concluída, a fábrica deve empregar em torno de três mil pessoas. 

Desde o início dos estudos para implantação do projeto já ficou definido que os operários não ficariam alojados na área urbana de Inocência, segundo informou em maio o prefeito Antônio Ângelo Garcia dos Santos, mais conhecido como Toninho da Cofap. À época, porém, ele informou que este alojamento seria próximo ao canteiro de obras. 

Na última quarta-feira (11), porém,  Theófilo Militão informou que os alojamentos serão instalados a 40 quilômetros do canteiro de obras. Nestes alojamentos, afirmou ele, serão instaladas áreas de lazer e até posto de saúde para atender a eventuais necessidades dos operários. 

Em maio, quando da entrega da licença de instalação, tanto o governador Eduardo Riedel, quanto o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiris, e o prefeito de Inocência foram  unânimes em afirmar que durante o período de construção a cidade vai enfrentar uma série de contratempos nas áreas de saúde, educação, segurança pública, lazer e até habitação. Porém, deixaram claro, não tem como “fazer omelete sem quebrar os ovos”. 

DE OLHO EM RIBAS

E para tentar reduzir estes transtornos, a Arauco se baseou no caso de Ribas do Rio Pardo e justamente por isso optou em abrigar os trabalhadores fora da cidade. Mas, o prefeito foi cuidadoso com o uso das palavras para evitar a terceirização das responsabilidades para os trabalhadores e isentar o poder público e a própria multinacional destes encargos.

“Os trabalhadores não vão trazer problemas para a cidade. Eles vão ter lá suas demandas. Nós vamos fazer um trabalho conjunto com a Arauco para que não venham a ter qualquer tipo de problema. Mas esse pessoal ficando na fábrica, é muito melhor para cidade”, afirmou Toninho da Cofap no dia 10 de maio após evento na Governadoria, em Campo Grande. 

Porém, se a cidade de Inocência quer distância dos trabalhadores temporários, faz questão de abrigar os funcionários fixos da futura fábrica. O município criou até mecanismos legais para obrigar os cerca de três mil funcionários da Arauco a morarem na área urbana do município. Uma lei municipal proíbe construção de moradias próximo da fábrica. 

E para tentar reduzir a especulação imobiliária que normalmente acompanha projetos desta magnitude, a Arauco promete construir em torno de 700 casas para abrigar boa parcela de seus futuros funcionários. Terreno para isso já foi cedido pelo poder público. A Suzano construiu 954 casas em Ribas do Rio Pardo.

Sendo assim, os funcionários da futura indústria terão de percorrer em torno de cem quilômetros diariamente para ir e voltar do trabalho. Segundo o prefeito Toninho da Cofap, Inocência criou esta norma temendo ser “engolida” por uma nova cidade que poderia surgir no entorno da fábrica. 

VANTAGENS E DESVANTAGENS

O presidente da FETRICOM-MS (Federação dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Mato Grosso do Sul), José Abelha Neto, que nesta semana esteve em Inocência, vê duas possíveis explicações para a instalação dos alojamentos longe da cidade e ainda mais longe da fábrica. 

Primeiro, acredita ele, a distância de 10 quilômetros da área urbana ainda permite que estes operários tenham um certo acesso às necessidades que precisam ser atendidas na cidade. “Inocência criou uma lei proibindo os alojamentos na cidade, mas nesta distância eles não chegam a ficar totalmente isolados”, opina. 

Em segundo lugar, ele acredita que a Arauco também não queira os alojamentos muito próximo do canteiro de obras por causa do risco de greves, piquetes e até motins. “Serão milhares de pessoas no mesmo lugar ao mesmo tempo e sempre existem aqueles que conseguem mobilizar a massa. Deixando eles mais afastados, não conseguem tomar o canteiro de obras em caso de alguma insatisfação mais generalizada”, opina o sindicalista. 

Em meados do ano passado, segundo ele, em torno de 4 mil trabalhadores paralisaram os trabalhos durante cerca de uma semana na fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Apesar disso, parte dos trabalhos foi mantida normalmente, lembra Abelha. 

E, para melhorar as acomodações dos operários, afirma Abelha, a própria Arauco se comprometeu a construir os alojamentos e toda a estrutura necessária no entorno. Normalmente, explica ele, estas estruturas são instaladas por empresas terceirizadas e arrendadas para as empresas que contratam os trabalhadores. Por conta disso, explica ele, em muitos casos estes abrigos acabam sendo inadequados. 

VALE DA CELULOSE

Em Mato Grosso do Sul já estão em funcionamento outras três grandes fábricas de Celulose, sendo duas em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo. A primeira, da Suzano, funciona desde 2009. A segunda, controlada pelo grupo J&F, entrou em operação em 2012. A terceira funciona desde julho de 2024, em Ribas do Rio Pardo. 

E, além da unidade de Inocência, existe previsão para construção de uma quinta fábrica em Água Clara, num projeto da Bracell  que prevê investimentos da ordem de R$ 25 bilhões.

Informações: In Foco MS.

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China avança em maior projeto de reflorestamento do mundo

O governo da China anunciou que o deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas

China anunciou um avanço importante nos planos do país de impedir o avanço da desertificação. Segundo Pequim, o deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas.

A ideia dos chineses é criar uma verdadeira Grande Muralha Verde, que se estenderá também pelo deserto de Gobi. A vegetação servirá para interromper o fluxo de ventos e tempestades de areia do deserto, que causam danos substanciais à agricultura do país.

Grande Muralha Verde será formada por 100 bilhões de árvores

  • O projeto envolveu o plantio em larga escala de salgueiros vermelhos, sacsaoul e outras espécies de árvores em uma faixa ao longo da orla sul do deserto de Taklimakan, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.
  • Os esforços fazem parte do chamado Programa Florestal do Cinturão de Abrigo dos Três Norte da China, uma iniciativa massiva para conter a expansão da desertificação por meio do reflorestamento.
  • Os trabalhos foram iniciados em 1978 e a previsão é que só sejam concluídos em 2050.
  • De acordo com Pequim, quando finalizada a Grande Muralha Verde terá cerca de 100 bilhões de árvores e será o maior projeto de engenharia ecológica do mundo.
  • O problema é que muitos especialistas criticam a medida, afirmando que o plantio de árvores que não são nativas da região pode trazer problemas no futuro.
  • Eles ainda destacam que os cinturões verdes podem ser ineficazes na redução da ocorrência de tempestades de areia.
Deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas (Imagem: zhuxiaophotography/Shutterstock)

Desertificação é um “perigo existencial global”

Os argumentos apresentados por alguns cientistas não foram suficientes para mudar os planos do governo chinês. O projeto é visto pelas autoridades do país como uma forma de conter o processo de desertificação, que afeta mais de 27% das terras chinesas, prejudicando cerca de 400 milhões de pessoas.

A desertificação é a transformação de terras férteis em deserto árido, causada por uma combinação de fatores naturais e atividades humanas, como agricultura insustentável e desmatamento. Nas últimas décadas, o problema foi acentuado pelos efeitos das mudanças climáticas.

ONU alertou para o aumento da desertificação do planeta (Imagem: su prasert/Shutterstock)

A China está entre as regiões mais afetadas. Um relatório recente da ONU apontou que a desertificação é um “perigo existencial global” e que 77,6% das terras do nosso planeta estavam mais secas em 2020 do que há trinta anos. Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

Informações: Olhar Digital.

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Arauco reforça compliance para evitar calotes de terceirizadas em sua megafábrica

O objetivo é impedir que calotes milionários, como os aplicados por terceirizadas da Suzano, repitam-se em Inocência

Arauco, que constrói em Inocência a maior linha única de produção de celulose do planeta, intensificou o trabalho de compliance no Projeto Sucuriú, para que os calotes verificados em obras semelhantes, como na recém-inaugurada megafábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, não se repitam.

“Falando sobre o que a Arauco tem feito, nós temos um compliance muito forte, muito rígido. Temos toda a cadeia documental dos nossos parceiros, buscamos todas as garantias possíveis para termos esses acordos firmados”, disse ao Correio do Estado o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, Teófilo Militão.

Em Inocência, cidade distante 330 quilômetros de Campo Grande, a Arauco vai investir US$ 4,6 bilhões (R$ 27,8 bilhões, na cotação de sexta-feira) para levantar, nas margens do Rio Sucuriú, a 50 km da zona urbana da cidade de 7 mil habitantes, a maior planta processadora de celulose em linha única do mundo, com capacidade para processar 3,5 milhões de toneladas por ano do composto feito a partir de florestas plantadas.

Para levantar tal empreendimento nos próximos três anos, a empresa deverá empregar 18 mil pessoas durante todo o processo (mais que o dobro da população da cidade), com um pico de 12 mil trabalhadores no auge da obra.

Um projeto dessa magnitude envolve dezenas de empresas terceirizadas e quarteirizadas, além de grandes fornecedores nacionais e pequenos fornecedores locais. E é para fazer com que esta cadeia não tenha atritos que Militão diz que o setor de compliance da empresa está trabalhando com afinco.

O calote em Ribas

A ideia é que os calotes aplicados por empresas terceirizadas, como ocorreu com as parceiras da Suzano em Ribas do Rio Pardo, não se repitam. Em março deste ano, meses antes de a maior fábrica de celulose do mundo entrar em operação (que será superada pela unidade da Arauco), começaram a aparecer os primeiros calotes.

Quem puxou a fila foi a VBX Transportes Ltda., empresa mineira parceira da Suzano e de outras fábricas pelo Brasil em outros empreendimentos, mas que, desde novembro de 2023, desapareceu da cidade de Ribas do Rio Pardo sem pagar seus parceiros e trabalhadores.

O custo da mão de obra, na época, foi assumido pela Suzano. A medida evitou sanções mais severas por parte da Justiça do Trabalho, uma vez que a finalidade de todo o trabalho da cadeia de serviços foi para atender a Suzano.

Ficaram para trás os fornecedores privados. Eles vão de pequenos hotéis e postos de combustíveis de Ribas do Rio Pardo até mesmo ao gigante do comércio de combustíveis Ipiranga Produtos de Petróleo S.A.

Tamanho do calote

Somados, os valores das causas dos 14 processos contabilizados na Justiça de MS contra a VBX, segundo apurado pelo Correio do Estado, já se aproxima de R$ 2,5 milhões. Muitos deles têm como devedor solidário a Suzano S.A.

Também há outra empresa acusada na Justiça de aplicar calote em quarteirizadas: a Enesa S.A., que é apontada pela GD Fabricação e Montagem de Equipamentos Industriais Ltda. como devedora de R$ 7 milhões em danos materiais, lucros cessantes em contrato e mais indenização por dano moral.

A Enesa alega não ter dado calote e, inclusive, tenta trabalhar no canteiro de obras da Arauco, desde que passe pelo compliance.

Ribas do Rio Pardo

Lista das empresas que sofreram calote de terceirizada da Suzano

  • Agro Máquinas e Terraplanagem: R$ 317 mil
  • PH Agropastoril: R$ 286,5 mil
  • M2 Tratores: R$ 9,8 mil
  • Vieira Construção: R$ 44,8 mil
  • TTZ Martins: R$ 109,9 mil
  • CRG Hotel: R$ 490 mil
  • Locatruck: R$ 132,2 mil
  • LOB Terraplanagem: R$ 120,1 mil
  • Pousada LME Ltda.: R$ 357,6 mil
  • Empresa locadora de máquinas (processo tramita em MG): R$ 1,5 milhão
  • Sérgio Claudemir Papa: R$ 452,4 mil
  • Ipiranga S.A.: R$ 134,7 mil
  • Servtech: R$ 9,8 mil

Informações: Correio do Estado.

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Exclusiva – ArborGen Brasil bate recorde mensal em vendas em novembro com 15 milhões de mudas de Eucalipto e Pinus expedidas

Os resultados celebram não somente a quantidade, mas a excelência dos materiais genéticos produzidos pela empresa

Reafirmando seu potencial e liderança em genética avançada e produção de mudas para a indústria de base florestal, a ArborGen Brasil www.arborgen.com.br alcançou, em novembro, o marco de 15 milhões de mudas expedidas – o maior volume em vendas mensais de sua história no país. Atendendo aos principais players do setor, a ArborGen está presente no país há 20 anos semeando inovação genética, e há 10 anos atua na comercialização de mudas de pinus e eucalipto com base em ciência de ponta. Somadas as capacidades internas e de parceiros, a empresa tem uma oferta anual de cerca de 150 milhões de mudas.

A sinergia do time ArborGen é apontada como um de seus grandes diferenciais. Segundo a diretoria, essa união é a força motriz por trás dos resultados expressivos. São mais de 700 colaboradores no Brasil que, com preparo técnico e engajamento, contribuem para perpetuar novas conquistas e consolidar a liderança da empresa no setor.

Adriano Almeida, diretor da ArborGen Brasil, enfatiza que o recorde é reflexo de um trabalho contínuo de evolução: “Melhoria de processos, estratégia, qualidade das mudas, parcerias alinhadas aos nossos valores e proximidade com os clientes. Tudo isso é impulsionado por um time que ama o que faz e se dedica integralmente para tornar nossos objetivos realidade. Mais do que números, valorizamos as pessoas. O bem-estar de cada colaborador é o que sustenta nossa história e constrói nosso futuro”.

Sobre as perspectivas para o setor, Adriano acrescenta: “O mercado de florestas plantadas no Brasil é promissor. Não há no mundo outra região com tantos investimentos nessa área como aqui. A demanda por mudas supera 1 bilhão de unidades anuais, e novos projetos em indústrias de base florestal devem ampliar ainda mais essa necessidade. Isso exige materiais genéticos de alta qualidade, adaptados a condições cada vez mais desafiadoras, como déficit hídrico e altas temperaturas”.

Adriano Almeida.

A ArborGen investe continuamente em pesquisa, com equipes dedicadas no Brasil e nos Estados Unidos. Seus programas de melhoramento genético acumulam décadas de avanços, oferecendo materiais superiores para aplicações variadas, como celulose, carvão, energia e produtos sólidos.

Além disso, a empresa mantém parcerias estratégicas com líderes do mercado, licenciando materiais genéticos de alta performance que combinam crescimento acelerado, qualidade da madeira e resistência a condições adversas.

Lais Madaschi, Gerente de Operações de Eucalipto, destaca o papel do engajamento do time: “O principal ativo de qualquer empresa é o seu time. Colaboradores valorizados são a base do sucesso, e isso reflete diretamente na satisfação dos clientes e no crescimento sustentável. Alcançarmos 15 milhões de mudas expedidas – sendo 12 milhões de Eucalipto – só foi possível graças a um time alinhado e comprometido com os mesmos objetivos.”

Sobre sua trajetória na ArborGen, Lais comenta: “Completo 10 anos na empresa em 2024, e cada ano simboliza uma nova semente germinando, com crescimento e aprendizado constantes. É gratificante ver o trabalho desenvolvido e contribuir para resultados tão expressivos.”

Lais Madaschi.

Carlos de França, Gerente de Operações de Pinus, também celebra o recorde alcançado: “Entregamos 3 milhões de mudas de Pinus na região Sul, somando forças ao volume de Eucalipto. Isso só foi possível graças a um time resiliente e dedicado, que enfrenta desafios com competência e tranquilidade. Nosso compromisso com a qualidade do produto e o atendimento próximo ao cliente reforça a confiança no plantio de nossas mudas.”

Carlos também destaca o impacto do trabalho realizado: “Nosso objetivo é produzir árvores de desempenho superior, beneficiando proprietários de terras, futuras gerações e o meio ambiente. Cada colaborador da ArborGen tem a sensação de que está contribuindo para transformar o mercado.”

Carlos de França.

A ArborGen conta com nove viveiros próprios espalhados pelo país, localizados em: Erval Grande – RS (Pinus e Eucalipto), Canoinhas – SC (Pinus), Luiz Antônio – SP (Eucalipto), Inimutaba – MG (Eucalipto), Martinho Campos – MG (Eucalipto), Ribas do Rio Pardo – MS (Eucalipto), Rondonópolis – MT (Eucalipto) e Teresina – PI (Eucalipto).

Com DNA de inovação, a ArborGen Brasil já planeja novos lançamentos em 2025, incluindo materiais genéticos em fase final de estudos e a ampliação de produtos validados anteriormente, que serão disponibilizados em escala comercial.

Sobre a ArborGen

A ArborGen é líder global em genética avançada de mudas para a indústria florestal comercial. Utilizando tecnologia de ponta, desenvolve produtos que aumentam significativamente a produtividade por hectare, garantindo árvores de alta qualidade em menos tempo. Para mais informações, visite www.arborgen.com.br.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Bracell planta 8 mil árvores nativas e cria corredor ecológico para fortalecer biodiversidade

Ação conecta fragmentos de vegetação nativa no interior paulista e reforça compromisso da empresa com a sustentabilidade

São Paulo, 16 de dezembro de 2024 – A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, deu mais um passo em prol do meio ambiente ao plantar 8 mil árvores nativas em uma área de 4,5 hectares próxima a Bauru, no interior de São Paulo. A iniciativa criou um corredor ecológico, conectando fragmentos de vegetação nativa e promovendo o fluxo de espécies, um fator essencial para o equilíbrio ecológico e a conservação da biodiversidade.

O projeto, realizado em parceria com o Jardim Botânico de Bauru, integra áreas de vegetação nativa com florestas plantadas de forma sustentável, reafirmando o compromisso da companhia com práticas regenerativas e a proteção de serviços ambientais. “A implantação de corredores ecológicos é essencial para a conservação da biodiversidade, pois possibilita a dispersão de espécies e a recuperação de ecossistemas. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com o manejo florestal sustentável, conectando áreas produtivas e vegetação nativa”, afirma Gilberto Moraes, Gerente Sênior de Planejamento e Controle Florestal da Bracell.

Essa ação está diretamente conectada às metas do Bracell 2030, o plano de sustentabilidade da empresa que inclui um conjunto de metas e ações voltadas para a regeneração da natureza, a promoção da biodiversidade e a neutralização de carbono. Entre as iniciativas da agenda, destaca-se o Compromisso Um-Para-Um, em que a Bracell se compromete a conservar 1 hectare de vegetação nativa para cada hectare plantado de eucalipto. Essa abordagem inovadora equilibra a produção sustentável com a preservação ambiental, consolidando a liderança da empresa em práticas florestais responsáveis.

Para alcançar esses objetivos de forma mais ampla e impactante, a companhia também aposta em parcerias estratégicas que impulsionam a preservação da biodiversidade. Com o Jardim Botânico, por exemplo, já foram realizados treinamentos para combate a incêndios, doação de equipamentos de monitoramento da fauna e cursos especializados para coleta de sementes. Essas ações reforçam a visão da companhia de unir forças com comunidades e instituições locais para promover impactos positivos na sociedade e no meio ambiente.

“Parcerias entre instituições públicas e privadas são fundamentais para ampliar o impacto de ações ambientais. Projetos como este demonstram o potencial de colaboração para promover benefícios ambientais de longo prazo”, afirma Gislaine Magrini, Secretária de Meio Ambiente de Bauru.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Projeto de Iniciação à Robótica da Bracell irá premiar estudantes de escolas públicas na Bahia

A premiação será realizada na próxima quarta-feira, 18, em Alagoinhas

Estudantes de sete escolas públicas dos territórios do Recôncavo e do Litoral Norte e Agreste Baiano participarão, na próxima quarta-feira, 18, da grande final do concurso do projeto de Iniciação à Robótica da Bracell. A iniciativa busca estimular o desenvolvimento de práticas de robótica educacional alinhadas aos conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental aplicados ao cotidiano. O evento de premiação, que elegerá o melhor projeto elaborado pelos alunos, ocorrerá no Centro de Vivência da Bracell, na rua Dr. José Tiago Correia, s/n, Alagoinhas Velha, em Alagoinhas.

Dentre os projetos concebidos pelos estudantes, ao longo de quatro meses de aprendizado, estão o “Sistema de irrigação automatizado”, feito por alunos do 7⁰ ano do Escola Municipal Professora Maria Alves Pimenta Batista, em Entre Rios; o “Sistema de alerta de incêndio”, desenvolvido pelos estudantes do 5º ano do Escola Municipal Rômulo Galvão, em Catu; e o “Sistema de reutilização de água de chuva”, elaborado por alunos do 3⁰ e 4⁰ anos do Escola Municipal Ananias de Moura Requião, em Santo Amaro (confira todos os concorrentes abaixo).

“A cerimônia de premiação será um momento para celebrar as conquistas e o empenho desses estudantes, bem como de todo o corpo docente, no desenvolvimento de projetos sustentáveis. Com o uso do conhecimento de robótica, eles elaboraram soluções práticas para o dia a dia. Além disso, o evento será uma oportunidade de valorizar ainda mais o compartilhamento de conhecimento e o papel da educação na formação de uma nova geração conectada à tecnologia”, afirma Cíntia Liberato de Mattos, gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Bracell para o Nordeste.

Ela acrescenta que o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto de Iniciação à Robótica – parte do Ecomunidade, iniciativa do Bracell Social que capacita moradores das comunidades da região de atuação da empresa para atuarem como ecoagentes – tem como objetivo orientar, monitorar e prover suporte para a aplicação de práticas de robótica educacional por meio de ferramentas tecnológicas. O projeto desenvolve nos estudantes a capacidade de elaborar conceitos e propor soluções para desafios cotidianos em ambientes escolares e na comunidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos.

Na edição de 2024, o projeto Iniciação à Robótica – que existe desde 2021 e já beneficiou 162 estudantes – foi realizado em parceria com a Código Kid Alagoinhas – Escola de Robótica e Programação. Durante a formação, foram oferecidas oficinas práticas para a produção de projetos e a criação de dispositivos e sistemas robóticos com abordagens voltadas para questões socioambientais e de sustentabilidade.

>> ESCOLAS E PROJETOS FINALISTAS:

Escola Municipal Alaíde Santana Santos

·         Município: Alagoinhas (Comunidade Tombador)

·         Projeto: Estufa Automatizada com Arduino

·         Grupo escolar: alunos do 4º ano

Escola Municipal Professora Maria Alves Pimenta Batista

·         Município: Entre Rios

·         Projeto: Sistema de irrigação automatizado

·         Grupo escolar: alunos do 7⁰ ano

Escola Municipal Rômulo Galvão

·         Município: Catu

·         Projeto: Sistema de alerta de incêndio

·         Grupo escolar: alunos do 5⁰ ano

Escola Municipal Professora Carminha

·         Município: Santo Amaro

·         Projeto: Monitoramento da qualidade da água

·         Grupo escolar: alunos do 4⁰ ano

Escola Municipal Josiane Santos da Conceição

·         Município: São Sebastião do Passé

·         Projeto: Energia renovável com painéis solares

·         Grupo escolar: alunos do 6⁰ ano

Escola Municipal Ananias de Moura Requião

·         Município: Santo Amaro

·         Projeto: Sistema de reutilização de água de chuva

·         Grupo escolar: alunos do 3⁰ e 4⁰ anos

Escola Municipal Angelina Garcia Avenas

·         Município: Itanagra

·         Projeto: Automação de lâmpadas e dispositivos domésticos

·         Grupo escolar: alunos do 7⁰ ano

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é o braço de investimento social da Bracell, guiado por três pilares fundamentais: educação, empoderamento e bem-estar. A iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde a multinacional atua. Por meio de 23 iniciativas distribuídas nas três vertentes, a Bracell fortalece práticas educacionais e ambientais, conta com ações de capacitação, empreendedorismo e geração de renda, além de iniciativas de promoção à saúde, cidadania e cultura.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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