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Exclusiva – Avanço no setor florestal: sancionada Lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras

Sanção presidencial representa correção histórica e garante novas possibilidades para o avanço do setor no país

Após aprovação da Câmara dos Deputados no início do mês passado, o Projeto de Lei (PL) nº 1366/2022, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, foi sancionado pelo Governo Federal nesta última sexta-feira (31).

Entre outros benefícios, a Lei º 14.876/24 permitirá que a atividade de plantio de florestas para extração de celulose, como por exemplo pinus e eucalipto, passe a ter modelos mais simplificados de  licenciamentos – não isentando a necessidade de licenciamentos obrigatórios, que serão determinados por cada Estado. Passará também a ser isenta do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). A mudança ocorre na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

A sanção da Lei não corresponde a qualquer espécie de retrocesso ambiental, mas a necessidade de se estabelecer coerência e isonomia é a que mais se destaca.

Representatividade da Lei

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. Aguardada pelo setor florestal, a sanção da Lei representa um avanço para o setor.

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do país.

Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA, a sanção da Lei representa novas possibilidades para o setor.

“Sem dúvidas a aprovação e a sanção do PL1366 é o maior legado que tivemos, afinal, trabalhamos de forma incansável por isso! Foram anos de dedicação e articulações com instituições como a Ibá, as associações estaduais e a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. Começa, agora, um novo tempo para o desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Estou segura que a vamos reconstruir nossa história com muito mais florestas plantadas e conservadas para produzirmos mais e ainda ajudar o planeta em sua árdua tarefa de descarbonização. Obrigada a todos pelo envolvimento e pela confiança!”

Confira no link, a publicação feita pela AMIF em rede social com mais esclarecimentos sobre a sanção da Lei: https://www.instagram.com/p/C7xPndkJHmE/?img_index=1

Já o Mato Grosso do Sul, que detém uma área de floresta plantada com 1,3 milhão de hectares, é um dos estados brasileiros que mais tem se desenvolvido na silvicultura nos últimos anos. Ocupando o segundo lugar no ranking nacional, a atividade no estado pode ganhar novo gás com a sanção da Lei.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao assinar na semana passada ofício ao presidente da República, enfatizou por vídeo alguns dados em geração de empregos, e relevância do setor na meta de 2030.

“(…) Aqui no estado, essa atividade é geradora de mais de 30 mil empregos, e que vem contribuindo para o nosso crescimento, para desenvolvimento industrial de maneira absolutamente responsável, e acima de tudo, é um estado que vai atingir a meta de chegar a 2030 tendo neutralizado suas emissões de carbono, muito em função da atividade florestal. (…)”

Representantes de instituições e empresas tem destacado a relevância da sanção da Lei, e sua representatividade para o setor de florestas plantadas.

O diretor-presidente da Veracel, Caio Eduardo Zanardo ressalta a gestão florestal no Brasil. A empresa produtora de celulose, tem operações em 11 municípios no extremo sul da Bahia, e é responsável pela maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste, a RPPN Estação Veracel.

“Ressalto a notável competência técnica das empresas que têm demonstrado, ao longo dos anos, uma gestão de produção exemplar aliada à sustentabilidade. A gestão florestal no Brasil é um modelo de excelência, proporcionando total segurança de que estamos em constante evolução e não estamos estagnados.”

Além de excluir a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, a medida legislativa visa:

•             Reduzir as exigências burocráticas para a implantação da atividade e suas operações associadas, alinhando o regramento nacional aos padrões adotados por países competidores no mercado internacional de madeira de reflorestamento;

•             Reconhecer os benefícios ambientais diretos e indiretos gerados pela silvicultura;

•             Colocar a produção brasileira em consonância com os padrões adotados por outros países produtores de madeira de reflorestamento;

•             Oficialização de desoneração da silvicultura e a equiparação de seu licenciamento ambiental às atividades agropecuárias, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

Confira na íntegra a Lei nº 14.876, de 31 de maio de 2024 , que altera a descrição do Código 20 do Anexo VIII da Lei nº 6.938:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Florestas de eucalipto contribuem com a proliferação de abelhas e produção de mel

As abelhas são os insetos que polinizam mais de 80% das plantas cultivadas no mundo, sendo imprescindíveis na produção de alimentos e na manutenção da biodiversidade. Por este papel e por gerar uma variedade de produtos, a apicultura ou meliponicultora tem sido difundida cada vez mais.

O cultivo de abelhas é uma importante fonte de renda para produtores familiares, que comercializam produtos como mel, própolis e geleia real. O mel é rico em nutrientes como vitaminas, sais minerais e proteínas que auxiliam na prevenção de doenças respiratórias, no cansaço e insônia. Suas propriedades benéficas à saúde e ampla utilização na culinária em pratos doces e salgados garantem que o mel esteja sempre presente em nossas vidas.

A fim de unir o respeito ao meio ambiente e à biodiversidade e produzir renda alternativa para as comunidades das regiões em que está inserida, a associada da Florestar São Paulo, a Eucatex, possui o Programa de Apicultura. Desde 2004, a ação permite aos apicultores parceiros a exploração da florada de eucalipto, contribuindo para o uso múltiplo das florestas plantadas.

Imagem registrada no viveiro de mudas Eucatex, na Fazenda Santa Terezinha, em Bofete (SP).

Assim, os apicultores cadastrados no programa recebem treinamentos anuais que abordam o manejo das abelhas africanizadas e também as atualizações dos procedimentos de segurança, para que as atividades realizadas não causem qualquer dano ao meio ambiente, como incêndios, ou às pessoas, tanto os colaboradores operacionais ou os próprios apicultores.

As caixas de abelhas são instaladas em mais de 7 mil hectares de pasto apícola, nos carreadores dos talhões próximos à vegetação nativa. Nos últimos 10 anos, foram produzidas mais de 290 toneladas de mel nas áreas de arrendamento apícola da Eucatex.

Com mais de 20 parceiros e 2.600 colmeias, o Programa de Apicultura se consolidou por sua relevância no cenário regional e reforça a cada ano os valores da companhia, como o respeito e a sustentabilidade.

Já a associada Bracell, colocou em prática o Projeto Polinizadores. A iniciativa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da região por meio da atividade apícola nos estados da Bahia e de São Paulo, promovendo o múltiplo uso das florestas.

A empresa cede suas áreas florestais e nativa para a instalação e manejo de apiários dos produtores credenciados no programa, permitindo o uso da florada do eucalipto e da vegetação nativa para a produção do mel e demais produtos derivados do manejo de abelhas, além de promover a geração de renda. Ainda, a Bracell contribui para que os apicultores credenciados tenham melhoria em produtividade e qualidade do mel, por isso, fornece consultoria técnica para apoiar os apicultores.

Para garantir a segurança e o respeito aos critérios estabelecidos pela parceria e legislação, a empresa realiza o monitoramento constante e mantém os participantes conectados com as regras de segurança e do manejo da atividade apícola. Por meio do contato das abelhas com a mata silvestre, o programa contribui para a polinização dessas áreas, sendo assim, a iniciativa concilia desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Informações: Florestar São Paulo.

Foto destaque por: Bracell.

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Senai lidera iniciativa para qualificação de mão de obra no setor florestal em Três Lagoas

Primeira reunião do Comitê Técnico Escola Florestal busca solucionar desafios de captação e qualificação de profissionais locais

Na última semana, em Três Lagoas, a 450 km de Campo Grande, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) conduziu a inaugural reunião do Comitê Técnico – Escola Florestal. O encontro teve como foco reunir gestores de importantes empresas da indústria do eucalipto para discutir estratégias eficazes na captação e qualificação de mão de obra na região.

O debate apontou as principais dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente a escassez de mão de obra qualificada local, o que frequentemente resulta na necessidade de recrutamento de trabalhadores de outras regiões. Esse cenário gera desconforto na cidade, pois contraria o objetivo de prover oportunidades de emprego para os residentes locais.

Uma parceria estratégica com o Senai foi destacada como um passo essencial para superar esses desafios. Durante o evento, também houve um debate conduzido pela gerente de Educação do Departamento Regional, Daniela Gil, que reforçou a importância de transformações na educação profissional para atender às demandas específicas do setor florestal.

A gestora do setor de Gente e Gestão da Suzano, Monica Gaspar, ressaltou a importância da cooperação entre as entidades. “É uma iniciativa extremamente positiva, que certamente trará bons frutos. A união de representantes do setor é crucial, especialmente diante da grande dificuldade em captar mão de obra qualificada”, afirmou.

A coordenadora de Manutenção da JFI Silvicultura, Jocelaine Araujo, destacou a função prática do comitê. “A partir de agora, vamos trabalhar para identificar os perfis profissionais necessários para a área florestal, garantindo a adequada qualificação desses profissionais”, disse.

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Veracel divulga seu Relatório de Sustentabilidade de 2023

Entre os principais destaques do ano, estão o marco de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas, o investimento de R$ 9,7 milhões em programas sociais, além de iniciativas voltadas à proteção do meio ambiente

A Veracel, indústria de celulose com operação na região Sul da Bahia, acaba de divulgar seu mais recente Relatório de Sustentabilidade, no qual compartilha informações relacionadas à sua operação industrial e florestal, as últimas inovações implementadas e seu compromisso socioambiental. Desenvolvido com base no propósito da empresa de ser responsável, inspirar pessoas e valorizar a vida, o Relatório destaca diversos avanços e conquistas significativas alcançadas pela Veracel no último ano.

Um dos principais destaques é o marco de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas pela companhia, conquista alcançada dois anos antes do prazo previsto. Esse resultado demonstra a eficiência e a capacidade de produção da empresa, que opera sua fábrica em Eunápolis, na Bahia, desde 2005.

O Relatório também destaca a realização da maior Parada Geral da história da Veracel, que resultou na injeção de mais de R$ 10 milhões na economia local e na contratação de 3,1 mil trabalhadores durante o período de 19 dias de manutenção dos ativos da fábrica. 

Do ponto de vista ambiental, a Veracel registrou um recorde no índice médio anual de uso específico de água, atingindo o índice de 20,06 (m3/tsa), um marco que coloca a companhia entre uma das melhores indústrias de celulose do mundo na gestão responsável dos recursos hídricos. 

Além disso, a empresa, que já era autossuficiente em energia na sua fábrica, complementou sua matriz energética com a instalação de cinco usinas solares equipadas com 2.172 placas fotovoltaicas nas áreas externas à unidade fabril. Com capacidade de geração de energia de 1,8 GWh/ano, essa iniciativa tornou a companhia completamente independente energeticamente, além de evitar a emissão de mais de 230 toneladas de CO2 na atmosfera.

Em relação a gestão florestal, o Relatório da Veracel destaca que a empresa possui cerca de 200 mil hectares, sendo mais de 90 mil hectares de áreas plantadas e mais de 100 mil hectares destinados à preservação florestal. A companhia tem como premissa proteger um hectare de mata nativa para cada hectare de plantio de eucalipto realizado, e toda a sua produção de madeira é 100% certificada e está em conformidade com padrões internacionais.

O ano de 2023 também foi marcado pelo aniversário de 25 anos da Reserva Natural do Patrimônio Privado Estação Veracel, a maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, e pela inauguração do primeiro Centro de Reabilitação de Tartarugas Marinhas do Extremo Sul da Bahia, localizado no Terminal Marítimo de Belmonte, de onde a companhia transporta sua produção de celulose. A Veracel realiza diversas ações para proteger a biodiversidade marinha local. 

Em gestão de pessoas, a empresa lançou seu programa de liderança feminina, e 60% das participantes foram promovidas antes do término dessa ação. As mulheres também representaram 50% das contratações de 2023. A companhia lançou ainda o Canal Mulher Veracel, um espaço para o acolhimento de denúncias de casos de violência contra a mulher, demonstrando seu engajamento na promoção de um ambiente de trabalho seguro e inclusivo.

A empresa também foi reconhecida pelo sexto ano consecutivo como um ótimo lugar para trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Há 2.258 pessoas trabalhando na empresa, entre vagas diretas e de terceiros.

A Veracel também reforçou seu compromisso com o desenvolvimento local da região Sul da Bahia, investindo mais de R$100 milhões na finalização das obras da nova rodovia estadual BA-658, estratégica para o transporte de madeira da empresa, mas que também beneficia as comunidades vizinhas e favorece o desenvolvimento da região. A companhia também investiu mais de R$376 milhões em fornecedores locais e lançou um programa de antecipação de créditos para as suas empresas parceiras de pequeno e médio porte.

O Relatório destaca ainda as iniciativas sociais da empresa, que beneficiaram mais de 5 mil estudantes e professores de aldeias indígenas da região, por meio do programa Educação é Vida da Veracel, que doa materiais escolares para incentivar os estudos e a preservação das tradições das comunidades indígenas da Costa do Descobrimento. A companhia também registrou o investimento de R$ 9,7 milhões em ações sociais, especialmente em iniciativas de apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar local, com mais de 1.661 famílias beneficiadas, em 35 comunidades. 

“O Relatório de Sustentabilidade 2023 da Veracel reflete tanto os resultados positivos alcançados pela empresa e por nossas pessoas como também o nosso compromisso contínuo com a responsabilidade corporativa, a inovação e o desenvolvimento sustentável. Nossos números mostram como estamos contribuindo para um futuro mais verde e inclusivo para todos”, destaca Caio Zanardo, diretor presidente da Veracel.

Para saber mais, consulte o Relatório de Sustentabilidade 2023 da Veracel.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Exclusiva – Parceria fechada! Riacho Florestal é um dos parceiros no BioComForest

O Grupo Riacho Florestal é mais um grande parceiro do BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), evento que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). O Grupo Riacho Florestal atende o mercado através do fornecimento de biomassa provenientes de florestas de eucalipto, energia limpa e renovável, além parcerias florestais e prestação de serviços com colheita florestal mecanizada e transporte de madeira e equipamentos, garantindo soluções especializadas.

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos. O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) o gerente no Grupo Riacho Florestal, Tiago Francisco Giorgetti Costa, falou sobre a parceria com o BioComForest, bem como sobre a relevância do evento e oportunidades que o evento proporciona.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Tiago Costa – Diante da relevância dos temas a serem abordados no evento, o principal intuito é de contribuir com esta importante realização, que agrega tanto para networking dos participantes, quanto para a empresa e para o nosso mercado. Com certeza será um ambiente propício para o relacionamento com pessoas e empresas que atuam neste segmento e que nos permitem conexão e sinergias nas soluções compartilhadas relacionadas às energias renováveis.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Tiago Costa – Oportunidade única de compartilhamento de informações, unidos em um mesmo ambiente e público.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes para o BioComForest?

Tiago Costa – Convidamos os nossos clientes e parceiros a participarem do evento, diante da relevância para o nosso setor e pela grande oportunidade de compartilhamento de informações e networking.

Sobre o Grupo Riacho Florestal

O Grupo Riacho Florestal está presente no mercado há mais de 60 anos, atuando principalmente na prestação de serviços de colheita florestal, nos mais diversos modelos de operações. Há mais de 12 anos, atua no mercado com o fornecimento de biomassa provenientes de florestas de eucalipto, energia limpa e renovável. E como expertise de décadas, atua na prestação de serviços florestais nas atividades de colheita através das modalidades cut-to-lenght e full tree, com operações mecanizadas através de equipamentos de alta performance e equipe totalmente qualificada. Também possui atendimento na atividade de transporte de madeira e equipamentos florestais. Conheça esses, e outros serviços do Grupo no link: https://www.riachoflorestal.com.br/solu%C3%A7%C3%B5es 

Redes sociais Riacho Florestal:

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Prospecção: Eldorado Brasil ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas em MS

Em entrevista, Diretor Florestal Germano Vieira comenta sobre o crescimento da área florestal; e anuncia a implantação de um moderno Centro de Tecnologia Florestal

A Eldorado Brasil, uma das principais referências na produção de celulose, divulgou recentemente a ampliação de 30 mil hectares de floresta plantada em 2023. Com esse incremento significativo, ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas, além de 117 mil hectares em áreas de conservação. A crescente operação sustentável e eficiente da companhia contribui diretamente para que o estado de Mato Grosso do Sul seja o segundo em área de cultivo de eucalipto, com 1,1 milhão de hectares.

No ano passado, segundo dados divulgados pela companhia, por meio de um consistente plano de manejo, combinado ao uso de tecnologias e clima favorável, foi possível garantir um acréscimo de 10% no IMA (Incremento Médio Anual) e 15% no ICA (Incremento Corrente Anual) em produtividade de madeira. Os resultados atestam que produção e o maciço florestal da companhia caminham juntos.

Unidade fabril da empresa, em Três Lagoas (MS).

A Eldorado Brasil possui ações que aliam inovação e sustentabilidade, que atestam fonte segura e a qualidade de sua madeira e ao mesmo tempo oferecem benefícios ambientais, econômicos e sociais que garantem o seu alto nível de performance, tais como:

  • Referência global em sustentabilidade e eficiência, toda a operação florestal da Eldorado Brasil envolve boas práticas, levando a companhia a alcançar em 2023, 100% de conformidade em padrões internacionais de certificações – algo inédito para o setor no Brasil;
  • Programa de Melhoramento Genético, com desenvolvimento de híbridos adaptados ao clima, solo e temperatura locais;
  • Redução de inseticidas químicos para o controle de pragas com o uso de inimigos naturais, resultando em uma diminuição de 7,4% no uso de agentes químicos em suas áreas florestais;                                                                                                                                 
  • A empresa teve um importante índice de rendimento de 40 metros cúbicos de madeira por hectare/ano, que posiciona o Brasil como destaque no mundo, graças ao conhecimento do time e inovações que vão do campo à indústria;
  • Os resultados da produção florestal contribuem diretamente com o desempenho da fábrica de celulose, que consome 6,3 milhões de metros cúbicos de madeira por ano, para uma produção anual de 1,8 milhão de toneladas de celulose/ano;
  • Centro de Treinamento Itinerante Florestal, para treinamentos especializados de colaboradores em operação e manutenção florestal e métodos inovadores de ensino.

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Germano Vieira, Diretor Florestal da Eldorado Brasil, sobre os dados divulgados pela empresa, e as novidades para os próximos meses.

Germano Vieira – Diretor Florestal da Eldorado Brasil. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que representa para a empresa a ampliação de 30 mil hectares de área plantada no estado?

Germano Vieira – Temos um planejamento de longo prazo, o que prevê anualmente um incremento de novas áreas de florestas. Desses 30 mil hectares plantados em 2023, parte são para reposição do que colhemos, e outra parte são plantios novos, o que significa que atualmente temos mais de 290 mil hectares em Mato Grosso do Sul, já de efetivo plantio, por meio de áreas próprias, parcerias com proprietários da região e arrendamentos de áreas, sendo esta última a modalidade predominante.   

E para nós, essa operação representa prospecção e resultados dos investimentos constantes em inovação, tecnologia e no time Eldorado. O que garante que possamos continuar nossa evolução, nos posicionando cada vez mais como referência na produção de celulose por meio de processos que garantem eficiência e sustentabilidade.

Mais Floresta – Há planos para ampliar ainda mais esses números em áreas de florestas plantadas no estado?

Germano Vieira – Temos atualmente 190 mil hectares de florestas plantadas que já garantem o abastecimento de nossa primeira linha da fábrica, e os outros mais de 100 mil hectares são florestas excedentes, que estão dentro do nosso planejamento de longo prazo, já pensando em um aumento na produção de celulose.

Vamos aumentando a quantidade de áreas plantadas, de acordo com estudos previamente feitos de demanda e orçamento, mas sempre pensando em prospecção.

Floresta Eldorado. Crédito Eldorado Brasil. Empresa possui planejamento anual para novos plantios, sempre pensando prospecção e aumento na produção de celulose, ressalta Diretor Florestal.

Mais Floresta – Segundo o Relatório Anual da Ibá, em 2023 o setor florestal brasileiro teve um crescimento de 6,3%, com receita agregada de R$ 260 bilhões. Como a empresa enxerga a relevância deste segmento para a região onde atua, e para o país?

Germano Vieira – A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) congrega várias empresas desse setor, que está muito bem! E isso porque o Brasil tem empreendedores que acreditam na cadeia produtiva da atividade florestal, que engloba uma vasta variedade de produtos como: celulose, carvão vegetal, painéis de madeira, madeira serrada, pisos laminados, papel, móveis, além de produtos não madeireiros.

O setor florestal brasileiro nasceu com uma vocação vencedora. Atualmente somos o país que mais produz biomassa por hectare, por exemplo. Isso devido a condições únicas que nos favorecem, devido ao nosso clima, solo, bem como investimentos em tecnologia para o alcance desses resultados. E é um setor promissor, que cresce, e vai crescer mais, naturalmente.

No caso de Mato Grosso do Sul, onde temos a fábrica e nossa área de florestas, há também uma particularidade, de que, além de ter esses atributos todos já citados a nível nacional, o estado também possui um “ambiente institucional” interno, que permite que as empresas cresçam. Costumo dizer que Mato Grosso do Sul é um estado “bem resolvido”. O estado também tem uma lei estadual que rege o Código Florestal, para um “passo a passo” no âmbito ambiental, e é fácil isso, basta seguirmos o que está na lei. Então, não é um estado que fica nos colocando empecilhos num modo geral, ele é um facilitador para o desenvolvimento. Existe um voto de confiança entre estado e empreendedores, por isso é o local escolhido como candidato para novos grandes projetos do segmento, e também de outros.

Mais Floresta – Sendo uma das principais referências a nível global no setor, quais técnicas e tecnologias a empresa dispõe para gerir a mais de 290 mil ha de áreas produtivas? O que se destaca nessa área em inovação e tecnologia? 

Germano Vieira – Atualmente com tecnologias existentes é possível agregar muito na área florestal. Visando inovação, temos incorporado cada vez mais o uso de drones na gestão das fazendas. Por meio da tecnologia é possível obter, por exemplo, imagens trabalhadas com algoritmos específicos para um planejamento muito interessante que garantem uma melhor ocupação do solo, tais como: mapeamento 3D, demarcação de áreas e até uma simulação de chuva, para uma previsão de subsolagem que o trator deve fazer para evitar erosão no solo. Por meio do implemento desta tecnologia, até recebemos um prêmio, em 2017.

Com a área demarcada, um pen drive com os dados é inserido no trator, que segue para a linha de plantio, nas demarcações milimetricamente alinhadas via sistema. O motorista apenas monitora, não precisa dirigir. Apesar de ser plaino, o solo de Mato Grosso do Sul é muito arenoso, então essa tecnologia veio para somar e corrigir algumas lacunas existentes na área.

Por meio de telemetria e sensoriamento remoto, também conseguimos identificar a distância as condições técnicas e localização de nossas máquinas florestais, por exemplo: se estão paradas, se estão trabalhando, se estão superaquecendo, deslocamentos, entre outros monitoramentos. O que garante a produtividade e o que chamamos de “disponibilidade mecânica”, os equipamentos tem condições de trabalhar mais, porque agimos preventivamente.

Já no monitoramento de nossas florestas, ainda voltado para esta parte de tecnologia, para sabermos o “quanto crescem” utilizamos sensores dendrômetros, assim conseguimos ter medidas precisas hora a hora por exemplo, com dados precisos sobre o desenvolvimento do eucalipto. Através desses dados, conseguimos coletar diversas informações daquele daquela espécie, considerando solo e clima, para calibrarmos melhor o material genético para cada localidade.

Por meio de 150 nanossatélites também acompanhamos a evolução das nossas operações florestais, o que também auxilia no combate a incêndios, avaliações ambientais e outros assuntos.

E para proteger nossas florestas, além de contarmos com nossos monitores terrestres e brigadistas, temos também uma alta tecnologia, através de uma central que monitora a nossa base florestal por meio de 22 câmeras de longo alcance, instaladas em torres, com alerta automático de focos de incêndio acionado por IA (inteligência artificial). E isso tem dado muito resultado. Em 2023 conseguimos atingir um recorde de “menor área perdida” ao longo de 13 anos. Apesar de termos tido muitos focos de incêndios, principalmente na época de estiagem – o que é mais comum para o período – conseguimos reduzir significantemente os números. 

No controle e combate de pragas e doenças, também buscamos inovar a cada dia, priorizando a redução de inseticidas químicos. Temos nossa própria biofábrica, e realizamos em nossas áreas florestais também por meio de drones, a soltura de inimigos naturais específicos para cada praga. 

Essas e outras muitas técnicas garantem a gestão inovadora e sustentável de nossas áreas florestais, feitas por nossa gente.

Torre de monitoramento em floresta da Eldorado. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – Para a Eldorado, quais processos são considerados essenciais para a garantia da sustentabilidade na produção florestal?

Germano Vieira – Boas práticas. Impactar o menos possível. Quando falamos em “impactar o menos possível”, destaco como uma das principais medidas, utilizar menos químicos para conduzir a floresta, por exemplo, é um dos passos essenciais para isso.

 A biodiversidade em nossas florestas, também é constantemente monitorada. A empresa realiza um amplo trabalho de gestão ambiental, investimentos e estudos para avaliar áreas naturais para a melhor preservação ambiental. Até mesmo espécies raras já foram vistas em nossas florestas, como uma família de ‘cachorros-vinagres’, e esse grau de biodiversidade vem aumentando. 

Outro ponto importante para a Eldorado é a forma de se relacionar nas comunidades vizinhas às nossas operações. Essa ação é feita por uma equipe especializada, pois além de produzir, ser um ambiente saudável, a empresa valoriza a relação com as pessoas que vivem nas comunidades em que atua.

Mais Floresta – Um dos pilares da gestão florestal e empresa como um todo é a valorização de pessoas. Quais são as oportunidades de trilha de carreira no setor florestal?

Germano Vieira – Sim, a valorização de pessoas está no centro da estratégia de crescimento da empresa e integra nossa cultura organizacional. Constantemente investimos em ações e programas de desenvolvimento, engajamento e capacitação profissional de nosso time. E mais recentemente, inauguramos um centro de treinamento completo. 

No Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF) contamos com cerca de 14 instrutores, e mais de 50 cursos técnicos e obrigatórios para os colaboradores da área, em reforço com nosso compromisso com a valorização das pessoas. A unidade possui equipamentos modernos e arrojados, que engajam o colaborador para a rotina profissional. Desde a inauguração já foram treinados mais de 1.270 colaboradores no CTIF, e até o final deste ano, temos a expectativa de treinarmos internamente aproximadamente 2.090.

Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF). Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que podemos esperar da Eldorado Brasil para os próximos meses?

Germano Vieira – Para este ano ainda, estaremos anunciando a instalação de um Centro de Tecnologia Florestal, que ficará junto ao nosso viveiro de mudas, em Andradina (SP). Após visitarmos os 15 melhores Centros de Tecnologia do mundo, em países como Estados Unidos, China e Japão, resgatamos e trouxemos o que há de melhor e mais inovador na área. A unidade terá o intuito de aprimorar a qualidade dos produtos e criar novas tecnologias, visando antecipar tendências. Não paramos por aí, queremos em breve anunciar ainda mais novidades, com foco em inovação, competitividade, valorização das pessoas e sustentabilidade.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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O mercado de trabalho no setor florestal catarinense

Santa Catarina tem importante participação no número nacional de empresas florestais. De acordo com o último levantamento divulgado pela Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), no ano de 2021 o estado foi responsável por 13% do total, envolvendo 9,4 mil empresas. O destaque fica por conta das indústrias de móveis de madeira (39% do total) e do ramo madeireiro (38% do total). Este último grupo inclui serrarias, fabricantes de painéis de madeira e produtos de valor agregado (portas, artefatos, outros).

As empresas do grupo florestal representam 16% do total e são aquelas que se dedicam a atividades de apoio na silvicultura, colheita florestal, bem como a comercialização de madeira em bruto (lenha/tora/biomassa). O segmento de celulose & papel, apesar da menor participação no número de empresas, também é significante (7% do total envolvendo aproximadamente 600 estabelecimentos).
Consequentemente, a geração de empregos nos segmentos destacados é um ponto relevante, econômica e socialmente.

Imagem: arquivo Mais Floresta.

Ainda de acordo com o levantamento, o total de empregos do setor de base florestal plantada no Brasil, em 2021, foi mais de 664 mil vínculos. A contribuição do estado de Santa Catarina foi de 16% (103 mil empregos), onde a maior participação foi do segmento madeireiro, com 44% do total estadual (45 mil empregos), seguido pelo grupo de móveis de madeira (28%), celulose & papel (21%) e florestal (7%). Os empregos gerados por estes segmentos cresceram a uma taxa de 2,3% a.a. no período entre 2015 e 2021.

Apesar de números relevantes, a mão de obra qualificada disponível para o setor representa um desafio às empresas que atuam com plantio e colheita florestal e processos com madeira de florestas plantadas. Segundo o presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, trata-se de um setor que demanda uma quantidade expressiva de profissionais. “São mais de um milhão de hectares com área plantada e mais de 9 mil empresas relacionadas que representam mais de 100.000 empregos gerados no nosso estado.” Para ele, um dos principais problemas é a falta de interesse pela profissão de engenharia florestal, que já é percebida pela baixa busca nos cursos de graduação.

Presidente da ACR, Jose Mario Ferreira.

“Tenho conversado com diversos professores de faculdades de engenharia e a maioria diz que há algum tempo somente metade das vagas dos cursos estão sendo preenchidas. Depois, metade desiste até o final do curso. Isso tem causado uma redução dramática, tanto na quantidade quanto na qualidade dos profissionais formados”, explica ele.

Outro entrave, segundo o presidente da ACR é a falta de interesse do pessoal formado em trabalhar e viver em cidades pequenas e regiões remotas, com estradas de terra e menos infraestrutura. “São lugares e condições comuns do nosso trabalho. Além disso, existe a concorrência pela mão de obra não qualificada. Nosso estado é relativamente pequeno e com taxa de desemprego muito baixa. Algo em torno de 3,2% em 2023, segundo o IBGE. Isso é considerado pleno emprego pela OCDE. Quem vai querer trabalhar no campo se existe emprego de sobra na cidade? Uma das soluções de curto prazo seria facilitar a importação de mão de obra, tanto de outros estados, como de outros países, desburocratizando os processos. A indústria já está fazendo isso. Em médio e longo prazo temos que descobrir uma maneira de atrair novamente o interesse dos jovens para o nosso setor”, conclui Jose Mario.

Informações: ACR – Assossiação Catarinense de Empresas Florestais.

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Jornada Florestal Reflore aproxima acadêmicos ao mercado de trabalho no setor florestal

Entre os dias 16 e 19 de abril, a Reflore/MS promoveu mais uma edição da Jornada Florestal Reflore, evento que propiciou a acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) a conhecer de perto o trabalho de algumas de nossas associadas e ter uma visão interna sobre o funcionamento e as oportunidades do setor florestal.

A iniciativa, que abrangeu visitas a várias empresas associadas, teve como meta principal estreitar laços entre a comunidade acadêmica e o mercado de trabalho, dinâmico e receptivo a novos talentos.

O evento teve início no auditório da Famasul, em Campo Grande, com o lançamento da 12ª Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios. Logo em seguida, os estudantes seguiram para Ribas do Rio Pardo, onde visitaram o Projeto Cerrado da Suzano. Neste local, tiveram a oportunidade de conhecer estruturas importantes como a Torre de Controle e a Colheita Florestal.

No decorrer da jornada, os participantes foram até a MS Florestal, também situada em Água Clara. Nesta fase, o grupo pôde explorar o viveiro de mudas, iniciando pela casa de vegetação com as matrizes utilizadas para a produção de novas mudas até a expedição para o plantio.

O penúltimo dia foi marcado pela visita ao Grupo Mutum, onde foi apresentado o Projeto Rural Sustentável Cerrado com uma manhã de campo, com palestra técnicas voltadas aos temas de Silvipastoril e Carne Carbono Neutro. Para encerrar a série de atividades, no dia 19, os acadêmicos conheceram as instalações do Centro de Treinamento e da fábrica de celulose da Eldorado, em Três Lagoas, compreendendo mais sobre os processos industriais do setor.

Vanessa Santana, coordenadora do GT Fitossanidade e da Jornada, avaliou o evento como um sucesso. “Realizamos essa jornada com o intuito de mostrar como o setor florestal pode ser interessante para novos talentos. Conhecer na prática é muito valioso para os estudantes, que saem das salas de aula e conseguem enxergar como esse mercado é próspero e repleto de oportunidades”, relatou. Ela também destacou a hospitalidade e a organização das empresas visitadas e o impacto positivo de encontrar egressos das universidades UFMS e UEMS trabalhando nas empresas, o que serve como um estímulo valioso para os atuais estudantes.

A Jornada Florestal Reflore é uma ponte eficaz entre teoria e prática, proporcionando aos futuros profissionais uma visão ampla e realista do dinamismo e das possibilidades do setor florestal. As interações e aprendizados adquiridos nestes quatro dias de atividades têm o potencial de orientar e motivar os acadêmicos na construção de suas carreiras no promissor mercado florestal.

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Vespa da madeira: Instituições discutem ações sobre a nova espécie que chegou em São Paulo

Associações de produtores da região sul, representantes do conselho do Funcema, Embrapa Florestas e empresas florestais se reúnem para discutir ações de controle da vespa-da-madeira e também sobre a nova espécie de vespa da madeira que chegou em São Paulo

Em uma assembleia geral do Funcema (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais), ocorrida no dia 24/04/24, na Embrapa Florestas, além das ações desenvolvidas para o controle da vespa-da-madeira nos três estados do sul, foram feitas também novas discussões sobre a entrada da nova espécie de Sirex, um tipo de vespa que acomete o pínus no estado de São Paulo.

“Essa espécie entrou em São Paulo e está causando muito dano em plantios de pínus resinados. Nós da Embrapa estivemos nesses plantios algumas vezes, e também promovemos cursos sobre a vespa-da-madeira e sobre o uso do nematoide Nematec, principal inimigo natural da praga, em meados de abril”, conta Susete Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas e coordenadora do Programa de Controle da Vespa-da-madeira. Segundo ela, em maio, um novo curso será ministrado para os produtores de pinus da região.

De acordo com Susete, a Associação de Resineiros do Brasil (Aresb) negocia com o Funcema sua entrada no sistema para poder participar e receber as doses do nematoide. “Esse ano as empresas vão fazer a inoculação do nematoide nos plantios de pinus atacados, mas aindanão sabemos qual será a eficiência, uma vez que estamos tratando de outra espécie de vespa. Este é um ano de testes ainda e precisaremos fazer muita pesquisa”, adianta a pesquisadora.

Novas reuniões estão previstas com outras instituições da região sul para discutir medidas para conter o avanço desta nova espécie para os estados do Sul. “Porque ela está em São Paulo, e não sabemos o risco de ela entrar aqui no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, diz Penteado.

Informações: Embrapa Florestas.

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ABTCP 2024 discute avanços do setor de florestas plantadas

Com 56 edições realizadas, tradicional encontro da cadeia produtiva da indústria de base florestal, celulose e papel da América Latina contempla uma programação técnica aliada à exposição das últimas tendências tecnológicas do setor

A transformação digital dos processos produtivos e o respectivo potencial para promover ganhos em circularidade e demais ações inovadoras da agenda ESG irão pautar a programação do ABTCP 2024 — 56.º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel. A próxima edição do evento deste tradicional encontro da cadeia produtiva da indústria de base florestal da América Latina será realizada entre os dias 1 e 3 de outubro, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP).

Organizado e promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), o evento se apresentará em formato presencial, fortalecendo a já consistente rede de relacionamento do setor e oferecendo inúmeras oportunidades de atualização ao longo de seus três dias de realização. Executivos e profissionais que atuam na indústria de celulose e papel, assim como estudantes e profissionais de outras áreas de atuação poderão atualizar os seus conhecimentos e conferir as últimas tendências sobre uma variedade extensa de temas, a partir da pauta principal. “A solenidade de abertura, que tradicionalmente acontece na manhã do primeiro dia do evento, sempre conta com participações relevantes para debater as atualidades acerca de todos os integrantes dessa ampla cadeia produtiva e certamente já vale a reserva na agenda”, convida Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP.

Berni destaca que o sucesso do Congresso realizado no ano passado, que somou 120 palestras técnicas, nove apresentações de keynotes e 54 trabalhos exibidos em formato de pôster, reforça as expectativas positivas para esta próxima edição do evento. “Os números refletem um recorde de trabalhos inscritos para o ABTCP 2023. Tanto a qualidade técnica dos estudos e das apresentações foram elogiadas pelo público quanto os detalhes relacionados à organização que sustenta um encontro anual deste porte”, comenta o diretor executivo da ABTCP. Ele lembra que a ABTCP dispõe de um comitê avaliador qualificado, que agrega trabalhos e contribuições atuais de membros da academia e de profissionais de empresas de tecnologia nacionais e estrangeiras para que o público participante fique a par dos principais desenvolvimentos do setor.

“As sessões técnicas são divididas por áreas, como Celulose, Papel, Meio Ambiente, Recuperação e Energia, entre outras, para que o enfoque da edição seja aprofundado em diferentes vieses, sempre com o respaldo de um comitê avaliador atuante e ciente das demandas mais atuais do setor”, evidencia Viviane Nunes, head of Education da ABTCP. 

“Vamos discutir questões sobre o papel do setor no planeta, envolvendo os elementos ar, água, fauna e flora, e terra, fatores tão essenciais para a perenidade de nosso negócio e que precisamos sempre nos manter na função de guardiões. Além disso, vamos tratar de temas atuais extremamente importantes não apenas para o nosso setor, mas para a sociedade como um todo, devido à transversalidade que trazem, a exemplo da transformação digital e da economia circular”, incentiva Ari Medeiros, diretor de Operações Industriais da Veracel, eleito presidente do Congresso ABTCP 2024. “Minha missão como presidente do Congresso ABTCP 2024 é representar esse setor tão importante para a economia nacional e buscar ser uma referência para jovens que, assim como o Ari de 1984, que participou de seu primeiro Congresso ABTCP, queiram construir suas carreiras e propósitos profissionais dentro do setor de papel e celulose”, completa, com entusiasmo.

Em paralelo à programação do Congresso, o público poderá conferir as tecnologias de ponta dos fornecedores e os cases de sucesso dos fabricantes participantes da Exposição, que ocorre a cada dois anos. Até o momento, 122 empresas estão confirmadas no espaço que contempla uma área total de 8 mil m2, sendo 3,5 mil m2 disponibilizados para os estandes expositores — o número de confirmações já supera a participação das 78 empresas presentes na feira expositora de 2022 e promete ainda mais novidades para a edição deste ano. “Teremos uma área de inovação, com o propósito de apresentar ideias de startups para o setor e promover aproximação entre diferentes players. Em abril, lançaremos o Manual do Expositor e, com isso, daremos início ao processo de produção da exposição, divulgando as próximas informações”, revela Milena Lima, responsável pela organização da exposição, sobre as etapas preparatórias.

Medeiros afirma que a ABTCP atua na disseminação de informações e inovações tecnológicas que agregam competências diversas à indústria de árvores cultivadas. “Iniciativas como os cursos oferecidos, a Rede de Inovação, o recém-lançado ABTCPflix e a Universidade Setorial hoje compõem a base da formação técnica e o desenvolvimento de talentos das empresas. Os eventos têm como objetivo fortalecer ainda mais essa estrutura, proporcionando um ambiente propício para a troca de conhecimento e experiências entre os profissionais do setor”, comenta sobre o congresso e a entidade.

Durante o Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, a ABTCP realizará a assembleia anual, oportunidade que reúne associados para compartilhar detalhes sobre as frentes de trabalho em andamento e que consolida o espaço de diálogo com os players do setor. A ocasião também será marcada pelo jantar de confraternização com a premiação Destaques do Setor — na edição deste ano, o Jantar ABTCP será realizado na noite de 2 de outubro, na Casa Giardini, no Campo Belo, em São Paulo. Entregue há mais de 20 anos, o prêmio é destinado aos fabricantes e fornecedores da indústria de celulose e papel do Brasil que oferecem e compartilham inovações e práticas bem-sucedidas, agregando mais valor e bagagem técnica a toda a cadeia produtiva.

ABTCP 2024 — 56.º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel

Tema: A transformação digital dos processos produtivos, promovendo ganhos em circularidade e em ações inovadoras da agenda ESG

Data: 1 a 3 de outubro de 2024

Local: Expo Transamérica (São Paulo/SP)

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