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Evento na UFV vai promover o plantio de cerca de 2 mil mudas neste sábado

No próximo sábado (16), o programa UFV+Sustentável, em conjunto com o Departamento de Engenharia Florestal (DEF), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Conservador da Mata Atlântica e Grupo de Estudos em Economia Ambiental e Manejo Florestal (GEEA), realizará, no campus Viçosa, o Dia de Plantio de Mudas, das 7h às 13h.

O evento visa esclarecer sobre diferentes técnicas de reflorestamento e realizar o plantio de cerca de 2 mil mudas em áreas de Preservação Permanente (APP), ao redor de nascentes e cursos d’água. O plantio das mudas, que está ligado à compensação ambiental de diversos licenciamentos da UFV, ocorrerá na Unidade Demonstrativa de Recomposição da Vegetação Nativa em Áreas Protegidas da Universidade, próxima à Uepe- Frigorífico Escola. Todos os participantes terão à disposição um ônibus, que sairá de frente do Restaurante Universitário I.

Toda a comunidade universitária poderá participar das atividades. Haverá emissão de certificados e, para isso, é necessário preencher o formulário de inscrição.

A UFV ressalta que, no dia da atividade, é importante que os participantes usem calçados fechados, calças, blusas de manga comprida, bonés/chapéus e protetor solar, além de levar sua garrafinha de água.

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Programa da Jungheinrich Brasil planta mais de 10 mil árvores e poupa outras 420 mil na Mata Atlântica

Iniciativa planta 30 mudas nativas a cada empilhadeira à combustão convertida em elétrica no mercado nacional

A Jungheinrich Brasil, uma das líderes em intralogística no mundo, acabou de alcançar a marca de mais de 10 mil árvores plantadas na Mata Atlântica. A iniciativa faz parte do programa “O meio ambiente ganha em dobro”, lançado em 2021, e consiste no plantio de 30 mudas nativas para cada empilhadeira à combustão convertida em elétrica no mercado nacional — a campanha já poupou mais de 420 mil árvores.

Anualmente, são emitidas mais de 35 bilhões de toneladas de CO2 em todo o mundo, dos quais 4% são causados pela intralogística. Embora seja um percentual baixo e com efeitos indiretos, esse impacto acompanha setores-chave que contabilizam altas emissões, como é o caso do transporte, que responde por cerca de 20% das emissões globais. Por isso, a iniciativa da marca alemã tem o intuito de colaborar para a redução do CO2, a partir do reflorestamento da Mata Atlântica e conta com a parceria da Associação Ambientalista Copaíba — o plantio acontece na região do Socorro, em São Paulo.

“Estamos muito felizes de alcançar esse marco com o nosso programa. O meio ambiente deve ser uma preocupação de todos e nos sentimos realizados sabendo que, mais uma vez, estamos reforçando o nosso compromisso como empresa em preservar a natureza com ações palpáveis”, comenta Lauro Carvalho, Head de Marketing e Treinamento Latam da Jungheinrich Brasil.

Sobre a Jungheinrich

A Jungheinrich é uma das líderes globais em soluções, gestão de armazenagem e fluxo de materiais. Inovadora, oferece a seus clientes consultoria e soluções de intralogística, com um abrangente portfólio de empilhadeiras e sistemas automatizados de armazenagem. Em 2023, a organização lançou uma campanha com foco no bem-estar dos condutores das máquinas, mais um movimento que ocorre com o intuito de promover ações alinhadas com o propósito da marca de ‘inspirar pessoas a cuidar de pessoas’. Sediada em Hamburgo- GER, é uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na bolsa alemã. Representada mundialmente em 41 países, emprega mais de 18.000 colaboradores. No Brasil, possui sede em Itupeva (SP) e filiais nas cidades de Belo Horizonte (MG), Cabo de Santo Agostinho (PE), São José dos Pinhais (PR), Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Leopoldo (RS).

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Relatório da Ibá é mapa para travessia socioeconômica

Plantio de árvores amplia relevância ao sequestrar e estocar carbono e colaborar no enfrentamento das mudanças climáticas, escreve Paulo Hartung

Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) lançará na 6ª feira (17.nov.2023) seu relatório anual de 2023, que, ouso dizer, é um bom farol a iluminar o caminho para a bioeconomia em larga escala. O setor que planta por dia 1,8 milhão de árvores para fins industriais já é o 4º maior contribuinte da balança comercial do agro brasileiro. Foram produzidas, em 2022: 25 milhões de toneladas de celulose, um número recorde; seguido de outro desempenho histórico, de 11 milhões de toneladas de papel; além de 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira.

Todo esse trabalho criou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, de acordo com dados Rais & ESG Tech. Além disso, conta com uma das maiores carteiras de investimentos privados do país, com quase R$ 62 bilhões, abrindo uma nova fábrica a cada 1 ano e meio.

Do lado certo da equação climática, o setor é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras. O país é competitivo globalmente. Maior exportador de celulose, vende ao exterior 19,1 milhões de toneladas dessa commodity. O Brasil também é pioneiro na rastreabilidade da cadeia produtiva e submete-se voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos, como o FSC (Forest Stewardship Council) e o PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification), que podem ser vistos em contracapas de livros, cadernos, pisos e até roupa.

Atuamos ao lado da sociedade para produzir valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas.

Além disso, está em linha com o Plano de Transformação Ecológica, proposto pelo Ministério da Fazenda. Inclusive, na 6ª feira (17.nov.2023), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai apresentar o projeto para as empresas do setor, na Ibá, em São Paulo, durante a reunião do Conselho Deliberativo da entidade. Durante o encontro, será entregue ao ministro a 1ª cópia do Relatório Anual da Ibá de 2023.

O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares. A expansão tem ocorrido, nos últimos anos, em áreas previamente utilizadas para cultivos vários, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos, principalmente pinus e eucalipto –um movimento que fica muito claro em Estados como o Mato Grosso do Sul.

Esse processo de recuperação de áreas degradadas amplia ainda mais a relevância do segmento no importante desafio planetário de combate aos efeitos das mudanças climáticas, já que as árvores são a mais eficiente solução baseada na natureza ao sequestrarem e estocarem carbono. Além das áreas produtivas, o setor conserva, simultaneamente, outros 6,7 milhões de hectares de mata nativa, o que equivale ao território do Estado do Rio de Janeiro.

Usando a árvore cultivada como biorrefinaria, separamos duas matérias-primas centrais: a fibra e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação aos troncos. Da fibra, a celulose, são feitos milhares de bioprodutos, como livros, embalagens, tecidos, roupas, fraldas e lenços de papel. Da lignina, são feitos bio-óleo e outras soluções para produção a de energia. Esse é um segmento que tem crescido. Um importante dado apresentado no relatório é que o setor já produz 86% de toda energia consumida a partir de fontes renováveis, principalmente com o licor preto, um subproduto da fabricação de celulose.

Mesmo removendo mais carbono do que emite, essa agroindústria não está de braços cruzados. Busca sempre novas formas de descarbonizar a produção, o transporte e a cadeia de fornecedores. As novas fábricas já estão sendo adaptadas para não usar combustíveis fósseis, com o processo de mudança de fonte de energia das caldeiras e gaseificação da biomassa para os fornos de cal, por exemplo. Outro processo que está se tornando padrão é a circularidade e a busca por resíduo zero em aterro.

Vivencia-se um cenário de turbulências climáticas, geopolíticas e econômicas. Uma realidade complexa que também ecoa no Brasil. Mas, além de constatar e enfrentar desafios, é preciso que enxerguemos as oportunidades de cada tempo e saibamos aproveitá-las. Nesse processo, é fundamental ter em mãos as bússolas dos bons caminhos. O relatório anual da Ibá é um verdadeiro mapa de saídas, rumos, alternativas e sinalizações para a travessia socioeconômica e ambiental que se impõe ao Brasil e ao planeta. Assim como a Embrapa, a evolução do agro, a Embraer, a Gerdau e a Weg Motores, que também devem servir de inspiração. Mãos à obra da reinvenção.

Informações: Poder360.

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