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Agricultura urbana pode ser resposta criativa à crise climática, e SP dá exemplos

Estudo comparou soluções desenvolvidas em São Paulo e em Melbourne, na Austrália. E destaca o grande potencial de expansão na capital paulista

Aquela que, décadas atrás, seria considerada uma proposta utópica passou a ser reconhecida, agora, como uma necessidade urgente: ocupar o espaço urbano com hortas e pomares, aumentando a cobertura vegetal da cidade e o aporte de alimento saudável para a população.

“Há hoje uma consciência da necessidade de fortalecer a agricultura local e a segurança alimentar, diante das incertezas geradas pela crise climática global”, diz o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato-Lourenço, doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pós-doutor pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA – USP) e pela Freie Universität, de Berlim, Alemanha.

Lourenço é o primeiro autor do artigo “Building knowledge in urban agriculture: the challenges of local food production in São Paulo and Melbourne”, publicado no periódico Environment, Development and Sustainability.

O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio de Bolsa, concedida a Lourenço, e de um Auxílio à Pesquisa, no âmbito do Projeto SPRINT (São Paulo Researchers in International Collaboration), coordenado por Thais Mauad, ex-orientadora de Lourenço e também autora do artigo.

“Nós comparamos a agricultura urbana desenvolvida em duas situações muito diferentes: na cidade de São Paulo e na cidade de Melbourne, na Austrália. Em Melbourne, a agricultura urbana é articulada com estratégias de saúde pública, como a promoção de exercícios físicos e outras atividades destinadas ao controle do sobrepeso e ao combate à obesidade. Em São Paulo, existem predominantemente dois modos: um de caráter socioeducativo, baseado em trabalho voluntário e princípios agroecológicos, como o desenvolvido no Parque das Corujas, na Vila Madalena; outro voltado para a geração de renda, principalmente em áreas periféricas das regiões Sul e Leste”, diz Lourenço.

O pesquisador informa que, em Melbourne, a atividade agrícola urbana, que pode ser coletiva, em espaços comuns, ou particular, em propriedades privadas, é regulamentada por políticas públicas, que definem as áreas para a implantação das hortas e fazem a testagem do solo. Nos espaços comuns, os beneficiários das hortas pagam uma taxa por mês. É um modelo que ainda não existe em São Paulo.

“Uma forte característica da agricultura urbana em São Paulo é que as iniciativas aparecem e desaparecem muito rapidamente. Como se baseiam em trabalho voluntário, são mais fáceis de começar do que continuar. As exceções ocorrem quando há uma pessoa muito empenhada na liderança. É o caso da nutricionista, consultora gastronômica e influenciadora Neide Rigo, que mantém o blog ‘Come-se’ e cuida de uma horta de muito sucesso na City Lapa. Uma de suas contribuições é a valorização das chamadas ‘Plantas Alimentícias Não Convencionais’ (PANCs), que apresentam grande resiliência diante de intempéries e constituem importantes opções nutricionais em tempos de mudanças climáticas”, exemplifica Lourenço.

O pesquisador ressalta, a propósito, que a criatividade é um diferencial que conta pontoa favor de São Paulo. Se em Melbourne as coisas são mais organizadas, em São Paulo as soluções inovadoras predominam. “Os pesquisadores australianos ficaram muito interessados em conhecer as iniciativas de agricultura orgânica desenvolvidas aqui”, conta.

Há uma crescente disposição de parte da população para a agricultura urbana. Se as iniciativas voluntárias são mais difíceis de quantificar, os números dos empreendimentos voltados para a geração de renda são mais bem conhecidos. “Sabemos que o município de São Paulo possuía, no período 2017 – 2028, 323 unidades de produção agropecuária, em sua maior parte com propriedades menores que 10 hectares e com culturas temporárias, totalizando uma área de cerca de 4.388 hectares. Entre proprietários, familiares e mensalistas, 802 pessoas estavam envolvidas diretamente na produção”, afirma Lourenço.

Segundo o pesquisador, na região Sul, onde a produção é mais expressiva, a agricultura é tipicamente familiar. “Nessa região, 64% da população ocupada na atividade são constituídos por proprietários e 78% moram nas propriedades. No total, 65% das propriedades contam com mão de obra exclusivamente familiar. E produzem uma grande diversidade de itens, entre legumes, verduras, raízes, ervas e frutas”, contabiliza.

Horta urbana na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro — Foto: Hortas Cariocas
Horta urbana na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro — Foto: Hortas Cariocas.

Um subtema cada vez mais comentado é o das hortas verticais, estabelecidas nos topos ou mesmo em andares dos edifícios. Essa solução, na qual Barcelona se destaca em primeiro lugar no mundo, também tem sido adotada em Berlim e São Paulo. Por exemplo, uma horta cultivada no topo do Shopping Eldorado fornece legumes, verduras e ervas livres de defensivos agrícolas aos funcionários e suas famílias.

“São Paulo tem um enorme potencial para a implantação de hortas nos topos dos edifícios. Além de possibilitar a produção de alimentos muito perto dos consumidores finais e de constituir espaços de socialização e educação ambiental, essas áreas verdes elevadas são também uma alternativa para a mitigação das ilhas de calor. Falta implantar políticas públicas duradouras que contribuam para isso”, pondera Lourenço.

Considerando a agricultura urbana como um todo, a professora Thais Mauad comenta: “Frente ao cenário das mudanças climáticas, produzir alimentos na cidade traz vários benefícios. A expansão da cobertura vegetal, a permeabilidade do solo, o aumento da umidade do ar, a promoção da biodiversidade, o enriquecimento do solo por matéria orgânica e por compostagem, aliados a métodos agroecológicos, são certamente elementos mitigadores de caráter local das mudanças climáticas. Além disso, a produção de alimentos a curtas distâncias também traz vantagens na menor emissão de CO2 pelo transporte veicular. E, em situações extremas de inundações, queimadas e outras, que podem interromper o fluxo de alimentos para a cidade, as hortas urbanas constituem alternativas para garantir a segurança alimentar”.

O artigo “Building knowledge in urban agriculture: the challenges of local food production in São Paulo and Melbourne” pode ser acessado aqui.

Informações: Um Só Planeta.

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Coca-Cola adota solução à base de papel da WestRock nos EUA

A companhia de bebidas implementará um suporte de papelão para seus multipacks, substituindo os anéis de plástico. A Liberty Coca-Cola Beverages, uma engarrafadora da Coca-Cola nos Estados Unidos, e a WestRock, fornecedora líder de soluções sustentáveis ​​de papel e embalagens, vão implementar um suporte de papelão que substituirá os anéis de plástico para os multipacks de bebidas da marca – a solução PETCollar™ Shield Plus. Os produtos de 355ml e 500ml embalados com suportes duráveis ​​e fáceis de segurar serão distribuídos em todo o território multiestadual da Liberty.

Foto: WestRock

07/12/2023 – A Liberty Coca-Cola Beverages, uma engarrafadora da Coca-Cola nos Estados Unidos, e a WestRock, fornecedora líder de soluções sustentáveis ​​de papel e embalagens, vão implementar um suporte de papelão que substituirá os anéis de plástico para os multipacks de bebidas da marca – a solução PETCollar™ Shield Plus.

Os produtos de 355ml e 500ml embalados com suportes duráveis ​​e fáceis de segurar serão distribuídos em todo o território multiestadual da Liberty, se tornando a primeira engarrafadora do mundo a implementar a solução PETCollar Shield Plus para garrafas.

Foto: WestRock

“Nossa missão é investir em tecnologia que produza recipientes recicláveis que possam retornar ao nosso sistema, reduzindo significativamente a necessidade de embalagens plásticas secundárias”, disse Fran McGorry, coproprietário da Liberty Coca-Cola Beverages. “Sabemos que a mudança mais valiosa para reduzir os resíduos de plástico ocorre quando os engarrafadores e os produtores de embalagens trabalham juntos. Estamos orgulhosos da parceria com a WestRock para fazer essa mudança”, acrescentou.

A Liberty Coca-Cola Beverages espera ter o novo sistema de embalagem de papelão instalado e operando até o final do primeiro semestre de 2024. Uma vez instalado, o sistema de embalagem se somará a solução já utilizada para mini latas, implementada em 2022.

Estima-se que os dois sistemas de embalagem combinados substituam mais de 90 mil kg (ou 200 mil libras) de plástico por ano da área de cobertura da Liberty no EUA.

O PETCollar Shield Plus é um transportador multipack de papelão e faz parte da família de produtos PETCollar™ da WestRock, incluindo soluções de clipes multipack em uma variedade de tamanhos, designs e configurações para garrafas agrupadas.

“Nossos parceiros da Liberty Coca-Cola continuam a ultrapassar os limites, promovendo alternativas de embalagens secundárias ao plástico em todas as suas operações e, ao mesmo tempo, atendendo às diversas necessidades de sua base de consumidores”, disse Sam Shoemaker, presidente de Consumer Packaging da WestRock. “Compartilhamos o seu compromisso com a inovação e estamos ansiosos para apoiar seus ambiciosos objetivos de sustentabilidade”.

O compromisso de implementar a embalagem PETCollar Shield Plus é a mais recente medida que a Liberty Coca-Cola Beverages está tomando para avançar em seus esforços de sustentabilidade. Além de ser a primeira engarrafadora nos Estados Unidos a substituir os anéis de plástico das mini latas, a Liberty Coca-Cola Beverages foi uma das primeiras engarrafadoras da Coca-Cola a produzir e distribuir garrafas feitas de plástico 100% reciclado (excluindo a tampa e o rótulo) nos Estados Unidos.

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Voith segue trajetória de crescimento em ambiente de mercado desafiador: metas de vendas e lucro alcançadas

HEIDENHEIM, ALEMANHA. O Grupo Voith apresentou bom desempenho no ambiente desafiador do ano fiscal de 2022/23 (de 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023). Tanto em termos operacionais quanto financeiros, a Voith segue em posição robusta. Além de aumentar todos os seus principais indicadores de desempenho, a empresa alcançou seus objetivos de crescimento e lucro para o ano fiscal. O lucro líquido do Grupo também aumentou em relação ao ano fiscal anterior. O excelente desempenho do Grupo foi favorecido por sua diversificação setorial e geográfica, suas cadeias de suprimento regionais e a posição de mercado consolidada de suas três divisões.

“No ano fiscal que acabamos de encerrar, a Voith mais uma vez demonstrou sua resiliência. Apesar da delicada conjuntura econômica, continuamos aumentando nosso fluxo de caixa e crescendo de maneira lucrativa. O foco em tecnologias sustentáveis está se mostrando uma decisão acertada”, comenta o Dr. Toralf Haag, CEO da Voith.

Resumo do ano fiscal de 2022/23: melhora em todos os indicadores de desempenho

O Grupo Voith melhorou todos os seus principais indicadores de desempenho no ano fiscal de 2022/23. Todas as três divisões do Grupo contribuíram para esse avanço.

Os pedidos recebidos mais uma vez superaram as expectativas, alcançando o valor de 6,14 bilhões de euros (€), o que representa um aumento de 19% em relação ao elevado valor registrado no ano fiscal anterior. Já os pedidos em carteira alcançaram o valor recorde de € 7,22 bilhões. No mesmo período, as vendas do Grupo aumentaram 13%, alcançando € 5,51 bilhões, e o resultado operacional (EBIT) ficou em € 245 milhões. O retorno sobre as vendas subiu para 4,4% (em comparação com 4,1% no ano anterior), enquanto o retorno sobre o capital empregado (ROCE) aumentou para 12,1% (frente a 10,5% no ano anterior). O bom desempenho operacional da empresa aumentou o lucro líquido do Grupo para € 73 milhões, apesar das taxas de juros elevadas e o aumento que isso representa para o custo de financiamento da empresa.

Além do aumento nos lucros, a Voith também continua a investir em seu futuro. Assim, a empresa aumentou seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento para € 232 milhões, o que representa um crescimento de 9%. Financeiramente, o Grupo Voith permanece sólido. O índice de capital próprio em relação ao capital total da empresa caiu levemente para 23,9% (em comparação com 24,1% no ano anterior). O fluxo de caixa operacional líquido avançou significativamente, alcançando € 306 milhões (frente a € 93 milhões no ano anterior). O endividamento líquido do Grupo também melhorou.

Como resume o Dr. Toralf Haag: “Nosso patrimônio líquido e nossa posição financeira continuam sólidos. O acesso confiável que temos a capital de longo prazo também nos abre a possibilidade de investir em áreas de crescimento ainda mais lucrativas para garantir a viabilidade futura da Voith.”

Foco estratégico: sustentabilidade industrial

A Voith continua comprometida com as megatendências de descarbonização e digitalização. Nossa transição de uma tradicional empresa de engenharia mecânica no sentido de um grupo de tecnologia sustentável com expertise digital de ponta oferece novas e promissoras oportunidades de negócios. É por isso que a Voith investe continuamente no refinamento estratégico e tecnológico do seu portfólio de produtos, o desenvolvimento de novas áreas de crescimento, assim como a criação de estruturas e processos eficientes.

Como áreas de crescimento futuro, a Voith identificou os segmentos de tecnologias do hidrogênio, sistemas de acionamento elétrico, transporte ferroviário de carga e armazenamento de energia, que lhe permitem não só alavancar o seu profundo conhecimento nos setores hidrelétrico, papeleiro, de mobilidade e de aplicações industriais, mas também utilizar seu portfólio de produtos existente.

Além do crescimento orgânico, a Voith se beneficiou de duas aquisições realizadas pela Divisão Turbo no último ano fiscal. As aquisições da IGW Rail (em outubro de 2022) e da Argo-Hytos (em agosto de 2022) se refletiram pela primeira vez nos resultados do Grupo, respondendo por um aumento de vendas de € 230 milhões e de pedidos recebidos de € 210 milhões.

No ano fiscal de 2022/23, todas as três divisões contribuíram para o bom resultado do Grupo

Divisão Hydro manteve um bom desempenho no ano fiscal de 2022/23, apesar do ambiente de mercado desfavorável. Os pedidos recebidos subiram para € 1,92 bilhão (em comparação com € 1,18 bilhão no ano anterior). Um dos principais motivos para isso foi o aumento do volume de um grande projeto atual. As vendas aumentaram para € 1,19 bilhão, comparadas a € 1,05 bilhão no ano anterior. O EBIT aumentou levemente, para € 6 milhões, comparado a € 2 milhões no ano anterior. O aumento da rentabilidade continua a ser um objetivo prioritário para a Voith Hydro.

Divisão Paper mais uma vez deu a maior contribuição para as vendas e lucros do Grupo. O resultado operacional (EBIT) somou € 145 milhões, comparado a € 131 milhões no ano anterior. As vendas subiram para € 2,24 bilhões (em comparação com € 2,2 bilhões no ano anterior). Os pedidos recebidos apresentaram uma leve queda em relação ao elevado valor do ano anterior, somando € 2,10 bilhões de euros (em comparação com € 2,26 bilhões no ano anterior).

Já a Divisão Turbo registou o maior crescimento em vendas e EBIT de todo o Grupo, o que também foi favorecido pelas duas aquisições dessa Divisão. As vendas e o EBIT aumentaram respectivamente para € 1,99 bilhão (em comparação com € 1,56 bilhão no ano anterior) e € 80 milhões (em comparação com € 48 milhões no ano anterior). Os pedidos recebidos subiram de € 1,64 bilhão para € 2,05 bilhões.

Perspectivas para o ano fiscal de 2023/24: expectativa de leves reduções no alto valor de vendas e pedidos recebidos acompanhadas por novos aumentos nos lucros

O ano fiscal atual (2023/24) também traz grandes incertezas econômicas e geopolíticas. Além da guerra na Ucrânia, temos mais incertezas provenientes do novo conflito no Oriente Médio. Fatores econômicos também estão prejudicando o desempenho da economia global. As taxas de inflação extraordinariamente altas na maioria dos países – e as políticas monetárias restritivas adotadas pelos bancos centrais como resposta a esse cenário – vêm prejudicando o crescimento da economia global. Com isso, as perspectivas de crescimento mundial continuam se deteriorando.

No entanto, a Voith está bem preparada para enfrentar esses desafios. Nossa ampla diversificação setorial e geográfica, a posição de mercado consolidada das três divisões do Grupo e nosso balanço sólido garantem resiliência à nossa empresa. Por isso, apesar desse contexto adverso, a Voith decidiu continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento, em parcerias e inovações, em educação profissionalizante e no contínuo desenvolvimento estratégico e organizacional da empresa. Isso permitirá à Voith seguir sua trajetória de crescimento sustentável e lucrativo no futuro.

Para o ano fiscal de 2023/24, a Voith prevê um desempenho estável de seus principais indicadores de desempenho. Em particular, a lucratividade do Grupo deverá continuar subindo. Também esperamos ver um leve aumento no resultado operacional (EBIT), assim como no crescimento do retorno sobre o capital empregado (ROCE) da empresa. Já o valor de pedidos recebidos e vendas do Grupo deverão ficar abaixo dos elevados valores observados no último ano fiscal.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

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Ponsse fabrica sua 20.000[a.] máquina florestal

A 20.000ª máquina florestal PONSSE foi concluída na fábrica da Ponsse em Vieremä. Após a celebração em 11 de dezembro, o harvester PONSSE Bear equipado com o cabeçote de harvester PONSSE H8 será entregue ao cliente norueguês Lagen Skogsdrift AS. 

“É fantástico saber que a máquina de número 20.000 vai para a Noruega e se destina a um cliente com quem temos uma excelente cooperação de longa data. Nosso mercado está crescendo e este ano será um novo ano de recordes. O Bear é uma máquina impressionante e ainda mais agora, com o novo cabeçote de harvester H8. Isso contribui para o fato de que somos fortes nas operações mais exigentes na Noruega, afirma Carl-Henrik Hammar, Diretor Executivo da Ponsse AB e Ponsse AS.

Os empresários da Lågen Skogsdrift AS têm décadas de experiência na silvicultura

Lågen Skogsdrift AS é propriedade dos irmãos Harald e Gunnar Evju . A empresa está localizada no sul da Noruega, em Svarstad. A área de operação de Lågen Skogsdrift AS fica no vale de Lågen e partes de Vestfold, Telemark e Buskerud County. Harald e Gunnar Evju operam na floresta a cada duas semanas e nas outras duas eles descansam.

Os irmãos são clientes de longa data da Ponsse, esta é a oitava máquina Ponsse. Harald comprou seu primeiro Ponsse HS 15 em 1996. Ele começou a trabalhar na floresta com motosserra ainda em 1978 e o seu primeiro harvester foi uma Logman, comprada em 1993. Em 2001, os irmãos compraram juntos a primeira máquina florestal da Ponsse, um PONSSE Ergo de seis rodas com cabeçote H73.

“Obrigado pela confiança também da minha parte. Entregamos o primeiro harvester PONSSE Bear para Harald e Gunnar em janeiro de 2008 e esta máquina que estamos entregando hoje é o quinto PONSSE Bear deles”, afirma Tom Sundby, vendedor da Ponsse AS, sul e oeste da Noruega. “ Acho que Harald poderia ser a pessoa na Noruega que mais cortou madeira durante seu horário de trabalho. Ele cortou algo entre 1,1 e 1,2 milhão de metros cúbicos até agora, continua Sundby. 

PONSSE Bear – Um especialista em colheita pesada

O PONSSE Bear é o harvester mais potente da série de modelos. O motor potente, o guindaste robusto, duas bombas de trabalho potentes e o forte cabeçote H8 fazem dele um gigante ágil para grandes árvores e plantações. O novo cabeçote processador PONSSE H8 é o cabeçote processador da próxima geração equipado com a função Active Speed, que eleva a eficácia e a produtividade a um nível totalmente novo, independentemente do diâmetro da árvore. A combinação do Bear e do H8 é uma solução lucrativa com baixos custos de ciclo de vida.

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Exclusivo – Linha do tempo: contribuição da Ponsse na história da mecanização da colheita florestal no Brasil

A empresa finlandesa, contribui há 17 anos com inovação e construção da consolidação da colheita florestal no Brasil; confira  

As máquinas e equipamentos florestais no Brasil começaram a ser usados nessa atividade de maneira improvisada na década de 1970. Porém, somente nos anos de 1980 é que foram inseridas por aqui as primeiras máquinas florestais, representando o início da colheita florestal mecanizada. De lá para cá, os avanços neste setor foram incontáveis. A expansão do setor florestal, que hoje é um dos motores da economia brasileira, impulsiona e proporciona novos investimentos em inovação e tecnologias para garantir mais agilidade e resultados nas áreas de indústria e campo. Hoje o Brasil é um dos mais importantes mercados do mundo, tendo em vista a sua capacidade de crescimento e também de produção. E um dos nomes de referência no assunto é a Ponsse Brasil, subsidiária da marca finlandesa de máquinas de colheita florestal, com 17 anos de história no Brasil.

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo, com presença relevante no mercado brasileiro. Suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais, tecnologia de treinamento e prestação de serviços técnicos.

Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, tem mais de 50 anos de história e possui operações no Brasil e América Latina, como mencionado, há 17 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Harvester Ponsse Cobra.

“A Ponsse está sempre de olho nas tendências e necessidades do setor florestal e atualmente, a sustentabilidade e a tecnologia são as duas megatendências que têm nos desafiado a desenvolver cada vez mais as soluções para este mercado, desde um simples parafuso até a mais moderna tecnologia para as operações neste segmento”, destaca Fernando Campos, diretor na Ponsse Brasil.

Confira a linha do tempo que narra a trajetória da Ponsse na mecanização da colheita florestal no Brasil.

2006/2007 – Em 2006, a filial brasileira foi estabelecida na cidade de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo. Nesse mesmo ano, se inicia a montagem dos cabeçotes para colheita de eucalipto nessa nova unidade. Com um modelo comercial de parceria, inicia as vendas dos cabeçotes e forwarders juntamente com uma marca de escavadeiras e assim, conquista seus primeiros clientes no estado da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, a Ponsse se posiciona no Uruguai e se desenvolve fortemente por lá, somando forças para avançar no mercado sul americano. Com o crescimento da marca, a Ponsse chegou a produzir mais de 100 cabeçotes no Brasil e comercializou para empresas do Brasil, Uruguai, Chile e África do Sul.

2008 – A crise econômica mundial afeta todo o mercado, que passa por reestruturações e a Ponsse decide encerrar a montagem dos cabeçotes no país. Porém, ao mesmo tempo, introduz novos modelos de cabeçotes no mercado, importando, a partir de então, toda a demanda desses equipamentos da Finlândia.

2009 – Em 2009, buscando fortalecer a presença no sul da Bahia,  a Ponsse Latin América abre a sua primeira filial no Brasil, sediada na cidade de Posto da Mata. Esta foi a segunda unidade da Ponsse no país. Anos mais tarde, a operação dessa unidade foi transferida para Teixeira de Freitas e posteriormente, centralizada em Eunápolis. 

2010 – No Brasil, as empresas de celulose começam o processo de primarização das operações de colheita florestal. Com esse movimento, a Ponsse se fortalece no mercado, conquista diversos clientes e aumenta a frota de máquinas de colheita no sistema CTL (Cut-to-Lenght) no país. Nesse mesmo ano, implantou o primeiro serviço Full Service e foram abertas duas unidades: uma em Alagoinhas (BA), e outra na cidade de Eunápolis (BA).

2011/2012 – Ponsse Latin América se reposiciona no Brasil e conquista outros clientes do setor de celulose e papel, ampliando ainda mais a frota e a presença no país, acompanhando o crescimento do setor.

2013/2014 – Caso de sucesso no setor, a Ponsse Brasil inicia projeto de colheita em áreas declivosas e desenvolve equipamentos para viabilizar a mecanização em terrenos íngremes onde antes apenas era possível a colheita manual ou semimecanizada. A solução foi agregar um guincho de tração que funciona como ancoragem das máquinas, permitindo uma operação eficaz e segura. Neste mesmo ano acontece a abertura da filial de Belo Oriente (MG) para atender o novo contrato Full Service.

2015 – Abertura da filial de Telêmaco Borba (PR) para atender um cliente com o fornecimento do serviços de Pós Vendas, após o processo de conversão do sistema de colheita Full Tree para o CTL (Cut-to-Length).

2016 – Ponsse no Brasil fortalece a estrutura de pós-vendas e comemora 10 anos de implantação da sua primeira unidade na América do Sul e celebra a data com seus colaboradores. A empresa firma parceria com a Timber Forest que passa a distribuir e prestar assistência técnica para linha de produtos Ponsse na região sul do Brasil.

2017 – Abertura da filial de Venda Nova do Imigrante (ES) para atender mais um contrato no modelo full service.

2018 – Fortalecendo estratégia de vendas no país, a Ponsse anuncia mais um distribuidor no Brasil, a empresa Sotreq, que passa a representar a marca Ponsse para o mercado varejista no estado de Minas Gerais. A Ponsse lança a grua K121 que traz um avanço em produtividade, trazendo mais desenvolvimento para a mecanização.

2019 – No Brasil, a Ponsse iniciou o processo de implantação da ISO 9001 de gestão da qualidade das operações, com foco na eficiência operacional. A Ponsse inicia a sua presença no estado de Mato Grosso do Sul, e se destaca com a implantação de colheita florestal CTL no estado de Alagoas, sendo uma das marcas pioneiras na mecanização na região. Com a nova fronteira de colheita florestal, a Ponsse reposiciona as unidades do país para atender as demandas dos clientes, com isso algumas unidades foram centralizadas em regiões estratégicas para melhor atendimento de pós-vendas.

2020 – No ano em que foi comemorado os 50 anos da Ponsse, se deu a fabricação da máquina de número 16.000, um harvester PONSSE Ergo que foi entregue no Brasil, representando a capacidade de expansão desse mercado e consolidando a presença da Ponsse no país. Desenvolvido em parceria com clientes brasileiros, a Ponsse lança o cabeçote de harvester PONSSE H9. Ainda em parceria com o cliente, a Ponsse Brasil inicia o desenvolvimento do Harbunk, uma solução de harvester com pinça Clambunk, para demandas de colheita em áreas pequenas.  Ainda em 2020 houve a abertura da Filial de Lençóis Paulista (SP) para atender um novo projeto Full Service.

2021 – A Ponsse Brasil comemora 15 anos de implantação no país sob o comando do diretor brasileiro Fernando Campos. No mesmo ano, a empresa lança o novo cabeçote H7 HD Euca, específico para colheita de eucalipto a força do mercado florestal brasileiro. Também é feita parceria com o SENAI para a capacitação de mão de obra no Estado de São Paulo, com uma sala dedicada na unidade de Lençóis Paulista (SP).

2022 – A Ponsse lança diversas soluções para o mercado mundial de máquinas florestais, entre elas o conceito do primeiro Forwarder Elétrico, o PONSSE EV1. No Brasil, lança o Multifleet By Ponsse, uma solução digital para gestão de frotas multi marcas e multi equipamentos. Outro produto chega ao mercado para atender altas demandas de baldeio. A Ponsse lança seu maior forwarder, o Ponsse Mammoth, com capacidade para 25 toneladas.

2023 – A Ponsse anuncia a parceria com a SSAB, para se tornar a primeira fabricante de máquinas florestais a usar aço isento de combustíveis fósseis. O Multifleet By Ponsse expande sua atuação para toda América Latina. Ponsse fabrica as máquinas nº 19.000 que vai para o cliente na Escócia, e a nº 20.000 que vai para cliente na Noruega.

Sobre sustentabilidade aliada à inovação, tema de relevância na atualidade, ligado também a impactos gerados na industrialização, Fernando comenta:“Buscamos o menor impacto ambiental desde a fabricação dos nossos equipamentos, até a nossa prestação de serviços aos nossos clientes, bem como em fornecer soluções que possibilitem aos nossos clientes reduzirem suas emissões. Um exemplo disso é a parceria com a empresa europeia de aços SSAB, que irá fornecer aços carbono neutro, ou seja, que não utilizam combustíveis fósseis para sua manufatura, para as máquinas da Ponsse. Além disso, a Ponsse monitora todas as suas emissões de carbono e tem a meta de se tornar carbono neutro até 2025 nos escopos 1 e 2 das suas emissões”.

“Estamos sempre em busca de soluções que tornem nossas máquinas mais produtivas e que consumam menos combustível fóssil por metro cúbico de madeira colhida, processada ou baldeada. Um exemplo da nossa busca constante por evolução nesse quesito é que criamos o primeiro conceito de um forwarder elétrico do mundo, o PONSSE EV1, que já está em fase de estudo para atuação efetiva nas florestas”, comenta Fernando.

Novidades Ponsse

“A Ponsse está sempre ao lado dos seus clientes buscando entregar as melhores soluções de colheita florestal. A cada ano lançamos novos produtos ou atualizações de nossos produtos buscando efetivamente solucionar as demandas que os nossos clientes encontram no campo”, ressalta Fernando.

Ponsse Mammoth – Maior forwarder da marca. Com capacidade de carga de 25 toneladas e que já demonstrou resultados surpreendentes em ganhos de produtividade e redução do custo por metro cúbico baldeado.

Forwarder Ponsse Mammoth.

Multifleet by Ponsse – Uma plataforma de gestão de frotas em tempo real – desenvolvida no Brasil –, feita para diferentes máquinas ou veículos, de diferentes marcas. Por meio dela, o cliente pode monitorar indicadores de produção de cada item da sua frota, seja um caminhão, um skidder, um harvester ou um forwarder, por exemplo. Todos os dados são coletados automaticamente e transmitidos via satélite em tempo real.

Plataforma de gestão Multifleet.

“Para 2024 estamos com muitas novidades para serem lançadas e que farão da Ponsse uma empresa para além da colheita florestal. Queremos, cada vez mais, nos posicionar como o parceiro preferido do produtor florestal, auxiliando a mecanizar outras frentes da cadeia” finaliza o diretor.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Pneus Trelleborg laureados novamente como “Melhor Pneu Agrícola” na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil

Os pneus Trelleborg conquistaram mais uma vez o prestigiado prêmio “Melhor Pneu Agrícola”, na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil, por sua atuação na indústria agrícola brasileira, logo após o recebimento do mesmo prêmio na edição Visão Agro Centro-Sul. A cerimônia de premiação aconteceu em Ribeirão Preto (SP), no dia 7 de dezembro de 2023.

Como líder global em pneus agrícolas, os pneus Trelleborg têm se dedicado em apoiar o agronegócio brasileiro com soluções de pneus de ponta e sustentáveis há décadas. Apresentando compostos feitos com materiais reciclados e naturais e desenhos de bandas de rodagem otimizados, os pneus Trelleborg têm desempenhado um papel fundamental no aumento do rendimento das colheitas e na promoção de práticas agrícolas sustentáveis no vital setor brasileiro de cana-de-açúcar.

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS, comenta sobre a premiação. “Este prêmio é um testemunho da extensiva pesquisa e do compromisso inabalável com a inovação que investimos na engenharia e no desenvolvimento de novos pneus Trelleborg para atender às diversas necessidades dos agricultores em todo o Brasil, incluindo o importante mercado de cana-de-açúcar com o pneu Trelleborg TM800 Sugar Cane. Com seu modelo de banda de rodagem extragrande, que proporciona desempenho máximo no campo, este pneu é capaz de transportar cargas pesadas, operando com pressões muito baixas, o que contribui para reduzir a compactação do solo, melhorar a produtividade agrícola e aumentar o rendimento das colheitas. Neste ano, o Trelleborg TM800 Sugar Cane traz ainda uma capacidade de carga superior (171D) e compostos mais resistentes, atendendo às exigentes operações enfrentadas pelos agricultores brasileiros.”

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS – Crédito: Divulgação.

Comemorando sua 20ª edição, o Prêmio Visão Agro tem como objetivo reconhecer fornecedores que se destacam nas áreas de transformação e produção do setor do agronegócio em todo o país. O evento foi realizado na cidade de Ribeirão Preto, reconhecida internacionalmente como a capital do agronegócio no Brasil.

Acesse o site para saber mais sobre as soluções agrícolas avançadas da Trelleborg, pneus de alta performance, novos compostos e soluções digitais para a agricultura.

Para mais informações sobre o Prêmio Visão Agro Brasil, acesse o site.

Trelleborg, parte da Yokohama TWS, é uma marca tecnológica de pneus e rodas que oferece soluções avançadas para profissionais que trabalham na agricultura, movimentação de materiais e construção. Combinando experiência em pneus e tecnologia de ponta, a Trelleborg antecipa as necessidades dos clientes, ajudando a melhorar a produtividade e a eficiência, respeitando ao mesmo tempo o meio ambiente.

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6º Encapp acontecerá em setembro de 2024

O principal evento da cadeia produtiva da porta, o Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta) terá sua sexta edição realizada entre os dias 17 e 19 de setembro de 2024 e acontecerá novamente na Semana Internacional da Madeira junto à Lignum Latin America.

Uma das principais novidades desta edição é a mudança de local para o Expotrade Convention Center, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR). Essa alteração proporcionará um aumento significativo na área de exposição, possibilitando a participação de um maior número de empresas fornecedoras da cadeia. “O objetivo é atrair o maior número possível de empresas que forneçam tecnologias e soluções para a fabricação de portas de madeira.

Nesta edição serão 552 m² disponíveis para exposição”, afirmou Paulo Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), entidade realizadora do Encapp por meio do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações).

Nesta sexta edição, o Encapp terá as seguintes áreas de exposição: madeiras, núcleo de portas, adesivos, colas, chapas, painéis, ferragens, tintas, vernizes, abrasivos, vedações, revestimentos, preservantes de madeiras, embalagens, máquinas e ferramentas de cortes.

Registro entre alguns dos stands do evento no ano passado – Arquivo Mais Floresta.

Assim como nas edições anteriores, as empresas expositoras terão acesso exclusivo à Rodada de Negócios, na qual poderão estreitar o relacionamento com as empresas fabricantes de portas de madeira participantes do PSQ-PME. “A Rodada de Negócios é um dos principais diferenciais do Encapp, pois proporciona um contato direto e objetivo entre as equipes comerciais das empresas fornecedoras e os fabricantes de portas. Durante os três dias, todos os expositores terão a oportunidade privilegiada de interagir com todas as empresas que fazem parte do PSQ-PME”, reforçou o superintendente da Abimci.

As vendas das áreas de exposição já foram iniciadas. Para informações a respeito da forma de participação faça contato pelo e-mail contato@encapp.com.br   

Para saber mais sobre o Encapp 2024, acesse: www.encapp.com.br

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ApexBrasil tem presença confirmada na COP 28

A Agência, que participa da conferência desde 2016, é uma das cocriadoras do pavilhão nacional na Expo City Dubai. O evento terá início no dia 30/11 e se encerrará em 12/12

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) inaugura sua participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – COP28, consolidando-se como uma das cocriadoras do pavilhão nacional na Conferência. O Pavilhão do Brasil, na Blue Zone, será um espaço crucial para debates internacionais e apresentação de soluções e projetos desenvolvidos pelo país.

No Pavilhão Brasil, serão realizados mais de 30 painéis com apresentação de resultados e cases de sucesso sobre as agendas verdes, novas tecnologias para redução do efeito estufa, proteção ambiental e cumprimento das metas climáticas, entre outros. Com cerca de 410m² distribuídos em dois andares (235m² no térreo e 175m² no 1º andar), o prédio onde estará localizado o Pavilhão encontra-se na pétala da mobilidade no MS03G1.

No térreo do espaço do Brasil, haverá uma área de recepção do público em geral, com tela interativa, lounge e café brasileiro, além de dois auditórios onde ocorrerão os eventos, intitulados de Rio Negro e Solimões, remetendo ao Encontro das Águas, o mais famoso fenômeno natural visto em muitos rios da Amazônia e que, no caso, ocorre nas proximidades de Manaus. No andar superior, estão localizadas salas de reunião a serem utilizadas pelos negociadores brasileiros e solicitantes de representantes do Governo Federal, Governos Subnacionais, Sociedade Civil e Setor Privado. Além disso, haverá uma sala dedicada a entrevistas para uso público. As salas foram intituladas de acordo com os biomas brasileiros.

Além disso, a ApexBrasil, em colaboração com o SEBRAE, lançou um regulamento específico para a participação de startups na COP 28. Entre as 61 inscritas, seis foram escolhidas para integrar um grupo seleto de 100 startups que apresentam soluções inovadoras, tecnologias e produtos voltados para um futuro mais sustentável. O foco está na redução das emissões de carbono e no fortalecimento da resiliência. Essa iniciativa, denominada ‘Startup Showcase’, assegurou que as empresas selecionadas recebam aprovação da curadoria da COP para a presença na chamada ‘Green Zone’. Lá, terão estande próprio e acesso a uma rede exclusiva de contatos, incluindo empresas de alto crescimento com avanços tecnológicos na abordagem das mudanças climáticas e desafios ambientais.

As seis startups selecionadas pela ApexBrasil também terão um dia reservado em sua agenda para visitas técnicas a programas de softlanding para startups em Dubai, programado para o dia 07 de dezembro. Esta oportunidade visa expandir ainda mais os horizontes dessas empresas, facilitando conexões e ampliando seu impacto no cenário global.

A Apex Brasil é co-coordenadora do pavilhão brasileiro em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e o Ministério das Relações Exteriores. O Comitê Organizador é formado por esses ministérios, além do Brazil Climate Action Hub, CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), CNI (Confederação Nacional da Indústria), Consórcio Interestadual Amazônia Legal, Consórcio Brasil Verde e Fórum Brasileiro da Mudança Climática. Dentre os apoiadores do Pavilhão estão a ApexBrasil, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Governo Federal, BNDES, Banco do Brasil, CNI e ICS (Instituto Clima e Sociedade)

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Voith e Sun Paper concluem start-up antecipado das linhas de papel-embalagem de última geração PM2 e PM3 em Nanning

Nanning, China / Heidenheim, Alemanha. A Sun Paper recentemente concluiu o start-up de duas máquinas de papel-embalagem de última geração, a PM2 e a PM3, na fábrica de Nanning, na China. O start-up de ambas as máquinas foi concluído em apenas um mês. Depois de finalizar os testes funcionais em três semanas, a PM3 estabeleceu um recorde de start-up, levando apenas uma hora entre o lançamento da massa na tela e o enrolamento da primeira bobina de papel vendável. Com o início da operação das duas máquinas XcelLine de última geração da Voith, a Sun Paper consolida sua posição entre as principais papeleiras mundiais e define outro marco na longa parceria entre ambas as empresas. A extraordinária conquista é o resultado de muitos anos de confiança e uma estreita parceria entre as equipes da Sun Paper e da Voith. A constante troca de conhecimento aliada ao minucioso planejamento do projeto permitiram reduzir significativamente o tempo de execução.

 “A PM2 e PM3 de Nanning são, respectivamente, a 13ª e 14ª máquinas fornecidas pela Voith para a Sun Paper. Nossa parceria de longa data com a Voith nos ensinou que um bom relacionamento comercial não se baseia em sucessos isolados, mas no apoio mútuo e no crescimento a longo prazo”, afirma Li Lu, presidente do Grupo Sun Holdings. “Continuamos a trabalhar em estreita parceria no segmento de papel-embalagem. Desde as PMs 31/32 e PMs 36/37 em Zoucheng, passando pelas PMs 1/2 em Laos, e agora com as PMs 2/3 em Nanning, a Voith e nós demonstramos, por meio de ações concretas, que a verdadeira parceria é baseada em confiança mútua e valores compartilhados.” 

“A execução eficiente e o start-up rápido do projeto de Nanning são apenas um exemplo dessa aliança estratégica de longo prazo”, confirma Ying Guangdong, vice-gerente geral e engenheiro-chefe da Sun Paper. “Isso não apenas fortalece nossa parceria na área de papel-embalagem; mostra também nossa determinação na busca conjunta de soluções sustentáveis e inovadoras.” 

“A eficiência operacional é um parâmetro essencial para avaliar o sucesso de um projeto”, afirma Fu Guoling, gerente de projeto das máquinas PM 2/3 de Nanning e PM 36/37 de Zoucheng. Ele acrescenta: “As máquinas da Voith têm o melhor desempenho: a PM2 alcançou a produção de projeto em apenas três semanas; já a PM3 precisou de apenas duas semanas”, explica Guoling. “Com qualidade alta e estável, o papel tem sido muito bem recebido pelo mercado. A excelente gestão de ambas as empresas permitiu reduzir significativamente a duração do projeto, o que garantirá um retorno ainda mais rápido do investimento. Outra característica que contribui para a alta rentabilidade do investimento é o projeto de uma máquina voltada para o lado esquerdo e outra para o lado direito. Isso nos permite reduzir os custos de operação e manutenção e maximizar o aproveitamento de matérias-primas.” 

Com uma largura de tela de 7,3m, tanto a máquina PM2 quanto a PM3 já atingiram sua velocidade de projeto de 1.200 m/min. Ambas as máquinas de Nanning foram projetadas para produzir papel-embalagem de alta qualidade. A PM 2 produzirá papéis com gramaturas entre 140 g/m2 e 250 g/m2, o que se traduz em uma capacidade anual de cerca de 520.000 toneladas. Já a PM 3 operará com gramaturas entre 100 g/m2 e 160 g/m2, oferecendo uma capacidade anual de cerca de 480.000 toneladas. Como fornecedora completa, a Voith forneceu todos os componentes, desde a caixa de entrada até a rebobinadeira, passando pelos sistemas de automação e as soluções de digitalização líderes do setor papeleiro do portfólio Papermaking 4.0 da Voith. Entre essas soluções estão o OnCare.Health e os sistemas de controle da máquina (MCS) e da qualidade (QCS). 

Kurt Yu, presidente da Voith Paper Ásia, destaca: “Estamos muito honrados por sermos a parceira preferida da Sun Paper para seus ambiciosos planos no segmento de papel-embalagem. Cada novo pedido é não só um reconhecimento das nossas soluções, mas também das décadas de parceria e confiança que construímos.” 

Com o sucesso do start-up de ambas as máquinas em Nanning, a Sun Paper alcança um marco significativo no desenvolvimento coordenado da região Beihai-Nanning, Guangxi, juntamente com suas fábricas em Shandong, Laos e Guangxi. Esse avanço consolida a posição da empresa e contribui para a criação de um sistema florestal autossuficiente para a produção de papel e celulose. Por meio de uma cadeia produtiva circular com baixas emissões de carbono, a Sun Paper garante um controle eficaz das matérias-primas e reforça sua competitividade no mercado. 

Sobre a Sun Paper

Fundada em 1982, a Shandong Sun Paper é uma das maiores empresas do setor papeleiro chinês. Listada na Fortune 500 da China, a empresa figura entre as 30 maiores fabricantes de papel do mundo. A empresa foi reconhecida como uma Fábrica Nacional Verde pelo governo chinês. Com grande capacidade de inovação tecnológica, a empresa tem um projeto no “Programa 863” (Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Alta Tecnologia da China) e mais de 30 projetos de pesquisa tecnológica nos âmbitos nacional e provincial. Entre os prestigiosos prêmios de inovação tecnológica que a empresa ganhou estão o primeiro lugar no “Prêmio Nacional de Progresso Científico e Tecnológico da China”, uma menção honrosa no “Grande Prêmio da Indústria da China” e o segundo lugar no “Prêmio Nacional de Invenção Tecnológica”. A Sun Paper desenvolveu o primeiro processo mundial de cozimento contínuo de celulose a partir de madeira dissolvida, que extrai a xilose de um líquido hidrolisado e permite fabricar o primeiro papel isento de produtos químicos para seu portfólio de papéis domésticos “Sem Aditivos”. Com isso, a empresa alcançou “três primeiros lugares mundiais” com suas inovações tecnológicas. A Sun Paper está focada em avançar em suas políticas de ESG para se tornar uma referência mundial na área de sustentabilidade. Graças às suas conquistas e liderança de muitos anos na implementação das melhores práticas de gestão ambiental, social e de governança corporativa, a Sun Paper (002078.SZ) integra o índice Hang Seng de Sustentabilidade Corporativa (China A). A empresa se orgulha de estar entre as 100 principais empresas de capital aberto em práticas de ESG da China, e integra o índice ESG 100 da Securities Times da China. 

Sobre a Sun Holdings

O grupo Shandong Sun Holdings Group Co. Ltd. é o acionista controlador da Sun Paper e um líder internacional nas áreas de silvicultura e fabricação de celulose e papel. Há muito tempo que a Sun Holdings está comprometida com a implementação de novas estratégias de desenvolvimento, aprofundando sua contribuição à substituição de antigas fontes de energia por novas fontes, expandindo seus negócios no exterior, implementando a estratégia de “duplo carbono” e participando ativamente da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”.  O grupo vem trabalhando para criar uma cadeia de produção circular verde que integre a silvicultura à fabricação de papel e celulose, avançando no desenvolvimento eficiente e coordenado de suas três bases em Shandong, Guangxi e Laos. Em 2022, o faturamento da Sun Holdings alcançou 70,6 mil milhões de Yuan, o que a tornou uma das 500 maiores empresas da China. A empresa ocupa o primeiro lugar na classificação geral dos 10 maiores fabricantes de papel dos setores de indústria leve da China. 

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa. A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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