PÁGINA BLOG
Featured Image

Suzano e BNDES investirão 2 milhões de reais em iniciativa social de inclusão produtiva para geração de renda no Tocantins

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, investirão 2 milhões de reais no projeto “Conexões Transformadoras: inclusão produtiva para geração de renda” na região do Bico do Papagaio, situada no extremo-norte do estado do Tocantins. O projeto será implementado pelo Instituto Meio e visa fortalecer as atividades de inclusão produtiva, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial, fomentando setores prioritários na região.

A iniciativa pretende beneficiar 800 pessoas diretamente e mais de 2.400 pessoas, sendo beneficiários diretos e indiretos, com o apoio a projetos de grupos produtivos organizados, agricultura familiar, extrativistas e comunidades tradicionais, apoiando também o empreendedorismo social na região do Bico do Papagaio. O projeto considera diversos critérios para a definição de arranjos prioritários, como a escolha de municípios com alta vulnerabilidade social, prevalência da agricultura familiar, territórios ricos em biodiversidade, potencial para o ecoturismo, presença de comunidades tradicionais e baixa capacidade de investimento público, entre outros.

Além disso, tem especial atenção aos inúmeros desafios encontrados por agricultores e agricultoras familiares e extrativistas da região, que são a carência de assistência técnica e capacitação, tecnologias adaptadas a realidade desses grupos, inovação e investimento, fundamentais para assegurar a segurança alimentar, nutricional e a geração de renda para as famílias. Com isso, a iniciativa visa estabelecer estratégias voltadas para o desenvolvimento socioeconômico das organizações envolvidas e de seus beneficiários.

Para Arthur Dias Cagnani, gerente executivo de operações florestais da Suzano, o principal resultado esperado com essa iniciativa é a redução da vulnerabilidade socioeconômica nas comunidades e na região a partir da geração de trabalho e renda. “Ampliamos o nosso papel na cadeia de valor e na sociedade para promover mudanças significativas na forma como produzimos e consumimos. É por isso que, em conjunto com organizações locais e investidores como o BNDES, incentivamos ações que geram renda, fortalecendo negócios sustentáveis que sempre fizeram parte da vocação de cada região”, destaca.

Lars Diederichsen, fundador do Instituto Meio, ressalta que a transformação social contribui para que todas as pessoas tenham oportunidades de trabalho e geração de renda de maneira digna e sustentável. “O envolvimento da comunidade e o fortalecimento de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais são fundamentais para uma maior capilaridade do investimento em projetos de inclusão produtiva”.

Ana Costa, Superintendente da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, considera que o apoio ao desenvolvimento no território por meio de arranjos produtivos locais é fundamental para a inclusão social e produtiva das pessoas beneficiadas. “O projeto vai proporcionar maiores oportunidades de agregação de valor aos produtos locais, de geração de renda e de organização social de grupos mais vulneráveis, o que resultará em um processo de inclusão social e produtiva, tema estratégico para o BNDES verde e inclusivo”, finaliza.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a Vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br    

Sobre o BNDES

Ao longo de seus 71 anos de história, o BNDES vem sendo o principal instrumento de Governo para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira, impulsionando setores e temas relevantes para a economia do país, como infraestrutura econômica e social, neoindustrialização, meio ambiente e clima. Por meio de sua atuação, o Banco trabalha para a redução das desigualdades, a geração de emprego e renda e a inclusão social, em um contexto de transição necessária para uma economia de baixo carbono. O BNDES é um dos principais financiadores de micro, de pequenas e médias empresas. Em momentos de crise, atua ainda de forma anticíclica, como um dos formuladores das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Sobre o Instituto Meio

O Instituto Meio é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2005 com a missão de ampliar as oportunidades de emprego e renda por meio de soluções economicamente viáveis, socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e culturalmente aceitas. Sua visão é desenvolver potenciais e vocações para melhorar a qualidade de vida das gerações atuais e futura, e, para isso, cria e implementa iniciativas de inclusão empreendedora, de fortalecimento de negócios inclusivos, de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, e de fortalecimento de OSCs. Na sua história já apoiou mais de 60 mil pessoas, promovendo um aumento de mais de 230% na renda média individual das pessoas e 326% no faturamento médio mensal dos empreendimentos. Saiba mais em: institutomeio.org.

Featured Image

Suzano confia à ANDRITZ manutenção para nova fábrica de celulose

Será a maior fábrica do mundo em produção de celulose de eucalipto

NOVEMBRO, 2023.  A produtora brasileira de celulose Suzano selecionou o grupo internacional de tecnologia ANDRITZ para fornecer serviços de manutenção modular para sua nova fábrica que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil.

O contrato de cinco anos abrange diversos módulos de manutenção para todas as ilhas de processo e equipamentos da nova fábrica, que tem início de operação previsto até junho de 2024. Os módulos compreendem serviços de lubrificação bem como manutenção preditiva e de inspeção, incluindo vibração e análise termográfica de equipamentos elétricos e mecânicos.

Com capacidade de produção anual de 2.55 milhões de toneladas, a nova fábrica da Suzano será a maior do mundo em produção de celulose de eucalipto. A ANDRITZ está fornecendo os principais equipamentos e serviços para este projeto.

GRUPO ANDRITZ

O grupo internacional de tecnologia ANDRITZ oferece um amplo portfólio de plantas, equipamentos, sistemas, serviços e soluções digitais inovadores para uma vasta gama de indústrias e mercados finais. A sustentabilidade é parte integrante da estratégia de negócios e da cultura corporativa da empresa. Com seu extenso portfólio de produtos e soluções sustentáveis, a ANDRITZ pretende dar a maior contribuição possível para um futuro sustentável e ajudar seus clientes a atingirem suas metas de sustentabilidade. A ANDRITZ é líder de mercado global em todas as suas quatro áreas de negócios – Papel e Celulose, Metais, Hidrelétrica e Separação. A liderança tecnológica e a presença global são pilares da estratégia do grupo, que está focada no crescimento rentável a longo prazo. O grupo de capital aberto tem cerca de 29.900 funcionários e mais de 280 localidades em mais de 40 países.

ANDRITZ PULP & PAPER

A ANDRITZ Pulp & Paper fornece tecnologia sustentável, automação e soluções de serviços para a produção de todos os tipos de celulose, papel, cartão e tissue. As tecnologias e serviços concentram-se no aumento da eficiência da produção, na redução dos custos operacionais gerais, bem como em estratégias inovadoras de descarbonização e operação autônoma da planta.

O portfólio de produtos também inclui caldeiras para geração de energia, sistemas de limpeza de gases de combustão, diversas tecnologias de não-tecidos e sistemas de produção de painéis (MDF). Com soluções de reciclagem, trituração e energia que transformam resíduos em valor, os fluxos de resíduos e subprodutos da produção são convertidos em matérias-primas secundárias valiosas, bem como em recursos sustentáveis para geração de energia. As tecnologias IIoT de última geração como parte das soluções de digitalização Metris completam a oferta abrangente de produtos.

Featured Image

Floresta Plantada ou Plantação Florestal? “Bullying!”

Artigo de Prof. José Otávio Brito e Prof. Mauro Valdir Schumacher

Mesmo antes de uma criança nascer, uma das primeiras providências dos pais é o da escolha do seu nome. Trata-se de um grande desafio, pois isso se constituirá numa das características marcantes na sua vida. Há mesmo quem afirme que o nome pode ser um referencial para o sucesso ou, contrariamente, constituir um potencial para “bullying”. Vamos transcrever isso para o setor florestal.

Nos anos 60, quando iniciou-se o grande programa de desenvolvimento do plantio de árvores para propósitos industriais em nosso país, o nome de batismo dado à “criança”, foi “Floresta Plantada”, e o termo se perpetuou. O sucesso foi alcançado, e está demonstrado pela pujança do setor. Muitos desafios foram superados, contudo, um deles ainda não o foi. Trata-se do “bullying” do “deserto verde”, da ”ausência de vida”, da “secagem do solo” etc. Com frequência, tais expressões vêm à tona. Será que isso tem a ver com o nome? Vejamos!

Segundo a FAO (The Food and Agriculture Organization) (1): a) Forest is a portion of land bigger than half a hectare (5.000m2 ) with trees higher than 5 meters and a tree canopy cover of more than 10 %, or with trees that will be able to meet these criteria; b) Forest plantations are forested areas artificially established by planting or seeding. The trees usually belong to the same specie (whether native or introduced), have the same age and are regularly spaced. The objective of forest plantations can be the production of wood and non-wood goods (productive forest plantations) or the provision of ecosystem services (protective forest plantations).

Nota-se que a FAO utiliza o termo “Forest Plantations” que, traduzido para a Língua Portuguesa, em termos efetivos, significa Plantações Florestais.

(1) https://www.greenfacts.org/glossary/def/forest.htm

No Brasil, o principal órgão que representa a cadeia produtiva de plantações florestais radicalizou sua identidade, denominando – se Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). Pode-se entender o propósito de bem caracterizar o plantio de árvores no objetivo principal da produção de madeira para fins industriais, respeitando os ditames impostos pelos quesitos ambientais e sociais. Não se trata, portanto, da forma tradicional de como as pessoas leigas no assunto entendem o papel das florestas, fortemente atrelado aos conceitos das “florestas nativas“.

Considerando-se os plantios dos dois principais gêneros usados no Brasil para produção de madeira para a indústria, eucalipto e pinus, entende-se estar diante de monoculturas agrícolas que, quando comparadas à outros cultivos tradicionais, diferem, na essência, pelo maior tempo demandado para se realizar a colheita de seus produtos. Nesse contexto, vejamos alguns termos tradicionalmente usados para alguns importantes cultivos: Cultivo de milho → diz-se “Plantação de milho” ou “Milharal” e não Milho plantado ; Cultivo de algodão → diz-se “Plantação de algodão” e não Algodão plantado; Cultivo de café → diz-se “Plantação de café” ou “Cafezal” e não Café plantado. Inclusive, na própria área florestal, diz-se “Plantação de teca” e não Teca plantada, “Plantação de seringueira” ou “Seringal” e não seringueira plantada etc.

Levando-se em conta tais argumentos, deveria ser dada preferência aos termos: Cultivo de eucalipto → “Plantação de eucalipto” ou “Eucaliptal” e não Eucalipto plantado ; Cultivo do pinus → “Plantação de pinus” e não Pinus plantado.

Consequentemente… Cultivo de florestas → “Plantações Florestais” e não Florestas plantadas.

Diante dos fatos, em que pese opiniões divergentes, devidamente respeitadas, talvez fosse interessante “ir ao cartório” e “trocar o nome”, passando a usar o nome “Plantações Florestais”. Pode parecer um detalhe sutil, e ele o é, contudo, à exemplo dos outros cultivos agrícolas, a partir do nome, a função e o objetivo claro da produção econômica de madeira para fins industrias, talvez, possa ficar menos susceptível aos “bullyings”. Quem sabe? Tudo começa do começo!

Featured Image

Discussão de políticas públicas para o setor da silvicultura é foco de evento na Serra gaúcha

O setor de florestas plantadas tem grande importância na economia do Estado e é reconhecido pela elevada geração de emprego e pela circulação de renda em vários segmentos. Para discutir políticas públicas que apoiem ainda mais o desenvolvimento da silvicultura no Rio Grande do Sul, representantes do governo do Estado participaram nesta sexta-feira (27/10) do Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura, em Canela, na Serra gaúcha.

Dados da Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023 apontam para uma área plantada de 966,5 mil hectares e uma produção de R$ 2,4 bilhões, sendo o Rio Grande do Sul o 4° maior exportador de produtos florestais.

O deputado estadual Carlos Búrigo, e presidente da Frente Parlamentar das Florestas Plantadas da Assembleia Legislativa, foi o mediador do painel “Políticas Públicas para o Setor Florestal” e apresentou o trabalho e as demandas que vêm sendo apresentadas na Frente Parlamentar. “É um fórum de debate, uma ferramenta do setor, para que possamos buscar junto aos órgãos públicos os interesses da cadeia produtiva da silvicultura”.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, falou sobre o Plano Estadual para Qualificação e Desenvolvimento do Setor de Florestas Plantadas do Estado do RS (Qualisilvi-RS), que foi instituído por meio do Decreto n° 57.208/2023 com o intuito de fortalecer, promover e expandir essa importante cadeia produtiva para a economia do Estado. “Temos mecanismos institucionais para definitivamente fortalecer e cumprir com as expectativas que o setor e o poder público têm para manter esse setor estruturado. Queremos estabelecer e manter um sistema que nos permita ter a expansão dessa cultura no Rio Grande do Sul”, enfatiza.

“Estamos atuando em conjunto, com as secretarias da Agricultura, do Desenvolvimento Rural, do Meio Ambiente e demais secretarias, em uma interlocução interna do governo, para possibilitar ao setor da silvicultura mecanismos de avanço, para que possa crescer com segurança jurídica e sustentabilidade. Estes encontros servem para mostrar o quanto o setor das florestas plantadas é importante e contribui com o desenvolvimento econômico e social do Estado, pois representa atração de investimentos com geração de emprego e renda. Trabalhamos para ampliar os investimentos das empresas já estabelecidas aqui e também atrair novas indústrias do setor florestal para investir no RS e estamos prontos para oferecer estas oportunidades”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli, também participou do seminário e apresentou o histórico da tramitação que culminou na aprovação, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, das atualizações do Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS). Os estudos vinham sendo realizados desde 2018 e o principal objetivo da revisão foi a atualização da base de dados utilizados e a inserção de novas ferramentas de geociências que trouxessem mais veracidade para as análises realizadas.

Durante sua apresentação, o secretário adjunto salientou que o ZAS é um instrumento orientativo que antecede o licenciamento ambiental. “O papel do governo é fomentar o debate e promover a proteção ambiental aliada ao desenvolvimento por meio de estudos, pesquisas e ciência”, afirma.

Dois dias de discussões

Organizado pelo Sindimadeira, o Seminário iniciou as discussões na quarta-feira (25/10), reunindo área técnica, empresários, academia e órgãos públicos com o objetivo de trazer ao debate importantes temas como mercado e oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade de novos investimentos e incentivo ao plantio florestal.

O engenheiro florestal da Seapi e coordenador do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS), Jackson Brilhante, também palestrou durante a semana no evento com o painel “A Floresta Plantada no contexto do Plano ABC”.

O Plano ABC+ é a política pública de descarbonização e sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro e tem como objetivo promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem rural.

Brilhante destacou as metas do Plano ABC+ até 2030 para expansão de áreas com adoção de tecnologias reconhecidas internacionalmente como mitigadores de emissões de GEE com potencial de mitigar cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2. “Das oito tecnologias que compõem o Plano ABC+, as florestas plantadas é a que apresenta maior potencial na captura e no armazenamento de carbono atmosférico, mitigando as mudanças climáticas globais. No Rio Grande do Sul, se estabeleceu como meta a expansão de 322 mil hectares. Espera-se que com o aumento dessa área seja possível mitigar cerca de 41 milhões de toneladas de CO2, o que equivalente à emissão anual da Noruega”, ressalta.

O chefe da Divisão de Florestas Plantadas e engenheiro agrônomo da Seapi, Fabrício Azolin, também participou do painel “Regularidade do plantio de florestas, colheita e consumo de produtos florestais”.

Por: ASCOM SEAPI, SEMA E SEDEC

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S