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Polo Florestal faz movimentação milionária em Minas Gerais

O Polo Florestal de Mogno Africano localizado em Minas Gerais, é um dos que coloca o estado como o primeiro no ranking de produtividade na silvicultura brasileira

Um Polo Florestal em Minas Gerais movimenta cerca de R$ 25 milhões na economia do estado ao ano a partir do cultivo de Mogno Africano, uma árvore exótica capaz de produzir madeira nobre.

A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), responsável pela administração e o gerenciamento das florestas que gera uma centena de empregos e renda na cidade de Pompéu, com 32 mil habitantes.

Minas Gerais é o primeiro estado no ranking de florestas plantadas, com 2,1 milhão de hectares destinados à atividade, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2021. A silvicultura, prática em que se enquadram as florestas plantadas de Mogno Africano, alcançou valor produtivo de R$7,2 bilhões, representando um aumento de 22,5% com relação ao ano anterior, de acordo com o mesmo levantamento.

O Polo Florestal de Mogno Africano em Pompéu é um dos que reforça os altos números atingidos pela silvicultura no estado.

“Esse modelo de investimento em florestas comerciais envolve inicialmente a compra da terra que é ofertada pelo IBF e fica em nome do investidor. As etapas seguintes são realizadas pela equipe especializada do Polo Florestal do IBF, e envolvem o plantio, condução, manejo e corte das árvores”, explica o gerente comercial, Gilberto Capeloto.

O Instituto possui 4,4 mil hectares de áreas totais sob gestão, dos quais 1.400 hectares já estão plantados. A administração do Polo exige o foco de engenheiros ambientais, engenheiros florestais, fiscais, tratoristas, viveiristas, entre outras funções realizadas no campo e no escritório. Os colaboradores trabalham para que o ciclo do Mogno Africano seja completado em cerca de 17 anos e possibilite o retorno financeiro aos investidores, que chega a mais de R$ 10 milhões a cada 6 hectares.

“O perfil de investidores em florestas comerciais de Mogno Africano inclui principalmente moradores de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Atualmente são mais de 350, entre médicos, empresários, advogados, engenheiros, servidores públicos e pessoas de outras profissões que escolhem Minas para investir e ter retorno financeiro a longo prazo e proteger o patrimônio, que é o que o plantio oferece”, explica o especialista.

Segundo Gilberto Capeloto, gerente comercial do IBF, muitos têm buscado o ativo Florestal como forma de garantir aposentadoria, tendo em vista o lucro futuro. Para perfis mais conservadores e que desejam diversificar a carteira, o Mogno Africano representa estabilidade, que depende do crescimento natural da planta, e valor comercial atrelado ao uso da madeira no setor de construção civil, naval, instrumentos musicais, esportivos e instrumentos de precisão, por exemplo.

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MS volta a sonhar com a 5ª fábrica de celulose; a 4ª na região do Bolsão

Segundo comentários nos bastidores do segmento, a fábrica de celulose pode ser instalada entre os municípios de Santa Rita do Pardo e Bataguassu (MS)

Mato Grosso do Sul pode ‘ganhar’ a quinta fábrica de celulose segundo especulações recentes sobre o assunto. Conversas nos bastidores do segmento, apontam negociações da multinacional Portucel implantar a terceira indústria de papel na região do Bolsão. Se caso confirmar, o Estado pode totalizar cinco indústrias, e nos próximos anos deve se tornar a maior potência do setor no mundo.

A fábrica celulose pode ser instalada entre os municípios de Santa Rita do Pardo e Bataguassu (MS). Sendo assim, a região do Bolsão pode somar 4 indústrias, já que Três Lagoas conta com duas: a Suzano (com duas linhas) e a Eldorado, com uma linha, porém com projeto de expansão.

Mato Grosso do Sul é exemplo mundial quando o assunto é celulose. Três Lagoas, pioneira no setor no Estado, abriga duas indústrias e acabou se tornando ‘a professora’ de Ribas do Rio Pardo e Inocência que, em breve, também terão fábricas operando.

Ainda neste semestre, entra em operação mais uma indústria da Suzano em MS, a conhecida como ‘Projeto Cerrado’ que começa produzir em junho deste ano. Inocência também terá uma fábrica de celulose, do grupo chileno Arauco. As obras da unidade terão início em 2025.

Potência no setor

Ao todo, em 2028, Mato Grosso do Sul, estará operando com quatro fábricas de celulose e com a possibilidade de receber a quinta indústria, o Estado tem de tudo para se tornar a maior potência do setor no mundo. Com as indústrias, também vemos o crescimento do plantio de eucalipto que é a matéria-prima do setor e um negócio que está em alta no Brasil.

Ao todo, somando as plantações de eucalipto e de pinus, também utilizado para a produção de celulose no Brasil, são 9,9 milhões de hectares de área plantada no país. Temos hoje em média 1,8 milhão de árvores plantadas para fins industriais por dia.

Importante ressaltar que as áreas de cultivo acontecem principalmente em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por florestas cultivadas, manejadas com as mais modernas técnicas e amplamente apoiadas pela ciência.

O setor vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e preservar.

Balança e Exportação

Em 2023, foram produzidas 24,2 milhões de toneladas de celulose, das quais 18,1 milhões foram exportadas. Desse montante, 49% foram destinados à China, 24% à Europa, e 15% à América do Norte. O setor foi o quinto item da balança de exportação do agro.

De acordo com o IBA (Instituto Brasileiro de Atuária) os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões sudeste e centro-oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso do Sul (15%) e São Paulo (13%).

A região sul do Brasil se destaca como principal fornecedor de madeira pinus, representando 89% do total. O Paraná lidera com a maior área plantada, uma extensão de 713 mil hectares, seguido por Santa Catarina, com 701 mil hectares.

O setor da celulose gerou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em 2022 nos mais de mil municípios presentes, segundo a Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

As exportações de celulose em 2023 geraram divisas no valor de US$ 7,9 bilhões. Os investimentos previstos somam R$ 67,4 bilhões até 2028.

Os recursos investidos do setor já são destinados para novas plantas, expansão das áreas cultivadas, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Hoje, é aberta em média uma fábrica a cada ano e meio.

É o caso do Projeto Cerrado, que dará origem à nova unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo. A fábrica terá capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. No total, a empresa está investindo R$ 22,2 bilhões no projeto, um dos maiores aportes da história da Suzano, que está em plena celebração de seu centenário.

Para além das novas fábricas, o setor investe consistentemente na modernização das plantas existentes, além de ampliação de áreas plantadas e ciência e tecnologia.

Informações: Perfil News / Imagem: divulgação.

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