PÁGINA BLOG
Featured Image

1º do País, Colégio Florestal de Irati, no Paraná, alcança capacidade de 1 milhão de mudas por ano

A preocupação com o meio ambiente e o carinho pelo interior fizeram com que Bigail Albach, de 16 anos, escolhesse fazer o Ensino Médio junto com o curso técnico em Florestas, um combo que ela encontrou no Centro Estadual Florestal Presidente Costa e Silva, em Irati, na região Centro-Sul do Estado do Paraná.

A instituição, que atende 350 alunos, é o primeiro colégio florestal gratuito da América Latina e funciona em um terreno de 170 hectares. O viveiro da unidade funciona como sala de aula e tem capacidade para produzir um milhão de mudas por ano, processo acompanhado pelos alunos.

“No momento em que estamos vendo tanta destruição da natureza, perceber que estou ajudando, através do cultivo, do cuidado, inovando e renovando as áreas verdes, é uma sensação de orgulho”, celebra Bigail.

As mudas produzidas no local são distribuídas para entidades, escolas e projetos parceiros. Em setembro, 40 mil mudas de espécies nativas foram encaminhadas aos colégios agrícolas do Paraná, no lançamento do projeto AgroFlorestas, da Secretaria Estadual da Educação (Seed). Além disso, as mudas ficam disponíveis para recomposição de áreas degradadas ou como compensação de empresas em áreas de reflorestamento.

O contato dos alunos com o viveiro começa desde a primeira série do Ensino Médio. Para a aluna Kamily dos Anjos Camilo, de 16 anos, esse acompanhamento é importante para o aprendizado. “Como acompanhamos desde o cuidado com a semente até o cultivo e o desenvolvimento das mudas, conseguimos perceber que o esforço vai render mais para frente. Aqui, temos processos para acelerar o crescimento das mudas, inclusive para aumentar a produção e ajudar no reflorestamento”, conta.

As duas alunas, que estão hoje na segunda série, também são bolsistas selecionadas do Projeto de Iniciação Científica Júnior, desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). O projeto das duas, que analisa como diferentes tipos de podas podem melhorar o desenvolvimento de mudas de erva-mate e ipês-amarelos, foi inteiramente conduzido no viveiro do Colégio Florestal. “O estudo vai permitir que, por exemplo, prefeituras possam planejar o melhor tipo de poda para garantir o crescimento adequado das mudas”, detalha Kamily.

“É com grande orgulho que acompanhamos o trabalho desenvolvido pelos estudantes do Colégio Estadual Florestal em Irati. A escola tem se destacado tanto pelas iniciativas voltadas à sustentabilidade quanto pelas inovações desenvolvidas no ramo do agro, preparando nossos jovens para serem líderes conscientes e responsáveis num futuro próximo”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda.

DIDÁTICA – Segundo o diretor da Unidade Didático Produtiva do Centro Florestal, Igor Felipe Zampier, o colégio tem uma grade horária com 10 aulas diárias, em regime integral, divididas entre prática e teoria. “A teoria é em sala de aula, e, na parte prática, no viveiro, todas as atividades têm cunho pedagógico. Aqui eles acompanham e realizam desde a coleta de sementes, preparação, secagem, quebra de dormência para o plantio nas épocas e condições mais adequadas, até o preparo do solo e o acompanhamento do desenvolvimento pós-plantio”, explica.

A diretora do Colégio, Mariane Pierin Gemin, acredita que a metodologia tem impacto direto no futuro dos estudantes. “O conhecimento técnico de base científica está dentro de uma integração com o ensino médio. Todas as disciplinas da formação geral básica já têm um cunho direcionado para formar o aluno com uma visão de sustentabilidade, social, de empreendedorismo e que mostre a área florestal como uma possibilidade de projeto de vida”, reflete.

É o que pensa a aluna Bigail, que faz planos para os próximos anos. “O que tenho aprendido aqui, quero expandir. Pretendo fazer engenharia florestal, viajar para o exterior, fazer mestrado, doutorado, enfim, aprender e ajudar o meio ambiente”, elenca.

Dos 64 colégios pertencentes aos 64 municípios do Núcleo Regional de Educação de Irati, o Centro Florestal teve a segunda melhor pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado em agosto. Segundo o levantamento, a escola registrou 6,3 pontos na avaliação.

MERCADO DO TRABALHO – Os resultados do Centro Florestal fazem com que a unidade seja constantemente acionada por grandes empresas que pedem indicação de técnicos formados no local. “Essas empresas têm aqui como referência em formação, hoje nós temos vagas no mercado para os alunos em vários lugares do Brasil, esperando os alunos que se formarão no final do ano”, explica Igor Zampier.

Em alguns casos, os alunos acabam voltando para o Colégio de uma maneira diferente. Elisson Girardi se formou na unidade, fez mestrado, doutorado e voltou para o Colégio como professor e hoje é coordenador. “O mercado florestal está aquecido e eu sou a prova de que a escola é importante na vida dos alunos. Emprego na área não está faltando e grandes empresas chegam até nós em busca de mão de obra”, comemora.

GANHANDO O MUNDO – Pela primeira vez, o Centro Estadual Florestal terá representantes no Ganhando o Mundo, projeto do Governo do Paraná que promove o intercâmbio estudantil para estudantes da rede pública em países do exterior. Gustavo Mateus e Ana Julia Woruby, ambos de 15 anos, foram selecionados na última edição do projeto. Ele terá como país de destino à Austrália. Já Ana, participará da primeira edição do Ganhando o Mundo Agrícola, com destino aos Estados Unidos.

“Nunca viajei de avião e o lugar mais longe que eu já fui foi Santa Catarina, para a casa do meu avô. A expectativa está alta, pois sei que é uma oportunidade para o meu desenvolvimento profissional e pessoal”, diz Mateus.

A jovem, que irá para um colégio agrícola no estado americano de Iowa, também se prepara para a primeira viagem de avião e diz que a “ficha” ainda está caindo. “Eu acho que no começo vou achar estranho, mas depois de quatro meses vai ser difícil voltar. Mas tudo que aprendo aqui vai ser importante para ver como é feito lá e também mostrar como fazemos aqui”, diz Ana.

Featured Image

Dia da Árvore: Cemig se aproxima da marca de 1 milhão de mudas plantadas em seis anos

De 2019 a julho de 2024, Companhia contabiliza 980 mil exemplares de várias espécies em áreas degradadas em Minas Gerais 

A Cemig está bem próxima de alcançar uma marca significativa em sua política ambiental. A empresa se aproxima de 1 milhão de mudas de árvores plantadas nos últimos seis anos. As espécies são destinadas a áreas de preservação que precisam ser recuperadas, como parte das compensações ambientais da empresa. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e beneficia áreas de preservação e Parques Estaduais de todo o Estado.  

Entre janeiro de 2019 e julho de 2024, foram destinadas para o plantio 980 mil mudas de espécies nativas de Minas Gerais, a maior parte características dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. Nesse período, o projeto recuperou cerca de 866 hectares de áreas com vegetação nativa, o equivalente a 1.200 campos de futebol. 

Parque Estadual do Pau Furado.

“Nós realizamos a recuperação das áreas de acordo com orientação do IEF, que aponta onde será a reposição, e aprova a proposta das espécies que serão utilizadas assim como a quantidade em cada área. Tudo é feito após a realização de estudos especializados e com acompanhamento de técnicos da Companhia e do Instituto. A Cemig ainda se responsabiliza pelo acompanhamento do desenvolvimento das mudas por até três anos”, conta Raissa Martins, engenheira florestal da Cemig.  

De acordo com os projetos já licenciados, a previsão é que em 2025 sejam plantados mais 127 mil mudas em 91 hectares de áreas degradadas, mas esse número pode ser maior na medida em que mais estudos vão sendo finalizados.  

“As ações de reflorestamento com árvores nativas devem ser feitas com todo cuidado para que seja mantido o equilíbrio ambiental dos locais. Além disso, buscamos recuperar as características originais das áreas, o que gera um impacto mais positivo em todo ecossistema”, comenta Raissa.  

Recuperação de queimadas

As queimadas são grandes ameaças às florestas nativas, e os registros de destruição de vegetação pelo fogo em 2024 são os maiores dos últimos anos. E uma desses incidentes atingiu uma área que havia sido recuperada pela Cemig.  

Uma área do Parque Estadual do Pau Furado, no Triângulo Mineiro, foi recuperada pela empresa em 2021 e estava sendo monitorada. Infelizmente, parte das árvores plantadas foi atingida por um incêndio neste mês.  

“Estivemos lá para fazer as primeiras avaliações e confirmamos que houve impacto em parte da área que atuamos. Já estamos em contato com o IEF para fazer um diagnóstico completo e definir a estratégia. O certo é que vamos recuperar novamente a área”, garante a engenheira florestal.

Featured Image

Bracell promove plantio de mudas de árvores nativas em Santos

Com apoio da Prefeitura de Santos e de voluntários, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a agenda de sustentabilidade

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, uma iniciativa da Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, resultou no plantio de 25 mudas de Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Guanandi e Algodoeiro-da-praia, na Praça do Aquário, em Santos. A ação foi conduzida por meio do Programa de Voluntariado “Mãos Dadas” da empresa, em parceria com a Prefeitura de Santos, e contou com a participação de 15 colaboradores voluntários da Bracell. O evento, além de celebrar a Semana do Meio Ambiente, reafirmou o compromisso da companhia com a preservação da natureza e a promoção de práticas sustentáveis.

“Ações como esta desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade, ajudando a disseminar boas práticas de restauração nas regiões onde operamos e, consequentemente, trazendo benefícios como a melhoria da qualidade do clima, umidade e ar. Ao unir esforços e plantar as sementes de um futuro mais verde, demonstramos nosso papel ativo na construção de um mundo melhor para as gerações presentes e futuras”, destaca Patrícia Santos, gerente de operações e exportação da Bracell.

Após o plantio das mudas, os voluntários foram convidados a participar de uma visita guiada com os monitores do Aquário Municipal de Santos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Featured Image

ABAF inicia a compensação do carbono da Constru Nordeste

Na manhã de 24/11, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) iniciou a compensação do carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) com o apoio da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e do Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). As demais 1.163 mudas indicadas pelo relatório do cálculo de carbono, deverão ser plantadas em Salvador. 

O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S