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Rota da celulose une trechos para se tornar mais atrativa a investidores, diz ANTT

O modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso executados no Paraná e em Minas Gerais

Prevista para ser leiloada no dia 6 de dezembro de 2024, na B3 em São Paulo, a Rota da Celulose integra um novo modelo de concessão. A ideia de unir rodovias estaduais e federais em um único lote para leilão busca deixar a oferta mais atrativa para investidores.

Em Campo Grande para um evento sobre segurança viária, o diretor da ANTT, Luciano Lourenço, conversou com o Jornal Midiamax. Segundo ele, o modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso, executados no Paraná e em Minas Gerais.

O edital que forma a Rota da Celulose contempla trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e trechos das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão que devem ser entregues para administração privada pelo período de 30 anos.

“A gente entendeu que para dar maior viabilidade ao projeto de concessão, era necessário fazer uma mescla entre as rotas, entre as rodovias estaduais e federal. E nesse caso, delegamos para o Estado”, afirma o diretor da ANTT.

A BR-262, inserida na Rota da Celulose, integra outra concessão. Em Minas Gerais, a Rota do Zebu liga Uberaba a Betim e vai a leilão em 31 de outubro de 2024. A previsão é de que o contrato comece em 2025.

Investimentos em MS

Com o modelo de licitação, o Governo estima certame de R$ 9 bilhões e economia R$ 1,2 bilhão em recursos. Os investimentos são para ampliar e antecipar melhorias na malha viária. Serão 135 km em duplicações, 457 km de acostamentos, 203 km em terceiras faixas, 12 km de marginais, implantação de 36 km em contornos de municípios, 112 dispositivos em nível e 4 dispositivos em desnível, 6 travessias sobre a linha férrea, 22 passagens de fauna, 16 passarelas, 3 postos de parada e descanso aos caminhoneiros.

O projeto é administrado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) e prevê investimentos, contornos urbanos, dados financeiros, adição de duplicação de trechos rodoviários, marginais no trecho urbano da capital, edificações operacionais, veículos e sistemas de cobrança e localização dos pórticos de pedágio.

A concessionária deverá implantar e operacionalizar os seguintes serviços: 19 guinchos para socorro mecânico, 13 ambulâncias de atendimento e socorro médico, 7 veículos de inspeção de tráfego, 5 caminhões-pipa para combate a incêndios, 5 caminhões adaptados para apreensão de animais e desobstrução de pistas e 13 postos de atendimentos aos usuários com estacionamento, sanitários, telefones e área de descanso.

A concessão prevê ainda o atendimento às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade, bem como serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental dos usuários e comunidade em geral.

Informações: Mídia Max.

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Governo muda data para ‘bater o martelo’ da Rota da Celulose

Ajuste de agenda com bolsa de valores de São Paulo altera em um dia a concessão das rodovias do leste de MS

O governo do Estado mudou a data do leilão do projeto ‘Rota da Celulose’, que prevê a concessão de trechos das rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395. Conforme publicação do DOE (Diário Oficial do Estado), o martelo será batido no dia 6 de dezembro, às 10h, na sede da B3, em São Paulo (SP).

As propostas comerciais e os documentos necessários à participação na licitação serão recebidos no local no dia 2 de dezembro, das 10h às 12h. Conforme a assessoria de imprensa do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), a alteração de um dia a mais do previsto foi feita por motivo de ajuste de agenda com a B3.

O bloco de rodovias que vai para o leilão passa por nove municípios do Estado, entre eles Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia. A concessão será de 30 anos, em um trecho de 870 km de rodovias (estaduais e federais).

Compreende os seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo (226,3 Km); MS-338, que liga Santa Rita do Pardo e o entroncamento com a MS-395 (60,1 Km); e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a MS-338 (7,7 Km); além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas (328,2 Km) e BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul (248,1 Km).

Nesse pacote estão previstos 114,5 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos, que vão proporcionar mais segurança. Ainda terá a prestação de serviços aos usuários por meio de 50 veículos operacionais, entre ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

Informações: Campo Grande News.

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Com concessão da Rota da Celulose próxima, equipe de MS faz visita técnica a SP

Com concessão da Rota da Celulose próxima, equipe de MS faz visita técnica a SPServidores da AGEMS terão mais 870 km para regular e fiscalizar após empresa privada assumir rodovias

Nesta semana, servidores da AGEMS (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) estão em São Paulo (SP) para trocar experiências com a equipe da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte daquele estado. A visita técnica faz parte da preparação para a futura concessão da Rota da Celulose.

A nova concessão vai colocar nas mãos da administração privada as rodovias MS-040, MS-338 e MS-395, além de trechos das federais BR-262 e BR-267, em Mato Grosso do Sul. A AGEMS fará a regulação e fiscalização dos serviços prestados. A licitação já foi lançada e a concorrência entre empresas está prevista para dezembro deste ano, segundo o governo estadual.

A AGEMS já atua em dois contratos de concessões que somam mais de 600 quilômetros em estradas – a MS-306 e o Sistema Rodoviário MS-112/BR-158/BR-436. A Rota da Celulose vai acrescentar mais 870 quilômetros ao monitoramento.

Visita à CCR AutoBAn – A diretora de Transportes, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos, Caroline Tomanquevez, e os engenheiros das Câmaras Técnicas e de Regulação Econômica de Rodovias, Vinicius Echeverria e Valdivino Cândido Teixeira Junior, viram de perto como funcionam a regulação e fiscalização das concessões rodoviárias paulistas.

A comitiva conheceu na segunda-feira (14) as instalações e os sistemas da concessionária CCR AutoBAn, que administra o circuito formado pela Rodovia Anhanguera e Rodovia dos Bandeirantes. O trabalho no trecho já rendeu premiações à empresa.

Servidores de MS e equipe de resgate que atua em rodovias de SP (Foto: Divulgação/Governo de MS)

“É uma oportunidade única de absorvermos boas práticas e estratégias vencedoras, que certamente ajudarão a fortalecer ainda mais nossa regulação, sempre buscando o melhor para Mato Grosso do Sul e para os usuários das nossas rodovias”, disse a diretora Caroline.

O segundo dia de visita aconteceu na quinta-feira (15) e incluiu apresentações sobre os sistemas de fiscalização eletrônica e de controle de informações, além de debates sobre metodologias contratuais e reajustes tarifários.

Informações: Campo Grande News.

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