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Exclusivo – Klabin compra madeira e áreas florestais da Arauco por cerca de 6 bilhões de reais

As terras adquiridas estão numa área adjacente ao Puma II, complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021

Depois de mais de um ano de negociações, a Klabin está pagando US$ 1,160 bilhão por terras e madeira ‘em pé’ que pertenciam à Arauco. A transação (Projeto Caetê) – um dos maiores M&A do ano – envolve 150 mil hectares, dos quais 85 mil são produtivos, 31,5 milhões de toneladas de madeira, além de máquinas e equipamentos florestais. As terras estão localizadas no Paraná, uma das regiões mais produtivas do mundo devido ao seu solo e clima. Com a aquisição, a companhia antecipa um capex que teria que fazer nos próximos seis anos, tendo mais opcionalidades que podem gerar um valor relevante em resultados.

Entre as áreas adquiridas nas negociações, a Florestal Vale do Corisco S.A., teve 49% do capital social comprados indiretamente. Foto por: Paulo Cardoso.

A madeira adquirida está numa área adjacente ao Puma II – o complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021, e demandou investimentos de quase R$ 13 bilhões – e será usada ao longo dos próximos seis anos para abastecer suas fábricas. “Quando fizemos Puma II, optamos por uma estratégia diferente do que normalmente acontece no setor de papel e celulose, que é ficar anos investindo em terras e florestas e, quando a floresta já tiver crescido, só então construir a fábrica,” informou o CEO Cristiano Teixeira ao Brazil Journal.

“A gente inverteu a ordem. Fizemos a fábrica e concomitantemente compramos terra e plantamos para abastecer o segundo ciclo de madeira. O primeiro ciclo – sete anos para o eucalipto e 15 para o pinus – será alimentado com madeira comprada de terceiros”, concluiu Cristiano.

Florestal Vale do Corisco. Vídeo por: Paulo Cardoso.

Projeto Caetê

Saiba mais sobre o novo projeto da Klabin:

Investimentos

Do valor total da aquisição (R$ 5,8 bilhões), ao câmbio de R$ 5, cerca de R$ 3 bilhões são atribuídos à madeira ‘em pé’, usando como base os preços atuais de mercado. Os R$ 2,8 bilhões restantes são a terra, o que implica um preço de R$ 33 mil por hectare, abaixo do preço médio praticado hoje no Paraná. Segundo dados da FNP Consultoria, o preço médio da terra no Paraná foi de R$ 72 mil por hectare no ano passado, depois de ter ficado em R$ 50 mil/hectare em 2021 e em R$ 36 mil/hectare no ano anterior. 

Fato relevante Klabin

Por meio de ‘Fato Relevante’, a brasileira Klabin, divulgou na data de ontem (20/12), que: “Com a Operação, a Klabin conclui a expansão de terras no Paraná para o abastecimento do Projeto Puma II, antecipa o atingimento da autossuficiência alvo de madeira e como consequência diminui os investimentos futuros estimados, principalmente relacionados a compra de madeira em pé de terceiros”.

Confira a publicação na íntegra:

Nota Arauco

Já a chilena Arauco, na manhã de hoje divulgou a seguinte nota, em comunicado oficial:

“Comunicamos a assinatura de acordo de venda de 150 mil hectares de nossos ativos florestais localizados principalmente no Estado do Paraná para a Klabin, que atua na produção e exportação de papéis para embalagens.

Essa venda de ações e direitos societários não se estende a ativos industriais relacionados a fábricas de painéis no Brasil, nem a ativos florestais localizados principalmente no Estado de Mato Grosso do Sul, e que estão relacionados ao projeto industrial para construir uma fábrica de celulose no futuro.

De acordo com Carlos Altimiras, nosso diretor-presidente, a empresa entende que a oportunidade capacita o direcionamento de recursos para áreas de crescimento e desenvolvimento da Companhia. “Esse acordo é uma boa notícia para Arauco. Isso nos permitirá promover o desenvolvimento de investimentos, bem como o negócio de celulose no Brasil.”

A negociação precisa passar por procedimentos legais e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Até lá continuaremos a administrar as áreas e daremos seguimento às atividades de silvicultura, colheita, transporte, comercialização de madeira e atividades administrativas.

Impactos financeiros

A transação representa naturalmente, um impacto relevante na alavancagem da Klabin, que fechou o terceiro tri em 3,2x EBITDA. Para a aquisição, o desembolso virá de recursos que a companhia já tem em caixa e deve aumentar a alavancagem para algo ao redor de 4x, ainda dentro do limite estipulado pelo estatuto da companhia, de entre 2,5x e 4,5x EBITDA.  “No segundo ano pós-aquisição, a alavancagem já volta a cair, porque a redução do capex vai melhorar o fluxo de caixa e aumentar o EBITDA,” disse o CFO Marcos Ivo.  Ele notou ainda que mesmo com o desembolso a Klabin vai continuar com uma liquidez robusta.

A companhia que recentemente levantou R$ 3 bilhões no mercado de crédito, vai continuar com R$ 5,8 bilhões em caixa, o suficiente para cobrir as amortizações dos próximos três anos.  A Klabin fechou o dia (20/12) valendo R$ 24 bilhões na Bolsa. O Itaú BBA foi o adviser conjunto das duas companhias na transação.  O Bank of America também assessorou a Klabin, que trabalhou com o BMA Advogados.  O Veirano Advogados foi o assessor jurídico da Arauco.

“Na prática estamos reduzindo em R$ 2 bi os gastos da companhia e trazendo mais segurança para a operação, porque não ficamos mais sujeitos às oscilações do preço da madeira,” disse o CFO.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Suzano está com vaga aberta para Analista de Recursos Humanos em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com vaga aberta para Analista de Recursos Humanos JR, paraatender suas operações da área florestal em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo em Administração, Recursos Humanos, Ciências Contábeis, Psicologia e/ou área afins; possuir CNH na categoria B e/ou acima; ter capacidade de lidar com prazos e trabalhar em um ambiente dinâmico; possuir excelente habilidade organizacional e atenção aos detalhes; ter disponibilidade para trabalhar presencial em Ribas do Rio Pardo/MS; possuir capacidade de trabalhar de forma autônoma e gerenciar múltiplas tarefas simultaneamente e ter fortes habilidades de comunicação oral e escrita. As inscrições ficam abertas até o dia 28 de dezembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6179936?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Embrapa irá avaliar clones de eucalipto para biomassa em Mato Grosso

O Conselho Gestor do Desenvolve Floresta do Estado de Mato Grosso aprovou o financiamento de um projeto de pesquisa liderado pela Embrapa Agrossilvipastoril e Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) para a avaliação de clones de eucalipto.

O projeto testará 60 clones de eucalipto desenvolvidos pela Embrapa visando atender à crescente demanda por madeira para energia. O objetivo é o de recomendar materiais mais adaptados e produtivos para as condições de clima e solo do estado. Com isso, espera-se reduzir os riscos na atividade florestal.

“Hoje basicamente a silvicultura de eucalipto em Mato Grosso é pautada em três materiais. O H13, o VM01 e o 144. Tem um ou outro que vai bem em determinada região, mas esses três são os que se desenvolvem bem em todas as regiões. Então é um risco muito alto, caso surja alguma praga ou doença a qual esses materiais sejam suscetíveis. Então o foco do trabalho é aumentar o leque de opções de materiais para minimizar esse risco que existe”, explica o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril e líder do projeto Maurel Behling.

Serão instalados experimentos em cinco regiões de Mato Grosso, onde os clones serão testados em parcelas de 100 plantas (10×10). Os testes clonais ampliados (TCA) serão conduzidos pela Embrapa e por empresas associadas à Arefloresta.

“A ideia é plantar em locais representativos de onde será cultivado o eucalipto em Mato Grosso. Então são áreas marginais para a agricultura. Geralmente são áreas de solo mais arenosos”, explica Maurel Behling.

No campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, onde o solo é de textura média e argilosa, também haverá um ensaio para acompanhamento e preservação dos materiais genéticos.

Os 60 clones utilizados são oriundos de trabalhos de seleção e melhoramento genético realizados pela Embrapa Florestas em Goiás e Mato Grosso do Sul. Anteriormente, uma outra etapa da pesquisa havia sido realizada em Sinop (MT), com auxílio da Flora Sinop, para testar a produção de mudas e o enraizamento dos materiais.

O orçamento aprovado para o novo projeto é de R$ 2,4 milhões, distribuídos ao longo de seis anos de execução. O valor sai do Fundo de Desenvolvimento Florestal do Estado de Mato Grosso, subordinado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

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Preço médio do m³ de eucalipto em MS valoriza até 150% desde 2020

Celulose é o principal produto exportado pelo setor no Estado e a China é o principal destino

O preço médio da madeira de eucalipto clonal, comercializada na modalidade árvore em pé com casca, tendo como base a região de Campo Grande a Três Lagoas, fechou o mês de novembro em R$ 140,62 o metro cúbico, apresentando estabilidade em relação ao preço médio de agosto deste ano. O preço, na comparação com novembro de 2020, quando o metro cúbico custava R$ 59,29, melhorou 149,8% no Estado. (Veja gráfico nessa matéria). A tendência de estabilização dos preços já vem sendo observada desde novembro de 2022 em Mato Grosso do Sul.

Outro produto que valorizou bastante em Mato Grosso do Sul é eucalipto citriodora, variedade utilizada principalmente para produção de madeira tratada. O preço médio da madeira de eucalipto citriodora comercializada na modalidade árvore em pé com casca, tendo como base o eixo Campo Grande a Três Lagoas, manteve certa estabilidade no mês de novembro de 2023, fechando em R$ 96,25 o metro cúbico estéreo, em média, variando de R$ 65,00 a R$ 125,00. Pela média, o produto valorizou 45,8% entre novembro de 2020 e novembro de 2023.

Preços obtidos com 7 fontes de diferentes segmentos, contemplando compradores e vendedores de eucalipto. (Gráfico: Sistema Famasul)

Celulose na ponta das exportações

Considerando o faturamento, nos primeiros dez meses de 2023, a celulose continuou sendo o produto florestal mais exportado por Mato Grosso do Sul com participação de 99,09%. O segundo lugar ficou para papel com 0,75% e madeira com 0,15%. O total das exportações florestais chegou a US$ 1,193 bilhão, valor 7,08% menor que os US$ 1,284 bilhão exportados no mesmo período do ano anterior. Os números e análises são do Boletim Casa Rural – Florestas Plantadas, divulgado pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).

Infográfico mostra principais destinos da celulose de MS. (Imagem: Boletim Casa Rural de dezembro-23)

China é o principal destino

Nos primeiros dez meses de 2023 a China continuou sendo o destino de mais da metade dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul (veja quadro acima). O país asiático teve uma participação de 54,8% no faturamento para um volume de 1,96 milhão de toneladas. O segundo posto foi ocupado pelos Estados Unidos com 10,4% de participação, seguido pela Itália com 7,6%. Nesse período, os produtos florestais locais foram exportados para 47 países, geraram uma receita de US$ 1,193 bilhão para um volume exportado de 3,349 milhões de toneladas.

Área plantada se espalha por 72 municípios

Há pouco mais de 1,28 milhão de hectares de eucalipto cultivados em 72 municípios de MS. A maior concentração de áreas está na Costa Leste de Mato Grosso do Sul. Três Lagoas é o município que apresenta maior área plantada, respondendo por 22,2%, seguido de perto por Ribas do Rio Pardo, com 21,7%, e Brasilândia aparece logo depois com 11%.

Informações: Campo Grande News.

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Exclusivo – Maior termelétrica do Brasil em geração a partir de múltiplas biomassas, começa a ser construída no interior de SP

Com investimento superior a meio bilhão de reais, a UTE Cidade do Livro, do Grupo IBS Energy, está sendo construída em Lençóis Paulista (SP)

No dia 30/11, em Lençóis Paulista (SP), foi dado início da construção da maior termelétrica do Brasil voltada para a geração de energia renovável por meio de múltiplas biomassas, a Usina Termelétrica Cidade do Livro, do Grupo IBS Energy. O empreendimento ‘verde’, que recebeu investimentos na ordem de R$ 650 milhões, foi o único a vencer primeiro leilão de reserva de capacidade da ANEEL, em 2021. A cerimônia que marcou o início das obras na cidade, contou com a presença do CEO do Grupo IBS Energy, Luiz Mello, do diretor de Sustentabilidade da companhia, Murillo Gallido, prefeito Anderson Prado, além de membros do Governo de São Paulo, autoridades e empresários locais. 

Autoridades durante ato simbólico de lançamento das obras da UTE Cidade do Livro.

“Lençóis Paulista possui uma grande oferta de biomassa e resíduos oriundos das empresas que ali estão instaladas. Além disso, a região apresenta ótima infraestrutura logística. O apoio do poder público local e a receptividade da comunidade, também foram fatores determinantes na escolha da cidade como berço da nossa termelétrica”, informa Luiz Mello, CEO do Grupo IBS Energy, sobre a escolha de Lençóis Paulista para a instalação da unidade.

Entrevista com CEO do Grupo IBS Energy, Luiz Mello, deputado federal Arnaldo Jardim, e prefeito de Lençóis Paulista, Anderson Prado. Créditos: Acontece na Região.

A UTE Cidade do Livro é o primeiro projeto do Grupo IBS Energy em geração própria, que será comercializada no mercado livre de energia elétrica. O projeto possui todas as condições necessárias, com contratos assinados com a CEETEP e CPFL referente a linha de distribuição e ponto de conexão para o despacho da energia. A operação comercial está prevista para julho de 2026.

“O Brasil conta com uma matriz energética sustentável, com 83% de fontes renováveis. Devido a urgência de se fazer a transição para uma energia de baixo carbono, precisamos investir fontes naturais e que ofereçam segurança energética. Esse é o primeiro projeto com essas características e escala no Brasil, diversas inovações em seus processos, capazes de trazer inovação e desenvolvimento do ponto de vista econômico e ambiental”, finaliza Luiz Mello.

Capacidade e área de instalação

A planta contará com 80 MW de capacidade instalada, o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes. Sua instalação está sendo realizada em uma área de 146 mil m2, e irá movimentar para o seu abastecimento uma área equivalente a 20 mil hectares de floresta plantada de eucalipto. Com a queima direta de biomassa em caldeira a vapor, a planta deverá gerar 250 ton/h de vapor, operando com dois geradores de 40 MW, cada. 

Vista aérea da área de construção – em fase de terraplanagem – da UTE Cidade do Livro.

Insumos para a biomassa

O bagaço e a palha da cana de açúcar, bem como o cavaco de madeira, estão entre os principais insumos utilizados para a geração de bioenergia e bioeletricidade da unidade, com flexibilidade para utilizar outros tipos de biomassa, como resíduos florestais, palha de milho e de mais fontes oriundas da agroindústria da região. O fornecimento será feito pela IBC Biomass Solutions.

Geração de empregos

Outro destaque na instalação do empreendimento, é a geração de emprego e renda na região. Durante a fase de obras, a usina prevê a criação de 1.500 vagas de empregos diretos e indiretos por todo o ciclo de vida do empreendimento, possibilitando incremento de renda para a comunidade local.

UTE e o meio ambiente

Alinhado ao conceito de sustentabilidade, a unidade contribuirá com o meio ambiente por meio da utilização da água do tratamento de esgoto do município de Lençóis Paulista, para resfriamento da planta industrial, poupando recursos naturais, bem como dispêndio de recursos públicos para o tratamento da água. Além disso, toda a energia gerada será certificada com origem de fonte renovável, que comprova a origem do processo, com o balanço positivo na pegada de carbono que o projeto apresenta.

Para o balanço positivo de carbono, em todos os processos do empreendimento, o Grupo IBS Energy conta com:

  • Controle no balanço negativo de carbono, retendo muito mais CO₂ do que irá emitir em seu processo;
  • Indústria com precipitador eletrostático;
  • Sistema de monitoramento contínuo de emissões (CEMS);
  • Projeto de logística da biomassa através de veículos movidos a combustíveis não fósseis;
  • Projeto de captação e industrialização dos gases emitidos pela UTE CDL.

Curiosidade – Origem do nome dado a UTE?

Segundo informa o Grupo IBS Energy, a escolha do nome da UTE é uma homenagem à região onde ela está instalada. Lençóis Paulista, é reconhecida oficialmente pela União como a “Capital Nacional do Livro”. O local reúne uma série de fatores logísticos e ambientais favoráveis, como o apoio da administração pública, acesso logístico, ampla oferta de biomassa, disponibilidade de água e infraestrutura para o escoamento de energia.

Saiba mais detalhes sobre o andamento da construção deste megaempreendimento em: https://www.utelencois.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Reunião do CECA debate projeto de fábrica de celulose da Arauco e Lei do Pantanal

O projeto da fábrica de celulose da Arauco em Inocência de R$ 28,3 bilhões e a Lei do Pantanal que deve ser sancionada na segunda-feira foram as principais pautas da última reunião do ano do Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA) realizada na sexta-feira (15) na Semadesc.

A reunião foi conduzida pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck que é presidente do Conselho e contou com a presença do secretário-adjunto Walter Carneiro Júnior e o secretário-executivo de Meio Ambiente Arthur Falcette.

Reunião do Conselho Estado de Controle Ambiental (CECA) debateu o projeto da fábrica da Arauco em Inocência e a Lei do Pantanal.

No encontro gerentes da Arauco apresentaram detalhes do projeto que prevê a instalação de uma planta de celulose branqueada que vai produzir 2,57 milhões de toneladas por ano. A estimativa é que sejam geradas até 12 mil vagas durante a obra que deve ter início no primeiro trimestre de 2025.

O objetivo foi mostrar o andamento das ações principalmente ambientais do projeto para conseguir a licença prévia do empreendimento.

Além disso o secretário de Meio Ambiente Arthur Falcette detalhou a Lei do Pantanal que será sancionada nesta segunda-feira pelo governador Eduardo Riedel. Durante a apresentação ele mostrou os principais pontos da Lei, que prevê entre outras medidas, a criação de um fundo para promover o desenvolvimento sustentável; proíbe plantio de soja, eucalipto e cana-de-açúcar; e também veta a instalação de hidrelétricas e carvoarias. A lei deve entrar em vigor em 60 dias, a partir da data de publicação em Diário Oficial.

“Foi um trabalho intenso, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes. Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal”, destacou.

Informações: Semadesc.

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Exportações do agronegócio capixaba de janeiro a novembro de 2023 ultrapassam o valor comercializado em todo ano passado

Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba — complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino — representaram mais de 92,5% do valor total comercializado de janeiro a novembro deste ano

De janeiro a novembro de 2023, as divisas somaram mais de US$ 1,9 bilhão, ou R$ 9,4 bi, valor 12% superior ao total exportado em todo o ano passado (US$ 1,7 bi). No acumulado deste ano, o crescimento foi de 21,4% no valor comercializado e de 6,7% em volume, na comparação com o mesmo período de 2022. Mais de 2,3 milhões de toneladas de produtos do agronegócio capixaba foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para gengibre (+94%), café cru em grãos (+54,8%), carne bovina (+37,6%), café solúvel (+12,4%) e celulose (+6,8%), que compensaram a queda em divisas da carne de frango (-45,5%), peixes (-40,2%), mamão (-15,4%) e pimenta-do-reino (-9,1%). Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba — complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino —representaram mais de 92,5% do valor total comercializado de janeiro a novembro deste ano.

Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para café cru em grãos (+99,4%), carne bovina (+41,8%) e pimenta-do-reino (+8,2%). Houve queda na quantidade exportada de carne de frango (-49,7%), peixes (-37,2%), mamão (-27,5%), gengibre (-9,8%), álcool etílico (-8%), café solúvel (-3,9%) e chocolates e preparados com cacau (-2%).

“Com resultados apresentados até aqui, é possível ultrapassar neste ano os US$ 2,1 bilhões em divisas com as exportações do agronegócio capixaba para mais de 100 países e alcançar o melhor resultado desde 2011, fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, afirma o secretário de Estado de Agricultura, Enio Bergoli.

No acumulado de janeiro a novembro, dez produtos se destacaram no valor comercializado. O complexo cafeeiro permanece em primeiro lugar na geração de divisas com US$ 923 milhões (48%), seguido por celulose com US$ 704,2 milhões (36,6%), pimenta-do-reino com US$ 151,6 milhões (7,9%), gengibre com US$ 34,2 milhões (1,8%), mamão com US$ 18,9 milhões (0,98%), carne bovina com US$ 17,6 milhões (0,91%), chocolates e preparados com cacau com US$ 14,8 milhões (0,77%), álcool etílico com US$ 12,4 milhões (0,65%), carne de frango com US$ 8,6 milhões (0,45%) e peixes com US$ 5,3 milhões. O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 31,2 milhões (1,62%).

Na pauta de exportação do ano passado, a celulose foi o principal produto do agronegócio capixaba, correspondendo a 40,53% do valor das exportações. Contudo, em 2023, o complexo cafeeiro passou a ocupar o primeiro lugar, impulsionado pelo café conilon que quase triplicou o volume de sacas exportadas neste ano. De acordo com o Centro de Comércio do Café de Vitória (CCCV), de janeiro a novembro deste ano, foram exportadas 3.512.621 sacas de café conilon cru em grãos, enquanto no total de 2022 foram exportadas 1.182.864 sacas.

Além das exportações de café conilon cru em grãos, ainda há volumes consideráveis de café solúvel, cuja exportação foi de 435.457 sacas de janeiro a novembro de 2023. O café conilon está cada vez mais eficiente em logística e aumentou a oferta de cafés com certificações de qualidade e sustentabilidade, permitindo ao Brasil acessar mercados consumidores dessa espécie que antes eram compradores de outras origens produtoras. 

“O complexo cafeeiro foi o grande destaque das exportações do agronegócio, consolidando o principal arranjo produtivo agrícola como o primeiro em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande responsável por impulsionar esse resultado, visto que essa espécie representa mais de 76% do volume exportado do complexo cafeeiro”, complementa Bergoli.

O Espírito Santo foi o maior exportador de pimenta-do-reino, mamão e gengibre entre os estados brasileiros, além de terceiro colocado na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído.

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), por meio da Gerência de Dados e Análises (GDN), realiza mensalmente um levantamento detalhado das exportações do agronegócio capixaba, a partir dos dados originais do Agrostat/Mapa e do Comexstat/MDIC.

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Guararapes inaugura showroom sustentável, na maior fábrica de MDF das Américas

Guararapes inaugura o terceiro showroom da marca, com foco em sustentabilidade, na experiência do cliente e conexão com a natureza. Com  600 m² , está localizada na maior fábrica de MDF das Américas, em Caçador.

A ideia da Casa Guararapes surgiu com a ampliação da fábrica. Temos a maior planta de MDF das Américas e agora ainda mais completa, com este novo espaço para apresentar os nossos produtos e receber os visitantes. Desde o início, pensamos em um projeto com o menor impacto possível na natureza, por isso, contamos com a experiência do UGreen, escritório referência mundial em construções sustentáveis. Todo o processo, desde a pesquisa até a construção da Casa, levou dois anos, e como resultado, temos um espaço que integra conforto térmico, economia de energia, incidência de luz natural, equilíbrio acústico e conexão com a natureza“, detalha Humberto Oliveira, Diretor Comercial e de Marketing da Guararapes. 

Responsável pela concepção arquitetônica, design de interiores e consultoria de sustentabilidade simultânea, a UGreen realizou mais de 2 mil simulações para o projeto, buscando a melhor orientação da edificação. A arquitetura foi criada por Filipe Boni e o projeto de interiores por Flávia Kloss. O paisagismo foi assinado por Luciane Galvão.

A Casa Guarapes Caçador demonstra o posicionamento da marca não apenas com a entrega de produtos de qualidade, mas também com uma nova arquitetura, que coloca performance, o usuário e o planeta no centro da equação. Esses benefícios atingem a classe de arquitetos passando por fornecedores e chegando até o usuário final, sendo um agente de mudança“, detalha.

Casa Guararapes Caçador possui ventilação natural, atinge uma taxa de 80% de conforto térmico ao longo do ano e os espaços luminosos garantem conforto visual. A obra seguiu o conceito de construção a seco, que não utiliza água durante a execução, o  showroom foi construído com os materiais da marca, compensado e revestimentos internos de MDF. 

Quem visitar o local, encontrará os produtos e a história da empresa, MDF em grandes formatos, demonstração do passo a passo do processo produtivo de compensados e do MDF, sala de reuniões, adega, área gourmet e espaço para palestras.

Desenvolvemos um ambiente perfeito para receber clientes e fornecedores, que será um ponto de encontro dos profissionais de marcenaria, arquitetura e design de todo o Brasil. Além disso, estamos de portas abertas e queremos receber a comunidade local, escolas e faculdades“, comenta.

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Bosque de Curitiba reduz a temperatura em até 4ºC

Uma das mais bem preservadas florestas urbanas da capital paranaense, o Bosque Reinhard Maack, foi cenário de um estudo realizado, ao longo de três anos, pela Embrapa Florestas (PR) para avaliar a temperatura e o fluxo de gases de efeito estufa (GEE). Com o tema Contribuição de uma floresta urbana na atenuação da temperatura do ar para enfrentamento da mudança do clima: caso do Bosque Reinhard Maack, o trabalho apresenta resultados importantes, com destaque para a significativa redução da temperatura média do ano no interior da floresta, de até 4°C, quando comparada com áreas externas próximas ao bosque. Os dados mostram e reiteram a importância dos remanescentes florestais urbanos, no âmbito dos microclimas, para o enfrentamento de mudanças climáticas, diante das altas emissões de gases de efeito estufa nas cidades.

Esses resultados provêm de um amplo estudo componente da Rede Saltus, no projeto “Dinâmica de gases de efeito estufa e dos estoques de carbono em florestas naturais e plantadas: práticas silviculturais para mitigação e adaptação à mudança climática”. De forma complementar, outro estudo associado a esse que avaliou a temperatura e identificou a possível contribuição do bosque para o microclima local foi o trabalho de conclusão de curso (TCC) da aluna de agronomia Laura Malage, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na Embrapa Florestas.

Nesse estudo foi feita a fitossociologia da área para indicar as espécies florestais de maior ocorrência, além da avaliação dos gases de efeito estufa e a determinação do estoque de carbono no solo e na vegetação, considerando a sua relação com a estrutura e a composição do remanescente florestal. Os dados finais permitiram avaliar o potencial do bosque na mitigação de GEE. Segundo os pesquisadores da Embrapa responsáveis pelo estudo, Marcos Rachwal (foto) e Josiléia Zanatta, o diferencial desse trabalho se dá pelo amplo escopo de aspectos avaliados e pelo tempo de monitoramento da área urbana.

O bosque urbano Reinhard Maack, onde o estudo foi desenvolvido, é um remanescente de Floresta Ombrófila Mista (FOM), também conhecido como floresta com araucária ou pinheiral, localizado ao sul da capital paranaense. Em 1989, ano de sua implantação, o principal objetivo era a promoção da educação ambiental. “O alto grau de conservação desse bosque, aliado ao fato de estar localizado em uma região onde os remanescentes florestais nativos e arborização urbana são escassos, foi um dos motivos da escolha”, explica Rachwal.

Resultados sugerem políticas públicas de conservação desses espaços em centros urbanos

As temperaturas no bosque foram monitoradas entre abril de 2019 e junho de 2022, em quatro locais preestabelecidos: na rua externa ao bosque, no estacionamento externo, na borda próxima à entrada da trilha, e no interior da mata. No período observado, a amplitude térmica nas áreas avaliadas foi de 8,7 °C a 33,6 °C, com variações em função das diferentes posições e estações do ano. No interior, a temperatura média anual foi de 17,1 °C. Na entrada do remanescente, o valor médio foi de 19,1 °C. No estacionamento, posicionado um pouco mais longe do bosque, mas com algum sombreamento de árvores, a temperatura foi de 19,7 °C. No local mais afastado, em frente a um sobrado residencial, na esquina do bosque, o valor médio de temperatura foi de 20,9 °C.

“No caso desse estudo, a presença de árvores no estacionamento e mesmo na borda da mata nativa já amenizou a temperatura do ar observada na rua, em mais de 1 ºC, em praticamente todas as estações”, observa Rachwal. “É importante que tenhamos mais áreas verdes para multiplicar o efeito de arrefecimento da temperatura, mesmo em uma escala local”, complementa Zanatta.

Além desse trabalho, poucos estudos abordaram o potencial de contribuição dos bosques urbanos. Entre eles, está o que avaliou o parque Chapultepec, no México, ao apresentar no interior da floresta urbana uma redução de 2 ºC a 3 ºC de temperatura, comparada aos arredores construídos. Outra avaliação feita em praças de Maringá (PR) apontou diferenças de 2 ºC a 3,8 ºC entre áreas sombreadas pelas árvores e áreas com radiação direta. Também em Curitiba, mais um trabalho mostrou temperaturas de 2,3 ºC maiores em áreas da cidade do que no interior de florestas urbanas. Esses estudos e outros que vêm sendo realizados reforçam a diferença microclimática proporcionada pela vegetação nos centros urbanos.

De acordo com os pesquisadores, é perceptível um padrão de redução da temperatura à medida que a mata nativa se torna mais próxima. Isso se deve à interceptação da radiação pela copa das árvores, que converte a energia em calor, proporciona sombreamento e assim reduz as temperaturas das superfícies dos objetos sombreados. Também ocorre a liberação de água pela respiração das folhas, resfriando o ambiente. “Esses mecanismos são exemplos de como os ecossistemas florestais urbanos atuam em diferentes esferas no enfrentamento às mudanças climáticas, seja para atenuação da temperatura e conforto térmico, ou para infiltração e armazenamento de água no solo. Esses aspectos justificam a necessidade de políticas públicas que estimulem a conservação e ampliação desses espaços, visando atenuar os impactos da mudança do clima”, destaca Rachwal.

Figura 1 – Ao longo dos anos a urbanização na região próxima ao Bosque Reinhard Maack transformou a paisagem, com a conversão de áreas naturais em estruturas urbanas (Figura 1). Imagem superior corresponde ao ano de 1952, e inferior ao ano de 1990. Fonte: Adaptado de IPPUC (2021).
Figura 2 – Imagem 3D do Bosque Reinhard Maack e indicação dos pontos de investigação da temperatura do ar. (1) Rua externa ao bosque, esquina das ruas Waldemar Kost e Conde de São João das Duas Barras; (2) estacionamento externo do bosque; (3) borda do bosque próxima à entrada da trilha; e (4) interior da mata. Fonte: Adaptado de IPPUC (2019).

Araucária tem papel fundamental no estoque de carbono

Um importante resultado do estudo foi a realização do inventário florestal no Bosque Reinhard Maack. O trabalho fez também estimativas do estoque de carbono nos compartimentos vegetais e no solo, bem como o monitoramento da temperatura e dos fluxos de N2O (óxido nitroso), CH4 (metano) e CO2 (dióxido de carbono) durante três anos.

No inventário florestal e no estudo fitossociológico que integraram a pesquisa, foram amostrados 501 indivíduos, que estão distribuídos em 27 famílias botânicas e 39 espécies lenhosas conhecidas. “O estudo apontou que o carbono da biomassa de Araucaria angustifolia, em conjunto com Allophylus edulis e Jacaranda micrantha representou 54% do total armazenado”, afirma a graduanda. A Araucaria angustifolia desempenhou papel fundamental no estoque de carbono, com valor de 40 toneladas por hectare (t/ha). Laura Malage afirma que a árvore-símbolo do estado do Paraná representou 39% do estoque de carbono contido na biomassa do bosque, ressaltando a importância dessa espécie longeva para o carbono.

O remanescente apresentou estoques de carbono correspondentes a 260 t/ha, compostos por 6 t/ha na serrapilheira, 102 t/ha na biomassa vegetal e 152 t/ha no solo na profundidade de até 1 metro. Com área de 7,8 ha, o carbono armazenado no bosque foi de mais de 2 mil toneladas. A emissão acumulada anual de óxido nitroso foi de 1 kg/ha de nitrogênio na forma de N2O por hectare por ano; a absorção de metano foi de 7 kg de carbono na forma de CH4 por hectare por ano, e a emissão de gás carbônico igual a 11 kg de carbono/ha/ano. Houve uma compensação de 51% da emissão de N2O pela absorção de CH4.

Mitigação x adaptação

Entre as ações possíveis para atenuar os efeitos das mudanças climáticas está a mitigação. Esta se relaciona com a redução de emissões de GEE. Por outro lado, a adaptação indica mecanismos que auxiliam as comunidades na resiliência diante dos impactos causados. Nesse sentido, os ecossistemas florestais em meio urbano podem atuar como serviços ecossistêmicos no sequestro e estoque de carbono, regulação climática, regulação dos fluxos de água, purificação do ar, além de proporcionar bem-estar à comunidade.

Informações: Embrapa Florestas.

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Suzano compartilha vídeo com comparativo entre 3D e estágio atual das obras da fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Com uso de recursos de vídeo e um projeto digital, é possível vislumbrar o futuro da obra finalizada da nova fábrica de Ribas do Rio Pardo

 As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS) seguem o cronograma com importantes avanços. O time de Engenharia do empreendimento atualizou o vídeo comparativo entre o projeto 3D da futura fábrica e as imagens do estágio das diversas frentes de trabalho e ilhas de processo até novembro. O material pode ser acessado pelo link https://bit.ly/video-status-obra.

 Com uso de recursos de vídeo e projeto digital, é possível vislumbrar o futuro da obra finalizada da nova fábrica. A apresentação mostra o quanto a execução da obra está avançada em comparação com as representações digitais. O observador também consegue navegar pelas diferentes estruturas que farão parte do complexo industrial que está sendo erguido e notar o quão similares estão as imagens 3D em contraposição com o estado atual das frentes de trabalho na nova fábrica.

 Projeto Cerrado

 Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação em junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

 Sobre a Suzano

 A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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