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Pesquisas devem embasar legislação para preservação do Pantanal

Foi realizada nesta segunda-feira, dia 11, em Poconé (MT) a abertura do 8º Simpósio de Geotecnologias do Pantanal (Geopantanal). O evento técnico reúne especialistas de diferentes instituições públicas do âmbito federal, estadual e municipal, empresas privadas e universidades para discutir sobre o uso das ferramentas de geoprocessamento de dados e de imagens de satélites em ações de monitoramento, conservação e estudo do bioma Pantanal.

O simpósio é promovido pela Embrapa, por meio das Unidades Agricultura Digital e Pantanal, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelas universidades estaduais de Mato Grosso (Unemat) e de São Paulo (Unesp).

Realizado pela primeira vez em 2006, o evento vem contribuindo ao longo dos anos para a ampliação do uso das geotecnologias no Pantanal. Entretanto, novos desafios como secas, mudança do clima e queimadas ampliam a importância das geotecnologias, afirmou o representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima Bruno Abe Saber.

“Iniciativas como esta são fundamentais para apontar os caminhos para aprimorar a legislação para proteção do bioma”, disse o coordenador do Departamento de Ordenamento Ambiental e Territorial do Ministério.

O presidente do congresso e pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, João Vila, destacou a evolução tecnológica que houve desde a primeira edição do simpósio, mas chamou a atenção para a necessidade de avanço em estudos sobre o Pantanal.

“Precisamos compreender esse novo cenário de mudança do clima e os impactos sobre o bioma. O evento pode suscitar pessoas que possam estudar o Pantanal de forma mais heurística. Precisamos de informações sobre como conter os impactos e como produzir preservando”, provocou João Vila.

Uma contribuição neste sentido pode vir do novo programa de doutorado em Geografia da Unemat, que será iniciado no campus de Cáceres, em meio ao Pantanal mato-grossense.

“Poderemos ter resultados concretos para minimizar todos esses impactos que estamos vivendo”, disse a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unemat, Áurea Regina Inácio.

Programação técnica

Ao longo de três dias, o Simpósio Geopantanal contará com 17 palestras, uma oficina e apresentação de 93 trabalhos técnico-científicos, seja em forma de pôster ou de apresentação oral. Há ainda a finalização, com aulas práticas, de um curso em oito módulos realizado previamente de forma híbrida.

Participam do evento cerca de 130 pessoas, entre profissionais de instituições como Ibama, secretarias estaduais e municipais de meio ambiente, organizações não governamentais, entidades representantes dos produtores rurais, empresas privadas, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação.

A programação contemplará a diversidade de áreas nas quais os dados espaciais vêm sendo usados, como o Cadastro Ambiental Rural, conservação da vegetação, monitoramento da dinâmica hídrica e prevenção e combate a incêndios. Entre os palestrantes estão representantes do Inpe, Mapbiomas, Ibama, IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e de universidades do Brasil, da Argentina, do Paraguai e dos Estados Unidos.

Áreas úmidas além do Pantanal

A primeira sessão de palestras do evento destacou que além do Pantanal, o estado de Mato Grosso possui outras duas áreas úmidas que carecem de pesquisas e mais informações para subsidiar a legislação sobre elas. Uma das áreas fica ao leste do estado, no rio Araguaia, e outra a oeste, na bacia do rio Guaporé.

A procuradora do Ministério Público de Mato Grosso Ana Luiza Peterlini ressaltou a importância das áreas úmidas e como essas áreas estão ameaçadas por fatores ligados tanto à mudança climática quanto a atividades econômicas como agropecuária, geração de energia hidrelétrica, mineração, descarte incorreto de rejeitos, entre outros.

“Falta amparo científico e motivação por parte de tomadores de decisão em reconhecer a importância dessas áreas”, disse a procuradora.

Mesmo no Pantanal, região cuja legislação estadual e federal está mais avançada, ainda há grande insegurança jurídica, como mostrou Tatiana Monteiro, consultora da Famato. Um exemplo é a judicialização da Lei 12.653, que havia sido sancionada pelo governo de Mato Grosso em setembro, após acordo envolvendo Ministério Público estadual. A nova lei trata da preservação do bioma e das permissões de uso agropecuário. O 8ª Simpósio Geopantanal está sendo realizado no Sesc Porto Cercado, em Poconé (MT), vai até quarta-feira, dia 13. Confira a programação completa em https://www.geopantanal.cnptia.embrapa.br/progr2024.

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Exclusiva – 1º BioComForest lança novidades em maquinários, e se encerra pautando a biomassa; confira

Nesta primeira edição do evento, palestrantes compartilharam insights sobre os desafios, inovações e impactos nos três segmentos

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest, que aconteceu nos dias 30, 31 de julho e 1º de agosto, no Campus FCA/UNESP, de Botucatu (SP), reuniu empresas, produtores, profissionais e estudantes, bem como representantes do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul – referência na produção de florestas plantadas e de celulose, para discutir os desafios e inovações nos segmentos. O evento já se torna um dos mais importantes fóruns sobre os setores no país.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf – Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, e reuniu em um único evento, de maneira inédita no Brasil e no mundo os três segmentos, sendo uma oportunidade ímpar para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

“Gostaria de agradecer a todos pela participação nesta primeira edição do BioComForest, esperamos que tenham gostado, e que acima de tudo tenha sido uma experiência de trocas e aprendizados. O intuito de nosso evento é justamente esse, unir os três seguimentos em um único ambiente, pautando inovação e engajamento”, destacou no último dia do evento, Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações, e do portal Mais Floresta, que em seguida anunciou juntamente com o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP: “Nossa próxima edição será em 2026, onde traremos ainda mais novidades. Nos encontramos lá”.

“Foi uma grande satisfação receber todos aqui. O evento não teria sucesso sem a participação de todos vocês aqui, então em nome da FCA/UNESP ficam nossos agradecimentos. Também direcionamos nossos agradecimentos aos convidados, que aceitaram vir até aqui, para participarem de todas as mesas redondas, e debates, onde tivemos casa cheia nos três dias da programação”, disse o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP.

O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) no município, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, com foco nos campos da inovação e sustentabilidade.

A programação do evento contou com 30 palestras e debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com maquinários pesados de renomadas empresas dos três segmentos – as ‘grandes estrelas’ da feira.

Super lançamentos

Os ‘Dias de Campo’ do BioComForest, contaram com diversas demonstrações na prática de equipamentos inovadores nos segmentos. Maquinários robustos de renomadas empresas como a Vermeer, Equilíbrio Equipamentos, Máquina Solo e Madeplant, impressionaram o público, chamando atenção através da eficiência, tecnologia e inovação agregadas. Alguns equipamentos foram lançados de maneira inédita no evento, tais como a Enfardadeira Madeplant e o Caminhão Multifuncional, da Equilíbrio Equipamentos:

Enfardadeira Madeplant. Saiba mais em: https://madeplant.com.br/
Caminhão multifuncional de operações florestais incluindo combate a incêndios – Equilíbrio Equipamentos. Saiba mais em: https://equilibrioepa.com.br/

Palestras 01/08

Com casa cheia durante os três dias do BioComForest, a biomassa pautou o último dia de palestras e debates do evento. No primeiro bloco do dia, o tema central foi: ‘O futuro da biomassa como fonte de energia sustentável’, tendo como mediador José Mauro, pesquisador da Embrapa Florestas.

Murillo Galli, Diretor de Relações Institucionais da Termelétrica Cidade do Livro, iniciou o primeiro bloco das apresentações do dia. Sobre sua participação destacou: Hoje tivemos a oportunidade de abordar sobre os desafios enfrentados por empreendimentos que escolhem atuar com a biomassa, qual o futuro que vemos para a biomassa em termos de mercado, bem como particularidades da termoelétrica Cidade do Livro, que traz essa inovação da utilização de múltiplas biomassas. Então, aproveito para parabenizar Paulo Cardoso, UNESP, Fepaf, pois o BioComForest é um fórum para debates muito rico em informação, olhando o ponto de vista de vários players, sobre qual o comportamento esperado para a biomassa e sobre os outros segmentos também abordados aqui no evento”.

Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index, que também integrou o primeiro bloco de apresentações, pontuou: “Hoje tive a satisfação de falar sobre o futuro da biomassa com foco especial na biomassa florestal, e entre vários tópicos interessantes de discussão, a gente chegou uma conclusão que não estamos mais falando do futuro, e sim do presente, uma vez que já existe um mercado pujante no Brasil. E um evento maravilhoso como o BioComForest organizada pelo mais Paulo Cardoso Comunicações e UNESP, Fepaf, ajudam a engajar ainda mais esse negócio, trazendo ainda mais conhecimento e inovação para esses segmentos trabalhados aqui”.

Robinson Cannaval, Diretor do Grupo Innovatech, se posicionou da seguinte forma sobre seu tema abordado: A gente fez uma retrospectiva de um passado recente da dinâmica do mercado de biomassa. Falamos um pouco do presente tal e qual a situação se encontra e traçamos algumas coisas que dizem respeito ao futuro, tendências e perspectivas, bem como quais são os desafios que nos são impostos, né? Mas independente dos desafios e das oportunidades a única certeza que a gente sai daqui, talvez a mais importante desse evento é que a biomassa ela foi importante para a humanidade, a madeira deu nome ao nosso país, ela é importante e vai ser mais importante do que nunca, então não se trata de algo passageiro é algo que faz parte da história humana, e vai continuar fazendo parte da história tanto do ponto de vista da necessidade de energia, que é cada vez mais presente na humanidade, e no Brasil não é diferente”.

Sobre o seu tema, Misael Pierre, Coordenador de Engenharia da Ecogen Brasil, informou que: “Em minha participação, tive a oportunidade de abordar sobre o futuro da biomassa, como uma fonte de combustível renovável. Acreditamos muito na biomassa como uma fonte de combustível renovável, não só pela mitigação da emissão de carbono, mas também pela redução de custos.  Empresas nacionais e multinacionais vêm procurando a Ecogen para gerar utilidades, como vapor e energia elétrica dentro das suas plantas tendo uma redução em custos devido a eficiência da Ecogen, e também o a mitigação do carbono tendo metas zero nos próximos anos”.

‘Os desafios na produção de biomassa no Brasil’, pautou o segundo bloco de palestras, tendo como mediador Carlos Borba, diretor de Marketing e Vendas da Komatsu Forest.

Leonardo Pacheco deu início aos debates do segundo período, destacando em sua participação: “Em minha participação, pude falar principalmente da demanda de biomassa no Mato Grosso, bem como sobre a cadeia produtiva do milho, com crescimento exponencial, entre outras, com necessidades urgentes de fontes de biomassa para geração térmica/vapor para os processos industriais existentes já instalados. Então isso para nós gera demanda, e também gera oportunidades para todos por meio de uma cadeia circular, desde o produtor milho, ao pecuarista, para o produtor de florestas plantas, e também para outras fontes de geração de energia, no caso o bambu, e outras existentes, como o caroço de açaí, de algodão, entre outras. Agradeço pela oportunidade de estar presente neste grande evento, carro chefe para nosso negócio, e com certeza, ótima oportunidade em conhecimento e de oportunidades múltiplas para todos os presentes”.

Já Guilherme Korte, Presidente da Abrafibras/Aprobambu, frisou que: “Abordamos aqui no BioComForest a disponibilidade de uma grande inovação no mercado florestal brasileiro utilizando o bambu como matéria-prima para a biomassa. É uma floresta perene. Você planta uma só vez, a formiga não come, e é um grande produtor de biomassa. Hoje já há equipamentos em evolução, mas a grande inovação é que o bambu ainda está na sua faze zero, né? Estamos num ponto zero para o início no setor florestal brasileiro. Você pega as áreas degradadas, áreas de baixo rendimento econômico das propriedades, não há competição com eucalipto, com as lavouras ou com a pecuária, você pega 10% da sua propriedade e planta floresta de bambu. Hoje você tem maquinário disponível. E hoje a gente pode afirmar que qualquer produtor florestal sem uma máquina adequada vira uma ‘belíssima paisagem’. Temos atualmente 7 milhões e meio de propriedades rurais no Brasil e que necessitam máquinas e equipamentos para captar essa biomassa, e quase toda propriedade rural brasileira tem uma touceira de bambu que não tem o maquinário adequado. Então, aqui no BioComForest é uma grande oportunidade que reúne produtores, demanda e fornecedores, em um único evento. O agronegócio sem biomassa não vai funcionar.”

Dennis Bernardi, Fundador da Field Eyes e Sócio na Forlidar, informou: “Em minha participação no BioComForest, pude abordar sobre a digitalização das informações do campo. Nas palestras falou-se muito em falta de mão de obra, então com a digitalização a gente consegue eliminar essa demanda por mão de obra e automatizar os processos ganhando repetibilidade e sequência dos processos. E a proposta em unir os três segmentos em um único evento foi excelente, e que bom que já lançou o próximo para 2026, dando sequência nas palestras, pois vemos que tais assuntos se tratam de demandas crescentes e cada vez mais atuais.  Então que bom que está avançando. Agradeço pela oportunidade em participar”

Encerrando a mesa redonda de debates do último dia do evento, Renan Simões, Diretor da Madeplant ressaltou sobre sua participação no evento que: “Nessa oportunidade, pude falar sobre os desafios do segmento de biomassa, dentro da conjuntura do mercado do momento que a gente vive no Brasil em três níveis, falando um pouco das oportunidades e desafios desse setor.  Existe hoje uma necessidade eminente, em alguns lugares ou microrregiões, e que pode gerar alguma crise e dentro disso, eu entendo que a solução é um trabalho em conjunto de todo o segmento, de todo o negócio, seja ele na oferta, na demanda, seja ele no serviço ou lá na parte de comercial e fornecimento de máquina e de equipamentos. As oportunidades são imensuráveis dentro disso tudo. E eu entendo que aproveitar um pouco dessas oportunidades, você precisa trazer soluções, já as empresas que tem aquela visão de que precisa se manter no mercado dentro de uma estrutura ou de uma posição que já existe, acho que ela tá fadada ao fracasso. O mercado é muito dinâmico, além de tudo, ele tem sazonalidades então, precisa de soluções com fator tecnológico muito forte. E dentro disso é o que é a Madeplant busca, faz parte da nossa essência. A agora a gente tá trazendo para o Brasil para América do Sul, uma solução que entendemos que realmente pode agregar com ainda mais inovação para todo o setor florestal, favorecendo ainda mais no segmento de biomassa.  Gostaria também agradecer mais uma vez pela oportunidade, e voltar a parabenizar aos organizadores do BioComForest, é uma iniciativa que pode romper barreiras e trazer estes segmentos para o protagonismo que merecem”.

Confira alguns registros do encerramento do dia do BioComForest:

Prof. Carlos Frederico Wilcken e Paulo Cardoso, no momento do anúncio do 2º BioComForest.

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Casa cheia! Palestras do primeiro dia do BioComForest contam com grande presença de público

O evento aborda as principais tendências sobre biomassa, compostagem e floresta; confira comentários dos palestrantes

Teve início nesta terça-feira (30), o BioComForest – 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta, no campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP). Com a ‘casa cheia’, as palestras na parte da manhã deram início ao evento, que se estendeu também no período da tarde em paralelo com a feira, dia de campo e Curso Teórico e Prático de Compostagem. O evento conta com o apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e do exterior.

No BioComForest os participantes encontram profissionais ligados diretamente aos setores de biomassa, compostagem e floresta, com público seleto e com interesse direto no assunto, além de ser o primeiro e único evento especializado nestes segmentos no Brasil e no mundo.

No total serão três dias de evento. Para o participante que optou por participar do cronograma completo, a programação se inicia às 8h, e se encerra às 17h30. O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) de Botucatu, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, nos campos da inovação e sustentabilidade.

Palestras de 30/07

O 1º período de palestras do BioComForest, teve como tema principal: ‘Florestas Energéticas para a produção de biomassa’, e mediador o prof. Saulo Guerra, diretor da Agência Unesp de Inovação – AUIN.

Dentro do tema, Augusto Massaro Gonzaga, sócio-diretor UNA Florestal, informou em sua palestra: “Observamos que hoje em dia as principais intercorrências que podem afetar na produção de mudas, estão relacionadas muitas vezes ao planejamento. Isso é o que muitas vezes, balança a demanda e a oferta. No pós-pandemia por exemplo, tínhamos uma demanda que atendia o mercado, mas no geral, empresas pararam de plantar, o mercado esfriou, e aí quando o mercado aqueceu novamente, voltou com alta demanda. E aí, em casos como estes, ocorre um delay na formação de jardim clonal, de voltar a estaquear, de voltar a produzir. Novas exigências e adequações do mercado, por exemplo, a mecanização, também podem impactar na capacidade de produção das empresas fornecedoras, sendo necessário analisar cada passo dado nesse sentido, novamente, com planejamento. É o nosso recado principal que deixamos para quem atua nesse segmento”.

Celso Medeiros, diretor da CM Florestal, frisou: “É um grande prazer poder contribuir com o público do BioComForest com nossa experiência, adquirida em grande parte no MS, e falar sobre falar energéticas, um tema bastante importante e atual para o segmento florestal. E o evento soma essa proposta de reunir profissionais atuantes nos três segmentos num mesmo local, se tornando bastante oportuno.”

Manoel de Freitas, consultor florestal, ressaltou sobre o tema de sua palestra: “A quantidade de árvores ideal para que se tenhamos a produção de biomassa de forma mais econômica e eficiente, como por exemplo, o papel das qualidades e características necessárias para fins energéticos. Reconheço que foi excelente escolha do evento, muito importante, colocar como tema principal para as primeiras palestras neste primeiro dia, a produção de madeira para fins energéticos.”

Encerrando o primeiro bloco do dia das palestras, Moacir Reis, o diretor do Grupo Mutum, e vice-presidente da Reflore/MS, destacou: “O BioComForest é um evento que já nasce muito dinâmico e focado nesses segmentos, onde temos temas sobre inovações, tecnologias e realidades, que se fazem necessários serem discutidos. Eventos como este ajudam o setor florestal a continuar crescendo.”

Já no segundo período de palestras do evento, o tema central foi ‘Tratos culturais para uma boa produtividade’, tendo como mediador o diretor florestal da Eucatex, Hernon Ferreira.

Na ocasião, o Prof. Carlos Wilcken, da FCA/UNESP, comentou sobre seu tema: “Em nossa mesa redonda do segundo bloco, abordamos sobre o manejo de pragas, não só das pragas específicas, mas também do que aflige o setor. Nossa conclusão é que embora já existam uma variedade de produtos no mercado, precisamos ainda continuar desenvolvendo muita pesquisa para melhorar nossos índices de produtividade.

Já o Prof. Caio Antônio Carbonari, da FCA/UNESP, informou que: “Dentro deste painel, o objetivo de minha palestra foi falar sobre os prejuízos e desafios do manejo de plantas daninhas, bem como a diversidade de plantas daninhas que temos dentro do setor florestal, frente a complexidade das florestas nas diversas regiões do Brasil. Além disso, também discutimos em relação as oportunidades que temos em avançar em matocompetição, em termos de redução de custos, também como podemos explorar os herbicidas que temos disponíveis, e principalmente aqueles de uso de pré-emergência, levando em consideração todos os ajustes necessários para o seu uso.”

Sobre sua palestra, o consultor florestal Pedro Francio Filho enfatizou: “Em minha participação como palestrante, abordei sobre correção de solos principalmente, através do uso de uma metodologia utilizada por nós há mais de 18 anos na consultoria de nossa empresa, com foco na alta produtividade. Também sobre a bioativação, com o uso de microrganismos, e bioativadores que aceleram a decomposição do resíduo/massa florestal, solubilizando como nutrientes para as plantas, aumentando em 27% a produtividade. Também falamos durante a mesa redonda, sobre novas tecnologias e inovações, que chegam e prometem ficar para somar ao setor brasileiro na busca pela alta produtividade.”

Rodrigo Hakamada, Prof. da ESALQ-USP, disse sobre sua explanação que: “Abordamos sobre a relevância dos alunos se aproximarem da prática, o que chamamos de “mundo real”. Um clamor, para que os estudantes se procurem fazer contato com a empresas, ou seja, com o mundo fora da universidade, e o contrário também, da academia, corpo docente também se aproximar do setor ‘extrauniversidade’. Outra linha que também abordamos, foi sobre o cultivo mínimo do solo, na silvicultura.”

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf | Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, sendo uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

Confira alguns registros das palestras e da feira do primeiro dia do BioComForest:

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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Unesp apresenta resultados importantes em ranking de ODS

ODS 9 é referência e coloca a Unesp no topo do mundo

Na última quarta-feira, 12, foi publicado o ranking universitário internacional da
Times Higher Education Impact, o qual classifica as instituições de ensino e pesquisa
conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações
Unidas. O ranking é publicado desde 2019 e esta é a sua sexta edição.

Em relação à edição de 2023, foram adicionadas 372 instituições, totalizando 1.963
participantes. A classificação atual da Unesp foi 301-400, representando uma queda de
estrato em relação ao ano anterior, quando a classificação foi 201-300.

A Unesp participa do ranking desde o ano de 2020, quando iniciou sua participação com oito
dos 17 ODS; na edição atual, foi possível participar de todos os ODS, sobretudo pelo fato do
engajamento da instituição com o assunto e a articulação das Redes Temáticas de Extensão,
as quais passaram a estruturar e dar mais visibilidade para ações que antes eram tratadas
isoladamente.

ODS 9 coloca Unesp entre as Top 10 melhores do mundo = 9º

Desde o início da participação da Unesp neste ranking, o ODS 9 tem sido o diferencial entre
os resultados da Universidade. Em 2020 a classificação já acusava presença no grupo das
100 melhores. Em 2024, após três anos, a classificação da Unesp chegou ao top 10,
assumindo a 9ª posição global dentre mais 1.000 instituições participantes. No Brasil, a Unesp
é a primeira colocada, seguida de Unicamp e Usp, que foram classificadas nas posições 58
e 60, respectivamente.

Qual a fórmula para este resultado?

De fato, não há explicação simples para rankings devido aos diferentes aspectos que vão
desde o volume da amostra, normalizações, mudanças de metodologia entre outros, porém,
pode-se fazer uma correlação com as ações consistentes que a Universidade realizou que
levaram a esta consequência positiva.

Nos últimos anos, houve uma total reestruturação da Agência Unesp de Inovação (Auin),
passando pelo aumento da equipe técnica, adoção de uma plataforma de gestão de
processos e fluxos de trabalho, fortalecimento da presença nas unidades universitárias,
planejamento de ações e investimentos direcionados a novos ambientes de inovação e
equipamentos. Além disso, o engajamento dos docentes, pesquisadores, discentes e
servidores técnico-administrativos, em parceria com diversas pró-reitorias, foi fundamental
para dar visibilidade às publicações que são referenciadas em patentes ao redor do mundo.
Segundo o Prof. Saulo Guerra, Diretor da Auin, o investimento nos ambientes de inovação,
bem como a manutenção da cultura empreendedora foi um fator decisivo para dar destaque
à Unesp.

Nos últimos três anos a Auin vem desenvolvendo inúmeras iniciativas no sentido de tornar a
Unesp cada vez mais inovadora. Podemos citar a criação de 14 Laboratórios de Prototipagem
ou Espaços Maker, mais de 30 Centros de Exposição, Inovação e Cultura (CEICs), além de
fortalecer os ambientes de inovação da instituição, principalmente as incubadoras de
empresas tecnológicas e as Fazendas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesp.
A Auin faz um trabalho completo na parte de apoio aos pesquisadores da UNESP que
desenvolvem novos produtos e/ou processos.

Temos um sistema simples e ágil para que nossos servidores comuniquem suas invenções
e, após a verificação da novidade do processo ou produto inventado, a Auin cuida da redação
da patente e de toda a burocracia junto aos órgãos competentes.
Com isso, sobra mais tempo para que nossos pesquisadores trabalhem nas suas pesquisas
de fronteira, o que torna a Unesp uma universidade mais inovadora.

A difusão de assuntos relacionados à inovação, seja por meio dos Núcleos de Inovação
Tecnológicas locais (NIT´s), apoio aos eventos e “hackatons”, oferta de oportunidade aos
bolsistas de graduação ou pós-graduação, reforçam o caráter inovador institucional, o que
torna os trabalhos publicados atrativos para a indústria e mercado.

A classificação do ODS 9 é construída de acordo com 4 indicadores:

Research on industry, innovation and infrastructure (11.6%)
Patents citing university research (15.4%)
University spin-offs (34.6%)
Research income from industry (38.4%)

As spin-offs são empresas que nascem das incubadoras dentro das universidades. A Auin
tem investido esforços para mapear essas empresas e estreitar as relações com o terceiro
setor. Já foram identificadas mais de 1.300 empresas filhas que tiveram seu início junto a um
dos mais de 15 ambientes de incubação.

A inovação hoje é parte integrante do planejamento da niversidade, tanto que os rankings
universitários têm considerado esses resultados em seus indicadores. Essa tendência vem
para mostrar como as universidades estão a apoiar as suas economias nacionais por meio
da transferência de tecnologia.

Os valores relacionados às patentes da Unesp são relevantes: segundo a base de dados
Scopus, no período analisado pelo ranking, mais de 1.400 patentes produzidas no mundo
tiveram citações de pesquisas da Unesp, o que representa uma média anual superior à
300 citações.

Importante destacar que esses resultados vêm de uma confluência de iniciativas
institucionais no sentido de investir e reconhecer as parcerias na universidade. O apoio
por meio de editais entre as pró-reitorias é fundamental para fomentar o aumento da
visibilidade das pesquisas e da inovação da Unesp.

Um exemplo recente disso foi o investimento realizado pela gestão nos FabLabs, que
são laboratórios multifuncionais dedicados ao desenvolvimento de pesquisas de alto
nível, inovação e empreendedorismo.

Recentemente, em publicação do ranking QS World, a inovação também foi destaque
na classificação da Unesp, conforme reportado em:

https://www2.unesp.br/portal#!/rankings/noticias/v/id::40831/unesp-e-a-124-
classificada-em-ranking-de-universidades-jovens

Informações: Comissão de Rankings e Prof. Saulo Guerra (AUIN).

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