Quando a gente passeia na floresta, a gente respira melhor. O aroma das plantas, das madeiras, das frutas e vegetais afetam diretamente nosso sistema imunológico. A Nippon Medical School de Tóquio mediu os efeitos na saúde humana e comprovou: banhos de floresta ajudam até na prevenção de câncer.
A Universidade de Chiba também mediu a pressão sanguínea e o batimento cardíaco e concluiu que todas as medições melhoram. Até para depressão os banhos de floresta são superindicados. Precisamos de doses de natureza e experimentar, intuitivamente, o nosso mundo selvagem.
Adeptos no Brasil
No Brasil há cada vez mais adeptos da ação terapêutica que virou tema de pesquisas científicas ao redor do planeta. Desde 2021, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolve um projeto acerca do assunto em cooperação com o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia.
A iniciativa visa difundir mais amplamente o banho florestal no país, por meio da produção de estudos e da formação de ecotuners (ou “sintonizadores ecológicos”, em tradução livre), profissionais especializados na orientação de leigos e iniciantes na tal ducha verde.
A ideia é que o “banho de floresta” possa ser incluído, posteriormente, na lista de práticas integrativas e complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.
Confira a publicação completa sobre o estudo: “The Japanese practice of ‘forest bathing’ is scientifically proven to improve your health” – https://goo.gl/IO78oc