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Edital da Rota da Celulose mudou para projeto ficar mais rentável e ir a leilão

Projeto ajustado prevê cronograma mais longo de investimentos e maior taxa de retorno ao investidor

Após ajustes para tornar o projeto mais atrativo, o Governo de Mato Grosso do Sul confirmou para o dia 8 de maio o leilão da concessão da Rota da Celulose, sistema rodoviário composto pelas rodovias federais BR-262 e BR-267 e estaduais MS-040, MS-338 e MS-395. Segundo Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), as alterações foram aprovadas e o edital deverá ser publicado até quinta-feira (30), dando início ao período de consulta pública.

Entre as principais mudanças está o alongamento do cronograma de investimentos, permitindo a distribuição de custos ao longo do contrato de 30 anos, o que, segundo Verruck, melhora a taxa interna de retorno do projeto e aumenta a atratividade para investidores, deixando o negócio mais rentável.

Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) (Foto: Marcos Maluf)

“Hoje aprovamos o projeto com as alterações necessárias no conselho. A publicação do edital deve ocorrer ainda esta semana, na quinta-feira, iniciando a consulta pública. E dia 8 de maio já está marcado o leilão”, afirmou.

A Rota da Celulose é estratégica para o transporte de insumos no Estado, conectando grandes fábricas, como as unidades da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, e da Eldorado Brasil, em Três Lagoas, aos mercados nacional e internacional. O projeto original, que previa cerca de R$ 9 bilhões em investimentos, chegou a ser levado a leilão em 2 de dezembro de 2024, mas foi retirado da pauta após não atrair interessados.

Na ocasião, o governador Eduardo Riedel justificou o fracasso pelo momento econômico, marcado pela alta do dólar e a concorrência com outros leilões rodoviários. O plano original previa R$ 6 bilhões em obras de infraestrutura, incluindo a duplicação de 116 quilômetros de vias e outros R$ 3 bilhões em custos operacionais ao longo de 30 anos.

O projeto original previa a duplicações de mais de 200 quilômetros, além de incluir a construção de 198 quilômetros de terceira pista e intervenções em contornos e vias marginais. O cronograma exige que 70% dessas obras sejam realizadas em até três anos, garantindo melhorias significativas para o tráfego.

O edital também incluía a instalação de 12 praças de pedágio, com tarifas previamente estabelecidas, variando entre R$ 4,47 e R$ 91,20. A gestão e fiscalização do contrato ficarão sob responsabilidade do governo estadual, que estruturou a concessão sem o envolvimento direto do governo federal na organização do leilão.

Jaime Verruck destacou que a principal alteração no projeto foi o ajuste do cronograma financeiro, permitindo maior flexibilidade no desembolso dos investimentos iniciais. A medida visa atender às demandas dos investidores, que sinalizaram, em consultas realizadas anteriormente, a necessidade de ajustes para garantir a competitividade do certame.

Além disso, o secretário afirmou que os contatos recentes com potenciais investidores foram promissores. “Na semana passada, a Eliane Detoni, titular da EPE [Escritório de Parcerias Estratégicas], manteve diálogo direto com os principais players do setor, e isso nos trouxe otimismo”, detalhou.

Detalhes do projeto da Rota da Celulose que deverá ir a leião em maio (Imagem: Governo Federal)

Informações: Campo Grande News.

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Concessão da Rota da Celulose trará R$ 9 bi a MS

Projeto com 870 quilômetros de rodovias da região leste de Mato Grosso do Sul prevê contrato de 30 anos

Projeto com um pacote de rodovias da região leste do Estado está prestes a ser lançado no mercado. Serão 870 quilômetros que ficarão sob responsabilidade da concessionária que vencer leilão e poderá explorar as estradas por 30 anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão.

Nesta última quinta-feira (4), o Conselho Gestor de Parcerias aprovou o estudo da Rota da Celulose, apresentado e coordenado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas).

Por conta da instalação de indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região Leste, a concessão foi a melhor opção na análise do governo, para viabilizar a qualidade logística no trecho que liga o Estado ao Sudeste do país, passando por nove cidades.

A estruturação do projeto envolve modelagens técnica, econômico-financeira e jurídica. Destina-se à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação dos seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo; MS-338, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu; e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267, além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas e BR-267, que compreende a ligação dos municípios de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul.

O objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços aos usuários veículos operacionais entre eles ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade e manejo de animais silvestres atropelados, bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

Informações: Campo Grande News.

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