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Setor florestal comemora o Dia de Proteção às Florestas

A data de 17 de julho, o Dia de Proteção às Florestas, é uma forma de homenagear todos os tipos de florestas e, também, de buscar conscientizar a população mundial sobre a importância de seu uso sustentável. Serve também como um reforço para os cuidados que se deve ter no âmbito ambiental e, em todo o mundo, empresas têm investido na “economia verde”, unindo o fator de preservação às práticas de gestão sustentável.

“O setor brasileiro de árvores cultivadas já vem trabalhando há décadas para aumentar sua produtividade utilizando menos recursos naturais, enquanto oferece uma grande gama de bioprodutos, recicláveis e biodegradáveis, para suprir as demandas globais por uma economia mais verde. Respeito ao meio ambiente e à biodiversidade em nosso setor é também um resultado prioritário, que temos medido com dados e bons exemplos, colhendo sempre grandes avanços em prol da sustentabilidade”, comentou Wilson Andrade, diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

Além disso, o setor no Brasil tem outro diferencial: todos os produtos fabricados são originados de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para este fim, sempre em áreas previamente degradadas (portanto sem desmatamento). Esse é outro fato que contribui para a preservação dos biomas e sua biodiversidade.

A Bahia está em sintonia com este cenário. No estado são 700 mil hectares de plantações florestais e 450 mil hectares de florestas nativas destinadas à preservação ambiental. Por aqui são plantadas 250 mil árvores por dia.

“As florestas plantadas são essenciais para a preservação das matas nativas e responsáveis pela produção de quase 5 mil produtos que usamos em nosso dia a dia, incluindo papel, celulose, pisos, móveis, cosméticos, além de geração de energia. Além disso, o uso de produtos de base florestal gera um importante benefício climático, pois ajuda a evitar ou minimizar o uso de produtos baseados em fontes fósseis ou não renováveis, evitando emissões ao longo de diversas cadeias produtivas. Os produtos de base florestal mantêm o carbono estocado ao longo de sua vida útil”, afirma Andrade.

Alguns exemplos na Bahia

Recentemente, a Suzano aderiu ao segundo ciclo de investimentos do FASB, iniciativa que vai conectar 170 mil hectares de fragmentos florestais entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, numa extensão de 500 km. O objetivo dos corredores ecológicos é promover a conectividade da paisagem e melhorar as condições ambientais para manutenção das comunidades de fauna e flora diante das flutuações climáticas e das atividades humanas que afetam o meio ambiente.

Mosaico florestal – Suzano, em Mucuri.

Outra iniciativa da empresa é um programa de restauração ecológica, concentrando-se na recuperação e enriquecimento de áreas por meio do plantio de espécies nativas e da preservação da vegetação natural. Com mais de 24 mil hectares de áreas em processo de restauração nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia, a iniciativa contribui para o aumento da cobertura florestal e protege importantes nascentes e mananciais hídricos.

Asaçõesde conservação de áreas estão em sintonia com a preservação da biodiversidade. A Suzano realiza intenso monitoramento e já identificou em suas áreas, somente na Bahia, mais de 420 espécies de aves, mais de 60 espécies de mamíferos e cerca de 900 espécies de plantas.

A Suzano dispõe de um robusto sistema de monitoramento e combate a incêndios florestais, um dos principais riscos para a biodiversidade. Mantém torres, estações meteorológicas e um processo de levantamento de riscos de novos focos de fogo, além do canal Guardiões da Floresta, que atende pelo 0800 203 0000, que pode ser acionado pela população para reportar situações como princípios de incêndio e outras ocorrências (caça, invasões etc.).

A Suzano também é referência no desenvolvimento de alternativas de controle biológico para substituir o uso de defensivos nas plantações de eucalipto. Em 2023, foram produzidos nos laboratórios da empresa aproximadamente 249 milhões de inimigos naturais, que foram liberados em 343.245 hectares, evitando danos de pragas e possíveis aplicações de inseticidas químicos.

A biotecnologia também faz parte do esforço para aumentar a produtividade das áreas de plantio, reduzindo a demanda por novas áreas, e, dessa forma, contribuindo com a resiliência das plantações. Entre as estratégias adotadas estão o melhoramento genético e a adaptação do eucalipto via caracterização da resistência dos clones a pragas e doenças.

Veracel – Com área total de 200 mil hectares, a empresa divide igualmente esse território entre o cultivo de eucalipto e a vegetação nativa. Isso porque, para cada hectare de eucalipto que cultiva, destina um hectare para a preservação ambiental, mantendo nesses espaços a vegetação nativa ou promovendo a restauração florestal.

Mosaico florestal – Veracel.

Além disso, a empresa utiliza o formato de mosaico em suas áreas cultivadas:  o eucalipto é mantido no platô, e as áreas dos vales são destinadas à conservação da vegetação natural. Esse modelo garante a proteção do solo, a oferta e a qualidade de água, a conservação da biodiversidade e a remoção de gás carbônico (CO²).

A companhia ainda mantém, há mais de 15 anos, uma parceria instituições de monitoramento independentes, como o Programa Cooperativo de Monitoramento e Modelagem em Microbacias Hidrográficas (PROMAB) coordenado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) em parceria com o Laboratório de Hidrologia Florestal do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, para monitorar microbacias da área de atuação da Veracel e garantir que o manejo florestal da empresa não esteja causando impactos na qualidade e quantidade de água das bacias que abastecem a região.

Além disso, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento para melhorar continuamente suas práticas de cultivo e estudar novos clones de eucalipto. Além disso, a Veracel Celulose adota uma estratégia proativa para incentivar seus parceiros do programa de fomento florestal a obterem certificações de manejo florestal sustentáveis e responsáveis, inclusive com uma bonificação financeira aos parceiros que conquistarem a certificação.

A companhia possui áreas de preservação entremeadas a sua produção de eucalipto, protegidas por técnicas de manejo sustentáveis, além da Reserva particular do patrimônio Natural – RPPN Estação Veracel no bioma da Mata Atlântica do Sul da Bahia. A Veracel Celulose está firmemente comprometida com a conservação da Mata Atlântica e o combate ao desmatamento ilegal, adotando uma série de iniciativas estratégicas que sublinham este compromisso na proteção destas áreas.

Uma dessas iniciativas é o monitoramento das espécies presentes no território, gerando informações que servem como uma base para as ações de conservação. O mais recente desses estudos é o relatório apresentado pelo Instituto Pró-Carnívoros e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), que está realizado uma pesquisa sobre a ocorrência de mamíferos em fragmentos de Mata Atlântica nas áreas de atuação da companhia, no Sul da Bahia. Os resultados preliminares indicam que 70% das espécies registradas nas unidades de conservação da região também estão presentes nesses fragmentos, destacando a importância de sua preservação e da utilização de práticas de silvicultura responsáveis para a conservação da biodiversidade regional.

Com contribuições tão expressivas, a reserva é reconhecida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Sítio do Patrimônio Mundial Natural, pelo seu importante papel na conservação ambiental.

Atualmente, a Veracel Celulose está desenvolvendo projetos de restauração ecológica em suas áreas destinadas à preservação, que estão como uso do solo em pasto, restaurando 400 ha ao ano. Além disso, a empresa tem programas de educação ambiental para escolas locais e comunidades que incentivam a conscientização sobre a importância da conservação. A companhia também é responsável pelo Programa Amigos da Fauna, que existe há três anos e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de combater a caça na região e proteger as espécies avistadas tanto em áreas da empresa quanto nas comunidades vizinhas.

Bracell – A sustentabilidade dos plantios florestais é resultado de uma série de cuidados paralelos não apenas com as árvores plantadas em si, mas com o solo, os recursos hídricos e os remanescentes de vegetação nativa que intercalam as áreas reflorestadas. Um destaque é o cultivo mínimo, técnica conservacionista empregada pela silvicultura que reflete em inúmeros benefícios para a produção, além de contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente.

Mosaico florestal – Bracell na Bahia.

Outra iniciativa é o controle biológico de pragas que afetam os plantios de eucalipto. Esta técnica prioriza o uso de insetos (predadores naturais) no combate das pragas em vez de defensivos químicos.

No cuidado com os plantios, vale ainda ressaltar a técnica de mosaicos florestais, que consiste no plantio de árvores de espécies comerciais, como é o caso do eucalipto, entre corredores de florestas nativas. Desta forma, a vegetação original é preservada, assim como são mantidas as características locais que possibilitam a perpetuação das mais diversas espécies da fauna e da flora naturais do ecossistema onde estão inseridas. Esse manejo reconhece a importância crucial das florestas nativas, responsáveis pela manutenção de ecossistemas cruciais para a sobrevivência, como a ciclagem da água, mitigação das mudanças climáticas do planeta, proteção das nascentes e prevenção da degradação do solo, dentre outros benefícios.

A Bracell tem um compromisso sólido com o uso sustentável dos recursos naturais, bem como com a preservação e recuperação dos remanescentes de vegetação nativa em suas propriedades. Este compromisso alcança propriedades nos biomas de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Em virtude disso, e visando a impactar globalmente a preservação ambiental, a empresa estabeleceu o Compromisso Um-para-Um com os governos estaduais e outras instituições nos locais onde operamos na Bahia, São Paulo e no Mato Grosso do Sul.

A iniciativa consiste em igualar a área total plantada com eucalipto com a área de vegetação nativa preservada, incluindo áreas públicas, até 2025. No final de 2023, já tinha alcançado 92% da meta. A empresa também instituiu, em 2023, a agenda Bracell 2030, com 14 metas e compromissos nos próximos 7 anos.

Um exemplo é o Programa de Restauração Ambiental, que tem como objetivo manter a conservação da natureza e da biodiversidade, em consonância com os objetivos globais do Bracell 2030, além de contribuir fortemente para a Década da Restauração da ONU. A empresa também realiza o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para a Conservação da Fauna e Flora, realizado pela Bracell a cada dois anos, desde 2016.

A companhia também avança no Projeto Gestão Integrada de Paisagens, ampliando as ações de conservação e restauração de paisagens, buscando aliados e unindo esforços com a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil). O projeto se destaca por compilar e disponibilizar um conjunto de indicadores para influenciar a gestão da paisagem, permitindo análises em níveis municipais de bacias e microbacias hidrográficas e áreas de proteção ambiental, com foco em três eixos principais: conservação, restauração e uso e ocupação do solo.

Aliado a esses programas e projetos, a Bracell possui quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) já reconhecidas pelo poder público e que contribuem para a preservação da flora e da fauna silvestres na Bahia, assim como para os serviços ecossistêmicos. A maior delas é a RPPN Lontra, que fica entre os municípios de Entre Rios e Itanagra, com 1.377 hectares. O espaço natural é reconhecido como Posto Avançado da Reserva de Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e como Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas). Além desta, a empresa possui três Asas: a Fazenda Raiz, no município de Água Fria, o Projeto Cachoeira, em Entre Rios, e o Projeto Sergipe, em Jandaíra.

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Exclusiva – BioComForest chega para agregar aos setores de biomassa, compostagem e floresta com inovação; maquinários pesados serão destaque da feira

O BioComForest (1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta), será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, no Campus Unesp, de Botucatu (SP), e contará com uma robusta programação, que inclui 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

FOCO DO EVENTO

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta é um evento 100% focado e específico a esses setores. As principais vantagens é que no BioComForest os participantes irão encontrar:

  • Profissionais ligados diretamente ao setor de biomassa, compostagem e floresta;
  • Networking em debates, meetings, bate-papos em coffee break e durante a feira;
  • O principal encontro executivo do setor de biomassa e compostagem;
  • Palestras focadas em temas ligados ao setor;
  • Público seleto e com interesse direto no assunto;
  • Primeiro e único evento especializado no setor no Brasil e no mundo;
  • Participação dos principais especialistas do setor no Brasil e no mundo;
  • Apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e no exterior;
  • Network também virtual, por meio da transmissão do evento em plataforma exclusiva via internet, caso as 300 vagas sejam preenchidas antecipadamente.

CONFIRA ALGUMAS SOLUÇÕES E EQUIPAMENTOS QUE ESTARÃO NO BIOCOMFOREST 2024!

MÁQUINA SOLO – https://maquinasolo.com.br/

EUCATEX – https://www.eucatex.com.br/

VEMEER BRASIL – https://vermeerbrasil.com/

ARAUNAH TECH – https://araunahtech.com.br/

INSCRIÇÕES COM DESCONTO PRORROGADAS!

Atendendo a pedidos, o evento ainda está com valores especiais. Acesse o link e garanta seu ingresso: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta | Imagem destaque: Triturador móvel de Resíduos TANA – Máquina Solo.

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Investimento em silvicultura coloca Reflorestar em foco no setor florestal

Empresa começou as demonstrações do plantio mecanizado em novembro do ano passado e já virou referência para os grandes players do mercado

Pioneira no Brasil, a Reflorestar Soluções Florestais é a única empresa prestadora de serviços no país a oferecer solução 100% mecanizada de ponta a ponta na cadeia florestal: plantio, colheita e carregamento de madeira. A silvicultura foi o último serviço a chegar no portfólio da Reflorestar. Em novembro do ano passado, a empresa iniciou as operações de demonstração de plantio mecanizado para os grandes players, enfatizando a agilidade no processo e a otimização de mão de obra para o reflorestamento. Depois de oito meses, a Reflorestar já se tornou referência neste setor no mercado brasileiro.

Conforme Igor Souza, diretor florestal, a nova modalidade integra a recente reestruturação da Reflorestar. “Nosso objetivo é fornecer soluções abrangentes para todas as necessidades dos nossos clientes. Já tínhamos uma atuação eficiente na colheita mecanizada e no carregamento de madeira. Desde novembro, ampliamos nosso alcance com soluções mecanizadas para silvicultura. Assim, a empresa se fortalece no mercado florestal, cobrindo todas as etapas do processo”, declara.

Desde o início da pandemia, a silvicultura está em franca expansão, tornando-se “a menina dos olhos” da cadeia florestal. O gerente de silvicultura da Reflorestar, Paulo Gustavo Silva, explica que as indústrias estão com alta demanda por biomassa florestal e por celulose, impulsionando o crescimento do setor. “O mercado está com uma necessidade de madeira para suprir o abastecimento das grandes fábricas instaladas aqui e as que estão chegando, tanto na área de celulose quanto na própria siderurgia”.

Silva comenta que, depois que a empresa deu início aos primeiros contatos oferecendo a nova solução para o mercado, vários players conversaram com ele sobre a mecanização na silvicultura. “A partir dos primeiros contatos, praticamente todos os grandes produtores de papel, celulose, siderurgia e chapas de madeira nos procuraram para a realização de visitas técnicas e, posteriormente, mostraram interesse na prestação desse tipo de serviço”, afirma.

Visitas Técnicas

O gerente conta que os primeiros meses foi um trabalho de apresentação do serviço com realização de visitas técnicas, esclarecimentos de dúvidas e demonstração do trabalho. A proposta do plantio mecanizado deu maior visibilidade para a empresa.

A Reflorestar recebeu demandas, inclusive, para outras atividades mecanizadas dentro da silvicultura, como preparo de solo, combate à formiga, capina química, adubação e irrigação. “A Reflorestar é incansável na busca de melhoria contínua e performance de suas operações. A silvicultura vem trazer novos horizontes para a empresa, pois está em plena expansão hoje na área florestal. É a atividade que está em maior evidência dentro do setor, justamente, pela necessidade de se produzir madeira para as grandes fábricas”, ressalta o gerente de silvicultura.

Fortalecimento de parcerias

Além de se tornar referência para o mercado florestal, a empresa também firmou várias parcerias com fornecedores. A partir disso, a Reflorestar recebeu convites para participar de novos projetos, desenvolvimento de máquinas, implementos a serem desenvolvidos e novidades para o setor.

“Queremos oferecer soluções para todas as necessidades dos nossos clientes.  E esses fornecedores, percebendo que a empresa estava disposta a investir e apoiar os novos projetos dentro da silvicultura, nos procuraram. Então criamos várias parcerias com projetos que já estão em andamento e outros que estão em fase de teste, seja no Brasil ou no exterior. Tudo isso para atender as demandas dos nossos clientes”, conclui o diretor florestal, Igor Souza.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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CENIBRA está com vagas abertas para trabalhar na área florestal

BELO ORIENTE –  Ações simultâneas de recrutamento e seleção acontecem no município de Naque e Açucena (MG). A iniciativa da CENIBRA acontecerá no dia 14 de junho, das 8 às 17 horas, para recrutamento de profissionais que desejam fazer parte do seu quadro de colaboradores.

No município de Açucena (MG) o atendimento será realizado no Centro de Cultura, localizado na Praça Edson de Miranda, 26, Centro. Já em Naque (MG), a seleção ocorrerá na Rua Dorcelino, 18, no Centro. A Empresa busca pessoas acima de 18 anos. Não é necessário comprovação de escolaridade nem experiência prévia.

Para se inscrever, os candidatos precisam comparecer ao local munidos de documentos pessoais. As vagas são para realizar atividades no cultivo do eucalipto, tais como: limpeza de área, irrigação, plantio e adubação. A diversidade e a inclusão fazem parte da política da CENIBRA. Por isso, todas as pessoas são bem-vindas, incluindo diversas origens, raça, gênero, deficiência e idade 50+.

 Benefícios

A empresa oferece salário com registro em CLT, alimentação, transporte, plano de saúde extensivo aos familiares, participação nos lucros e outros benefícios.

 Sobre a empresa

Constituída em 13 de setembro de 1973 e localizada no leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. A Empresa está presente em 54 municípios mineiros, com mais de 8 mil colaboradores próprios e terceiros. Conta com uma cartela de benefícios para seus profissionais, programas de saúde e bem-estar. Além de ações voltadas para o desenvolvimento e a construção de carreiras de longo prazo para os colaboradores.

Programação:

Recrutamento em Açucena

Data: 14 de junho

Horário: 8 às 17 horas

Local: Centro Cultural – Praça Edson Miranda, 26 – Centro

Recrutamento em Naque

Data: 14 de junho

Horário: 8 às 17 horas

Local: Rua Dorcelino, 18 – Centro

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Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

Pasta dedica esforços para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Setor de árvores cultivadas se apresenta como atividade sustentável no equilíbrio entre produção e conservação ambiental

Semana Mundial do Meio Ambiente, celebrada de 1 a 7 de junho, é um momento primordial para reforçar a importância do Setor Florestal na conservação do meio ambiente. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) possui um departamento dedicado ao reflorestamento e à recuperação de áreas degradadas.

Dentro deste contexto, o trabalho do setor de árvores cultivadas destaca-se como uma importante atividade sustentável, realizada mediante técnicas cada vez mais modernas e baseadas em ciência, que contribuem significativamente para o equilíbrio entre a produção e a conservação ambiental. Os esforços são direcionados para a busca por desenvolvimento econômico e social para o Brasil.

O manejo florestal, realizado de maneira eficiente, é capaz de promover o reflorestamento em áreas degradadas e a conservação da biodiversidade, uma vez que contribui para a preservação de nascentes, do solo e do clima, especialmente na transição para uma economia de baixo carbono.

A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por florestas cultivadas, conservando, simultaneamente, 6,7 milhões de hectares de mata nativa – o que equivale, por exemplo, ao território do estado do Rio de Janeiro. Os números ligados ao setor são robustos.

De acordo com informações divulgadas pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), em 2022 a área conservada da cadeia de árvores plantadas alcançou 6,73 milhões de hectares, abrangendo 4,75 milhões de hectares de Reserva Legal (RL) e 1,89 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP). A média de excedente de área de proteção legal no setor é superior à exigida pelos órgãos responsáveis em, praticamente, todos os projetos.

Segundo a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, “os dados refletem o compromisso e a responsabilidade dos profissionais e entidades do setor florestal com a conservação do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade”.

Informações: GOV/BR.

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Eldorado Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade 2023

Entre os destaques do documento, a Companhia revela remoção de 42 milhões de toneladas de CO2, em 11 anos de operação

A Eldorado Brasil Celulose  lança o Relatório de Sustentabilidade, ano base 2023. Este documento resume as ações da empresa de celulose, que é uma das mais modernas, competitivas e sustentáveis do mundo. Com uma abordagem centrada nos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança), a companhia tem mantido uma performance produtiva notável, alcançando anualmente 1,8 milhão de toneladas de celulose, 20% acima de sua capacidade nominal do projeto. Além disso, se destaca como uma das principais geradoras de emprego no estado de Mato Grosso do Sul, onde está localizada sua fábrica em Três Lagoas, demonstrando o papel crucial das florestas plantadas e seu envolvimento com as comunidades locais.

“Para alcançar essa solidez, temos avançado de forma consistente, posicionando-nos com maturidade e inovação no mercado de celulose. Entre os destaques de nossos investimentos está a inauguração do Terminal EBLog no Porto de Santos, um marco logístico não apenas para o setor, mas para toda a atividade portuária e de exportação brasileira. Nosso Relatório de Sustentabilidade reflete a integração dos pilares Ambiental, Social e de Governança, permitindo-nos traçar caminhos ainda mais robustos dentro da Eldorado, que conta com uma equipe altamente comprometida e responsável pelos resultados”, avalia Elcio Trajano Jr., diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação.

Terminal EBLog, no Porto de Santos (SP).

Pilar ambiental

Em 2023, a Eldorado alcançou a marca de 42 mil toneladas de carbono capturadas da atmosfera desde o início de suas operações. A empresa possui 293 mil hectares de florestas plantadas e 117 mil hectares de áreas de conservação, números que demonstram o compromisso da empresa com a redução das emissões de CO2 e evidenciam como as florestas plantadas contribuem significativamente para o equilíbrio ambiental, ajudando a regular as temperaturas e a conservar a biodiversidade.

Como signatária do Pacto Global da ONU, a empresa segue alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que entre eles está manter uma indústria inclusiva e sustentável e ações para conter a mudança climática global.

Uma conquista significativa, nesse período, foi a certificação pelos Serviços Ecossistêmicos, concedida pela FSC®, que reconhece o papel da Eldorado na captura de carbono e a atuação na Fazenda Pântano, em Selvíria (MS), considerada Área de Alto Valor de Conservação (AAVC), com manutenção da qualidade do corpo d’água. O mesmo local também foi reconhecido pela proteção da biodiversidade, servindo como refúgio para espécies ameaçadas. As ações de sustentabilidade também garantiram 100% de conformidade na auditoria externa de manejo florestal.

O relatório evidencia ainda que a empresa reduziu em 88% as áreas com registro de foco de calor, mantendo a produtividade florestal e contribuindo para que fumaça e fuligem não se espalhem e provoquem doenças respiratórias, além de permitir que outras plantas e animais convivam em segurança. Esse resultado é fruto de uma robusta e tecnológica operação com monitoramento 24h por inteligência artificial e satélite, que permitem o sucesso do alto percentual de redução de incêndios.

“A trajetória de mais de uma década da Eldorado Brasil é marcada pela integração da sustentabilidade em seus processos, culminando não apenas em resultados produtivos, mas também em um compromisso primordial: ser uma empresa ESG. A entrega de celulose certificada e a transparência em nossa atuação refletem nossa dedicação a uma cadeia de valor complexa e responsável, orientada pela conservação ambiental. Reconhecemos que somos parte integrante desse ecossistema e nos comprometemos com sua integridade.” – afirma Fábio de Paula, Gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil.

Pilar social

Desde sua fundação, a Eldorado Brasil atua alinhada com as necessidades das comunidades onde opera. Em 2023, destacam-se as atividades educativas realizadas em escolas municipais sobre conservação ambiental e prevenção de queimadas, bem como o apoio à ampliação de projetos de Agricultura Familiar em regiões como Três Lagoas, Selviria e Inocência com implantação de cultivo de tubérculos para a diversificação dos produtos.

Em Santos (SP), fez a entrega da Unidade Básica de Saúde, obra com investimento em torno de R$ 4 milhões que beneficia mais de 16 mil famílias. E com o direcionador de valorização das pessoas, a Eldorado fez duas importantes ações para os mais de 5 mil colaboradores. A primeira foi a implantação do projeto Prato no Ponto, revolucionário sistema de engenharia alimentar com variação de cardápio e comida na temperatura ideal todos os dias aos trabalhadores do campo. A segunda foi a implantação das Estações de Saúde nas cidades de Inocência, Selviria e Água Clara, MS. De forma ágil e moderna, os colaboradores e dependentes são atendidos em cabines com toda tecnologia de telemedicina que contam com profissionais de diversas especialidades.

Ainda em 2023, a Eldorado conduziu um diagnóstico ESG entre seus colaboradores, constatando um alto índice de felicidade e reconhecimento pelo compromisso da empresa com a geração de empregos, oportunidades de crescimento e conservação ambiental.

Os mais de 5 mil colaboradores contam com reconhecida gestão de Recursos Humanos que possui diversos programas pautados na valorização das pessoas, desde o processo de integração de novos colaboradores, passando por etapas importantes de desenvolvimento técnico e comportamental, além de um ambiente que favorece a inovação e oportunidades de carreira. Além da trajetória dentro da companhia, com um olhar cuidadoso para saúde e bem-estar, a empresa também acompanha os processos de desligamento, com oportunidades de melhoria e execução na gestão das pessoas.

Pilar de governança

A gestão ética e transparente da Eldorado Brasil resultou na obtenção de uma das mais importantes certificações do setor, o Selo Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse selo atesta o compromisso da empresa com as melhores práticas de compliance em suas operações. A empresa também promove ações anticorrupção como parte de seu programa de integridade.

Para mais detalhes, assista ao vídeo que resume o Relatório de Sustentabilidade 2023 da Eldorado, ou acesse o documento completo no site oficial da companhia.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) é autossuficiente em energia renovável e possui capacidade para geração de energia excedente suficiente para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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A aprovação do PL 1366/22, o valor da silvicultura e a proteção das florestas brasileiras

Artigo de Moacir José Sales Medrado[1]

No Congresso Nacional, entre discussões acaloradas e impactantes debates, nasceu uma decisão que reverberou além das paredes do plenário: a aprovação do PL 1366/22, retirando a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. A caneta presidencial sancionou o projeto deixando claro que a silvicultura é mais que uma atividade econômica; é uma ciência e uma arte.

A silvicultura, com sua magia de restaurar e bem manejar os povoamento florestais, naturais ou comerciais, responde às demandas do mercado e ao clamor da natureza. Não podemos, e não devemos reduzir essa prática aos erros cometidos por uns poucos. Afinal, equívocos permeiam todas as esferas da atividade humana. Mas o que garante que a prática da silvicultura não vá comprometer o meio ambiente?

A resposta está nas robustas estruturas de fiscalização e regulação que já existem. O Novo Código Florestal brasileiro, com suas diretrizes claras, estabelece a base para a proteção e uso sustentável dos recursos florestais. O IBAMA, com sua capacidade de monitorar e aplicar a legislação ambiental, garante que as atividades florestais sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.

O CONAMA, com seu papel na criação de normas e resoluções, assegura que os critérios ambientais sejam rigorosamente seguidos, enquanto o Ministério Público, sempre vigilante, atua para corrigir e punir desvios de conduta através de ações civis públicas e termos de ajustamento de conduta.

Além disso, os órgãos estaduais de meio ambiente, trabalhando em conjunto com entidades federais, monitoram e fiscalizam as atividades locais, garantindo que as leis sejam aplicadas em todas as esferas.

Portanto, a silvicultura não está isenta de controle. Pelo contrário, está cercada por uma rede de proteção robusta e eficiente. A retirada da silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras não diminui a responsabilidade ambiental. Em vez disso, reconhece que, com a regulação certa, a silvicultura pode ser praticada de maneira que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente.

Parabéns aos legisladores e ao Presidente Lula por entenderem que, com a estrutura certa, podemos promover o desenvolvimento sustentável sem comprometer nossas preciosas florestas. O Novo Código Florestal, IBAMA, CONAMA, Ministério Público e os órgãos estaduais de meio ambiente são suficientes para garantir que a silvicultura seja uma aliada na preservação ambiental, e não uma ameaça.

Que este seja o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, onde a ciência e a arte da silvicultura – seja ela preservacionista, comercial ou urbanística – floresçam em harmonia com a natureza. Parabéns, Brasil, por reconhecer que a proteção ambiental e o progresso econômico são parceiros inseparáveis na construção de um futuro sustentável


[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ/USP), Proprietário da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados (MCA).

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Exclusiva – Avanço no setor florestal: sancionada Lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras

Sanção presidencial representa correção histórica e garante novas possibilidades para o avanço do setor no país

Após aprovação da Câmara dos Deputados no início do mês passado, o Projeto de Lei (PL) nº 1366/2022, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, foi sancionado pelo Governo Federal nesta última sexta-feira (31).

Entre outros benefícios, a Lei º 14.876/24 permitirá que a atividade de plantio de florestas para extração de celulose, como por exemplo pinus e eucalipto, passe a ter modelos mais simplificados de  licenciamentos – não isentando a necessidade de licenciamentos obrigatórios, que serão determinados por cada Estado. Passará também a ser isenta do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). A mudança ocorre na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

A sanção da Lei não corresponde a qualquer espécie de retrocesso ambiental, mas a necessidade de se estabelecer coerência e isonomia é a que mais se destaca.

Representatividade da Lei

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. Aguardada pelo setor florestal, a sanção da Lei representa um avanço para o setor.

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do país.

Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA, a sanção da Lei representa novas possibilidades para o setor.

“Sem dúvidas a aprovação e a sanção do PL1366 é o maior legado que tivemos, afinal, trabalhamos de forma incansável por isso! Foram anos de dedicação e articulações com instituições como a Ibá, as associações estaduais e a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. Começa, agora, um novo tempo para o desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Estou segura que a vamos reconstruir nossa história com muito mais florestas plantadas e conservadas para produzirmos mais e ainda ajudar o planeta em sua árdua tarefa de descarbonização. Obrigada a todos pelo envolvimento e pela confiança!”

Confira no link, a publicação feita pela AMIF em rede social com mais esclarecimentos sobre a sanção da Lei: https://www.instagram.com/p/C7xPndkJHmE/?img_index=1

Já o Mato Grosso do Sul, que detém uma área de floresta plantada com 1,3 milhão de hectares, é um dos estados brasileiros que mais tem se desenvolvido na silvicultura nos últimos anos. Ocupando o segundo lugar no ranking nacional, a atividade no estado pode ganhar novo gás com a sanção da Lei.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao assinar na semana passada ofício ao presidente da República, enfatizou por vídeo alguns dados em geração de empregos, e relevância do setor na meta de 2030.

“(…) Aqui no estado, essa atividade é geradora de mais de 30 mil empregos, e que vem contribuindo para o nosso crescimento, para desenvolvimento industrial de maneira absolutamente responsável, e acima de tudo, é um estado que vai atingir a meta de chegar a 2030 tendo neutralizado suas emissões de carbono, muito em função da atividade florestal. (…)”

Representantes de instituições e empresas tem destacado a relevância da sanção da Lei, e sua representatividade para o setor de florestas plantadas.

O diretor-presidente da Veracel, Caio Eduardo Zanardo ressalta a gestão florestal no Brasil. A empresa produtora de celulose, tem operações em 11 municípios no extremo sul da Bahia, e é responsável pela maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste, a RPPN Estação Veracel.

“Ressalto a notável competência técnica das empresas que têm demonstrado, ao longo dos anos, uma gestão de produção exemplar aliada à sustentabilidade. A gestão florestal no Brasil é um modelo de excelência, proporcionando total segurança de que estamos em constante evolução e não estamos estagnados.”

Além de excluir a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, a medida legislativa visa:

•             Reduzir as exigências burocráticas para a implantação da atividade e suas operações associadas, alinhando o regramento nacional aos padrões adotados por países competidores no mercado internacional de madeira de reflorestamento;

•             Reconhecer os benefícios ambientais diretos e indiretos gerados pela silvicultura;

•             Colocar a produção brasileira em consonância com os padrões adotados por outros países produtores de madeira de reflorestamento;

•             Oficialização de desoneração da silvicultura e a equiparação de seu licenciamento ambiental às atividades agropecuárias, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

Confira na íntegra a Lei nº 14.876, de 31 de maio de 2024 , que altera a descrição do Código 20 do Anexo VIII da Lei nº 6.938:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Florestas de eucalipto contribuem com a proliferação de abelhas e produção de mel

As abelhas são os insetos que polinizam mais de 80% das plantas cultivadas no mundo, sendo imprescindíveis na produção de alimentos e na manutenção da biodiversidade. Por este papel e por gerar uma variedade de produtos, a apicultura ou meliponicultora tem sido difundida cada vez mais.

O cultivo de abelhas é uma importante fonte de renda para produtores familiares, que comercializam produtos como mel, própolis e geleia real. O mel é rico em nutrientes como vitaminas, sais minerais e proteínas que auxiliam na prevenção de doenças respiratórias, no cansaço e insônia. Suas propriedades benéficas à saúde e ampla utilização na culinária em pratos doces e salgados garantem que o mel esteja sempre presente em nossas vidas.

A fim de unir o respeito ao meio ambiente e à biodiversidade e produzir renda alternativa para as comunidades das regiões em que está inserida, a associada da Florestar São Paulo, a Eucatex, possui o Programa de Apicultura. Desde 2004, a ação permite aos apicultores parceiros a exploração da florada de eucalipto, contribuindo para o uso múltiplo das florestas plantadas.

Imagem registrada no viveiro de mudas Eucatex, na Fazenda Santa Terezinha, em Bofete (SP).

Assim, os apicultores cadastrados no programa recebem treinamentos anuais que abordam o manejo das abelhas africanizadas e também as atualizações dos procedimentos de segurança, para que as atividades realizadas não causem qualquer dano ao meio ambiente, como incêndios, ou às pessoas, tanto os colaboradores operacionais ou os próprios apicultores.

As caixas de abelhas são instaladas em mais de 7 mil hectares de pasto apícola, nos carreadores dos talhões próximos à vegetação nativa. Nos últimos 10 anos, foram produzidas mais de 290 toneladas de mel nas áreas de arrendamento apícola da Eucatex.

Com mais de 20 parceiros e 2.600 colmeias, o Programa de Apicultura se consolidou por sua relevância no cenário regional e reforça a cada ano os valores da companhia, como o respeito e a sustentabilidade.

Já a associada Bracell, colocou em prática o Projeto Polinizadores. A iniciativa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da região por meio da atividade apícola nos estados da Bahia e de São Paulo, promovendo o múltiplo uso das florestas.

A empresa cede suas áreas florestais e nativa para a instalação e manejo de apiários dos produtores credenciados no programa, permitindo o uso da florada do eucalipto e da vegetação nativa para a produção do mel e demais produtos derivados do manejo de abelhas, além de promover a geração de renda. Ainda, a Bracell contribui para que os apicultores credenciados tenham melhoria em produtividade e qualidade do mel, por isso, fornece consultoria técnica para apoiar os apicultores.

Para garantir a segurança e o respeito aos critérios estabelecidos pela parceria e legislação, a empresa realiza o monitoramento constante e mantém os participantes conectados com as regras de segurança e do manejo da atividade apícola. Por meio do contato das abelhas com a mata silvestre, o programa contribui para a polinização dessas áreas, sendo assim, a iniciativa concilia desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Informações: Florestar São Paulo.

Foto destaque por: Bracell.

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Senai lidera iniciativa para qualificação de mão de obra no setor florestal em Três Lagoas

Primeira reunião do Comitê Técnico Escola Florestal busca solucionar desafios de captação e qualificação de profissionais locais

Na última semana, em Três Lagoas, a 450 km de Campo Grande, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) conduziu a inaugural reunião do Comitê Técnico – Escola Florestal. O encontro teve como foco reunir gestores de importantes empresas da indústria do eucalipto para discutir estratégias eficazes na captação e qualificação de mão de obra na região.

O debate apontou as principais dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente a escassez de mão de obra qualificada local, o que frequentemente resulta na necessidade de recrutamento de trabalhadores de outras regiões. Esse cenário gera desconforto na cidade, pois contraria o objetivo de prover oportunidades de emprego para os residentes locais.

Uma parceria estratégica com o Senai foi destacada como um passo essencial para superar esses desafios. Durante o evento, também houve um debate conduzido pela gerente de Educação do Departamento Regional, Daniela Gil, que reforçou a importância de transformações na educação profissional para atender às demandas específicas do setor florestal.

A gestora do setor de Gente e Gestão da Suzano, Monica Gaspar, ressaltou a importância da cooperação entre as entidades. “É uma iniciativa extremamente positiva, que certamente trará bons frutos. A união de representantes do setor é crucial, especialmente diante da grande dificuldade em captar mão de obra qualificada”, afirmou.

A coordenadora de Manutenção da JFI Silvicultura, Jocelaine Araujo, destacou a função prática do comitê. “A partir de agora, vamos trabalhar para identificar os perfis profissionais necessários para a área florestal, garantindo a adequada qualificação desses profissionais”, disse.

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