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Madeira que embala: entenda o mercado de pallets e embalagens

Brasil consumiu mais de 4 milhões de m3 de embalagens de madeira e pallets em 2023

Cerca de 108 milhões de pallets foram consumidos no Brasil, em 2023. O dado, segundo o CEO da Haas madeiras e coordenador do Comitê de pallets e Embalagens da Abimci, José Carlos Haas Junior, faz parte da primeira estimativa de consumo e produção feita de pallets e embalagens de madeira no Brasil e revela que metade de toda produção de madeira serrada que fica no mercado interno é destinada a produção de pallets e embalagens de madeira. 

O tema foi debatido durante o nono episódio do Podcast WoodFlow. A conversa, conduzida pelo CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo, contou ainda com a participação do Head de Desenvolvimento Estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck. 

Quando se fala de mercado externo, o pallet é exportado desmontado e classificado como madeira serrada. Os principais mercados são México, EUA e Oriente Médio, segundo Junior o principal produto do mercado externo é o pallet pinus. “Nós ainda não temos a segmentação na classificação de produtos para que possamos separar o que é madeira serrada do que é madeira para pallets. Mas temos feito um trabalho, enquanto Abimci, para levantar esses números e conseguir estratificar como se comporta o mercado externo de embalagens de madeira”, destacou Júnior. 

Consumo de pallets no Brasil

Como citado no início do texto, foram 108 milhões de unidades de pallets consumidas em 2023 no Brasil, são aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos de madeira serrada. Ao mesmo tempo, a produção de madeira serrada no Brasil, segundo Júnior, foi de 8,2 milhões de m3, no mesmo ano. Isso revela que metade da madeira serrada, seja de pinus ou eucalipto, é destinada a produção de embalagens de madeira.

No Brasil, atualmente, 30% do volume de madeira serrada utilizada para pallet é de pinus e 70% de eucalipto. “Foi a madeira serrada de eucalipto que democratizou o acesso ao pallet de madeira no país. Em primeiro lugar porque se encontram plantações de eucalipto em diferentes estados brasileiros, por termos mais espécies adaptadas aos climas do nosso país. Em segundo lugar, é uma madeira que tem características interessantes, como resistência e densidade ideais para embalagens. Outra vantagem é que é uma madeira que não precisa estar seca. Com ela verde podemos montar o pallet e utilizá-lo, sem perder as suas características.”, explicou Júnior. 

Sobre as regiões que mais consomem pallets, um estudo da associação americana de pallets e embalagens destaca que está diretamente ligado ao PIB Industrial. “Onde se tem PIB Industrial, se tem consumo de pallets. Esse estudo mostra a ligação linear entre esses dois elementos. Então, no Brasil o consumo mais elevado está na porção sul do país, sobretudo no Sudeste, onde a industrialização é maior. 

Futuro

Entre os desafios para o futuro desse setor está a disponibilidade de madeira devido à competição com outros mercados do setor florestal, como o da celulose. “Até pouco tempo atrás, as empresas de celulose procuravam por florestas maiores. Para nós sobravam florestas de um ou dois hectares, em lugares de difícil acesso. Porém agora, com o aquecimento do mercado de fibra, até mesmo as florestas menores estão na mira das grandes produtoras de celulose, isso gera uma competição no mercado por madeira”, acrescentou Júnior. 

Essa competição, segundo análise do empresário, deve ser ainda mais acirrada nos próximos anos, com o advento de novos projetos de celulose anunciados para o Brasil. 

Marcelo, da STCP, completa que “quando uma grande empresa compra a floresta, ela está levando a árvore toda e não mais destinando os diferentes sortimentos que iriam para a indústria da madeira sólida por exemplo”. 

“A associação americana tem um dado que 93% das indústrias que armazenam e transportam produtos, utilizam pallets de madeira, não se conhece tecnologia que substitua o pallet e não se conhece material que substitua a madeira. Então, pallet é necessário e a floresta para fazer pallet compete com a empresa de celulose”, disse Júnior.

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre retratando o cenário e o futuro da madeira. O Podcast WoodFlow é o primeiro do país a debater temas do mercado madeireiro e pode ser acessado diretamente no youtube ou nas plataformas de streaming de áudio

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Manejo florestal sustentável é o caminho para a preservação de florestas nativas brasileiras

No sexto episódio do Podcast WoodFlow o tema central foi a exploração sustentável de madeiras tropicais e nativas no Brasil

“O caminho para preservar a Amazônia, para preservar as nossas florestas nativas é investir em manejo florestal sustentável e incentivar o consumo de madeira oriunda do manejo consciente e responsável”. A afirmação é do Presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), Deryck Martins, que foi um dos entrevistados do sexto episódio do podcast WoodFlow, que vai ao ar nesta segunda-feira, 5 de agosto. 

A conversa conduzida pelo CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo, também contou com a presença do head de Desenvolvimento Estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck,  e trouxe uma visão bastante positiva para o mercado de madeira nativa, seus desafios e oportunidades. 

Mercado de madeira tropical

De acordo com Marcelo, o mercado internacional de madeira tropical (madeira cuja origem se dá nas regiões entre os trópicos de Câncer e Capricórnio) é de cerca de 25 bilhões de dólares ao ano. O Brasil possui uma pequena participação desse mercado, com cerca de 1 milhão. 

“Atualmente, o Brasil tem uma pequena fatia desse mercado, mas já teve participação expressiva, chegando a galgar mais de 50% do mercado internacional. Porém isso não significa que diminuímos o nosso volume de exportações. Na verdade, enquanto mantivemos os mesmos patamares em volume, outros países entraram nesse mercado que está em expansão e conquistaram mais espaço”, explicou Marcelo.

Deryck completa que entre os principais produtos exportados estão madeira para pisos e decks e o principal consumidor é os Estados Unidos, seguido por Europa e Ásia. Porém ele destaca que apenas 15 a 17 % do que é produzido no Brasil é exportado. O grande consumidor da madeira tropical brasileira ainda é o mercado interno. 

Desafios e Oportunidades

Ambos os entrevistados destacaram que o Brasil já possui ferramentas eficientes para o rastreamento e controle da exploração de madeira tropical ou nativa. Mas ainda precisa avançar para promover mais iniciativas de manejo florestal sustentável a fim de que possa galgar mais espaço no mercado. 

Segundo Deryck, as iniciativas de manejo florestal em áreas públicas, as chamadas concessões florestais, estão com trâmites mais avançados e viabilizados. “Porém é preciso ainda avançar em manejos de áreas privadas, para que possamos além de incentivar  a manutenção da floresta em pé, permitir que se extraiam produtos florestais madeireiros e não madeireiros”, destaca.

O manejo florestal de florestas nativas no Brasil acontece da seguinte maneira: a cada um hectare (equivalente a um campo de futebol), estima-se que existam de 600 a 700 árvores. Nesse hectare são retiradas apenas 5 árvores e para cada espécie retirada, precisa-se deixar ao menos três indivíduos da mesma espécie nessa área. 

“Hoje já é comprovado que uma floresta que foi manejada, ela se mantém saudável por mais tempo, além de que, quando se fala em carbono, com o manejo você aumenta o estoque de carbono naquela floresta, pois se retiram árvores maduras e se estimula a regeneração”, apontou Deryck.

Aqui está a grande oportunidade da exploração sustentável de florestas nativas: a escalabilidade. Segundo Marcelo, de todo o território brasileiro cerca de 50% é de mata nativa. Então, enquanto o mercado de madeira exótica (pinus e Eucalipto) vive incertezas quanto ao abastecimento de matéria prima a longo prazo, a madeira nativa já está pronta para ser colhida, é claro, sob a ótica do manejo citado acima. “Se o país desenvolver políticas que colaborem para a exploração sustentável, podemos abraçar uma fatia considerável do mercado”.

Como dito no início deste texto, estimular o consumo de madeira oriunda de manejo sustentável é uma das formas de se pressionar que existam mais iniciativas de se explorar as florestas brasileiras de forma consciente. E o conhecimento é a principal chave para barrar o desmatamento e promover a manutenção das florestas. Ouça isso e muito mais no sexto episódio do podcast WoodFlow.

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre retratando o cenário e o futuro da madeira. O Podcast WoodFlow é o primeiro do país a debater temas do mercado madeireiro e pode ser acessado diretamente no youtube ou nas plataformas de streaming de áudio.

Informações: WoodFlow | Imagem destaque: divulgação.

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Madeira: exportações mês a mês mostram estabilidade no primeiro semestre de 2024

Apesar de desafios com o custo de produção e transporte (valor dos fretes e disponibilidade dos portos e navios), indústrias relatam uma estabilidade na cartela de pedidos no período

O volume das exportações de produtos madeireiros monitorados se mantiveram estável em junho, na comparação com o mês anterior. A queda de apenas  8% no volume frente a maio é um sinal de que o mercado está se regularizando frente aos desafios logísticos de 2024.  O valor pago pelo montante exportado ficou em 164,7 mi USD, 2% a menos que o mês cinco.

Os dados revelam uma certa estabilidade na exportação de produtos madeireiros nos primeiros seis meses de 2024. “Ao se olhar o histórico de pedidos da indústria, as vendas estão estáveis. O que influenciou muitos embarques foi a situação logística do sul do país, que prejudicou a venda externa”, destacou o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo. Ao comparar os dados do segundo trimestre de 2024, com o mesmo período do ano passado, os volumes e valores praticados se mantiveram estáveis. A diferença é de -8% em volume e de 1% em valores.

Fonte: WoodFlow com dados ComexStat

Os valores pagos, conforme é possível observar no gráfico, também se mantiveram estáveis entre maio e junho de 2024 (-2%). Já na comparação com o mesmo período do ano passado, há uma ligeira valorização de 17%. Entre os fatores que justificam essa alta é o valor do dólar que fechou o mês de junho em alta, atingindo a maior cotação de R$ 5,58, enquanto em junho de 2023 a moeda chegou a valer R$ 4,77.

“Em contato com os principais exportadores do Brasil, conseguimos dizer que o ano de 2024 tem sido tão desafiador quanto 2023, com relação a custos de produção e desafios logísticos (valor do frete e disponibilidade dos portos e navios). Porém, em sua maioria, as indústrias relatam uma certa estabilidade na carteira de pedidos. O pedido primordial do setor é por uma ação de melhoria nas condições de entrega do produto nos portos e no cliente”, destaca Gustavo.

Produtos em junho

Em junho de 2024, o principal produto exportado foi Madeira Serrada de Coníferas, com 42% do volume total. Em segundo lugar figura Compensado de Coníferas (38%), seguido por Madeira em Tora de Folhosas (14%).

Fonte: WoodFlow com dados ComexStat

Os preços praticados caíram 2% na comparação com maio de 2024. O principal montante pago foi para Compensado de Coníferas (79 mi USD), seguido por Madeira Serrada de Coníferas (59,9 mi USD).

Informações: Woodflow / Imagem destaque: divulgação.

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Brasil, o país do futuro da madeira

Durante o quarto episódio do Podcast WoodFlow, Gustavo Milazzo e convidados falam da necessidade da criação de uma agenda país para cadeira de madeira

“Precisamos olhar a árvore em seus diferentes sortimentos. Ter um plano de manejo que seja sustentável dentro de toda a cadeia produtiva”, disse Daniel Woiski, CEO da Solida Brasil Madeiras, durante o quarto episódio do Podcast WoodFlow. O empresário foi um dos convidados do programa que também contou com a participação do head de desenvolvimento estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck.

Conduzido pelo CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo, o episódio lançado em junho abordou outros temas, como o comportamento das exportações de madeira no mês de maio, mercado mundial, qualidade das florestas brasileiras, a adequação da legislação brasileira que retirou a  silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras, entre outros assuntos.

Desafogo logístico

As exportações de produtos madeireiros tiveram um aumento significativo em maio. Os dados analisados pela WoodFlow apresentam 23% de acréscimo em volume, quando comparado a abril deste ano. O valor pago também cresceu 21% no mesmo período. 

“Um aumento mensal pode refletir algo pontual e, no caso do mês de maio, é consequência do gargalo logístico que os exportadores estavam enfrentando no sul do país”, disse Marcelo Wiecheteck, da STCP. 

Daniel Woiski complementou o tema, dando o exemplo do que aconteceu na sua empresa: “Desde o final do ano passado, precisamos readequar a nossa exportação, principalmente devido à redução da capacidade de movimentação de cargas do nosso principal porto. Com isso, precisamos remanejar nossos embarques para outros terminais e isso represou produtos. Por isso vejo esse crescimento agora, como um ajuste do estoque que estava represado, um desafogo logístico”. 

Políticas para silvicultura

Em visita recente à Finlândia, país com tradição de produção de madeira de coníferas, Daniel Woiski pode analisar a cadeia da madeira naquele país e contou impressionado como o tema é crucial para o país. “Impressiona ver com quem nossa madeira compete. Mesmo com um ciclo de cultivo de cerca de 80 anos, lá a madeira cresce mais do que o crescimento das fábricas, ou seja, sobra madeira. Mesmo assim, o custo de uma tora posta na fábrica de serrados lá, é o mesmo custo de uma tora para em uma fábrica de celulose no Brasil”. 

Segundo Daniel, essa relação de custo escancara não só o custo maior em nosso país para produção de madeira, mas também a baixa qualidade de produto que ainda existe em nossas florestas. “Infelizmente, o Brasil está limitado ao gueto dos produtos de madeira. [Na Finlândia], existe o foco de se fomentar a cadeia da madeira. Nada é mais sustentável que a madeira”, completou o empresário. 

No dia 31 de maio de 2024, o Brasil sancionou a lei que retira a Silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. “Foram mais de 10 anos de discussão para que se comprovasse que o cultivo de florestas está do lado do meio ambiente. De imediato podemos ter duas oportunidades com esse novo enquadramento: a facilitação com menor burocracia para se exercer a silvicultura e também a redução de custos”, disse Marcelo. 

Daniel ainda defende que a cadeia de madeira precisa de um planejamento em nível de Brasil e ressalta que essa agenda deve ultrapassar as barreiras quadrienais das eleições. Segundo ele, é necessário um plano de manejo que ultrapasse os anos do ciclo do pinus (15 a 20 anos) e que se olhe não só a árvore, mas o potencial produtivo da cadeia ao entorno de cada sortimento de madeira. Por exemplo, as partes mais grossas, para serrarias, as mais finas para celulose e papel, resíduos para biomassa e energia, etc, abastecendo toda a cadeia produtiva. “Precisamos aproveitar cada pedaço da árvore. Se construirmos este cenário, acredito que o Brasil é o país do futuro da madeira”, reforça. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre entre um empresário do setor e um consultor convidado. 

O Podcast WoodFlow pode ser acessado diretamente no youtube da startup ou nas plataformas de streaming de áudio

Serviço:

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WoodFlow já viabilizou mais de 900 processos de exportação de madeira 

No mês em que celebra dois anos de fundação, a startup divulga os resultados das exportações realizadas pela plataforma

Comemorando dois anos de fundação, a startup de exportação de madeira WoodFlow divulgou os resultados de operação para o período. Foram um pouco mais de 900 negociações com a participação da equipe, totalizando cerca de 85 mil metros cúbicos de madeira exportados. A plataforma já conta com 60 produtores cadastrados e mais de 260 compradores do exterior aptos a fazer negociações.

A Startup surgiu em maio de 2022 com o intuito de aproximar os produtores brasileiros de madeira do comércio internacional, trazendo mais digitalização para o processo e também apresentando as fábricas para os potenciais clientes. “Comemorar esse aniversário celebrando esses 85 mil metros cúbicos exportados é muito relevante para a WoodFlow. É a concretização do nosso projeto e que está sendo muito relevante para as empresas que apostaram em nossa solução”, disse Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow.

Madeira brasileira ganhando o mundo

A plataforma WoodFlow permite que empresas brasileiras se cadastrem e cadastrem seus produtos, que são ofertados para os compradores também listados dentro da estrutura. Da mesma forma, compradores de qualquer parte do mundo podem acessar o sistema e consultar empresas e pedir cotações.

“Desde o início, nosso intuito é facilitar a negociação externa dos produtos brasileiros, auxiliando as empresas a estruturarem seu mercado externo e a diversificarem seus clientes”, acrescentou Gustavo. 

Nesses dois anos de operação, foram cerca de 20 países que compraram produtos por meio da WoodFlow, entre eles é possível citar: Índia, México e Coreia. “Estamos, de certa forma, abrindo as portas para que os produtores brasileiros encontrem novos mercados para seus produtos”, destacou o CEO da WoodFlow. 

Ecossistema da Madeira

Além de ser uma plataforma de negociação, a WoodFlow é um ambiente seguro para arquivar documentos e dados de cada transação. Por exemplo, é possível arquivar em nuvem os registros de origem da madeira, certificações existentes e também os documentos de trâmites de exportação. Dessa forma, tanto vendedor quanto comprador podem acessar essas informações e acompanhar a situação de cada embarque. “Essa funcionalidade traz mais transparência para a negociação e evita o envio de dezenas de e-mails e anexos, que muitas vezes atrasam os trâmites”, completa Giullian Fernanda da Silva, Co-Founder da WoodFlow. Todos os processos de negociação pela WoodFlow também são acompanhados por especialistas em exportação que auxiliam em todos os trâmites, desde o aceite de propostas e orçamentos até a entrega da carga no cliente. E buscando integrar cada vez mais e se transformar em um total apoio ao exportador, a WoodFlow possui ainda um software Saas, o WoodFlow Exporter, que é uma extensão do departamento de comércio exterior, gerando análises valiosas.

Para muito mais que um braço direito no quesito exportação de madeira, a WoodFlow busca entregar soluções para o ecossistema da madeira e para auxiliar na gestão das empresas, também entrega conteúdos de qualidade. Mensalmente, por meio do Blog, newsletter e canal no youtube divulga informações atualizadas sobre mercado, gestão e dados de exportação. “Queremos contribuir para a rotina de tomada de decisões, indo além das funcionalidades técnicas, entregando conteúdo relevante e qualificado”, finalizou Gustavo.

Sobre a WoodFlow

A WoodFlow é uma plataforma online especializada na exportação de madeira brasileira. Com conhecimento técnico especializado, seleciona os melhores produtores, realiza o processo de cotação e negociação e oferece rastreabilidade e transparência no acompanhamento dos pedidos. Mais do que um portal, a WoodFlow conecta importadores do mercado global com produtores brasileiros.

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WoodFlow análise: Intermodal 2024 e a necessidade de investimentos na cadeia logística

Na primeira semana de março, a WoodFlow marcou presença na Intermodal South America 2024, a maior feira do setor de logística da América do Sul. A feira integrou ainda eventos técnicos que debateram a eficiência, a sustentabilidade e a tecnologia voltada à logística global. “Como ponto alto, podemos destacar que o transporte marítimo, sobretudo no sul do Brasil, está sofrendo com a falta de estrutura”, analisou a Co-founder da WoodFlow, Giullian Fernanda da Silva.

Um dos pontos analisados por Giullian é a dificuldade de escoar contêineres no sul do país. Segundo ela, a feira trouxe à tona as dores dos exportadores, como a sobrecarga do Porto de Paranaguá (PR), devido, principalmente, à reforma no porto de Navegantes (SC) e à incerteza da reabertura do porto de Itajaí (SC).

“Somado à conjuntura internacional de transporte marítimo, podemos dizer que há consequências graves. No segmento de madeira, em que atuamos, os efeitos já são sentidos, sobretudo no volume de exportações que estão menores”, disse Giu.

O transporte marítimo de cargas internacional vem sofrendo amargas consequências desde o ano passado devido a dois eventos: O primeiro é a seca no Canal do Panamá, que reduziu drasticamente o número de navios que cruzam do oceano pacífico para o atlântico; o segundo são os ataques dos Houthis a navios no Canal de Suez, essa insegurança faz com que empresas desviem essa rota, aumentado o trajeto em duas semanas, pelo Cabo da Boa Esperança.

Sustentabilidade e Tecnologia

Um debate muito relevante na Intermodal foi a adoção de medidas de redução da pegada de carbono do setor logístico e o investimento em tecnologias para aumentar a eficiência dos portos. “Os portos brasileiros estão carentes de investimentos públicos e privados para aumentar a capacidade, a sua eficiência e, por consequência, a tecnologia aplicada à movimentação de cargas”, opinou a especialista em exportação da WoodFlow, Gisele Santos, que também esteve presente na feira. Diante desse cenário, diversos expositores abordaram o uso de novas tecnologias, uso de drones e outras inovações do setor foram destaque.

Negócios

Além de debater o futuro do setor logístico nacional, a Intermodal também foi oportunidade para se fazer negócios. “[a presença na feira] Nos proporcionou uma ampla visão das novidades e direções do mercado, mas também atuou como um impulsionador para fortalecer e expandir nossa rede de contatos. Ao longo dos três dias do evento, renovamos laços com parceiros e amigos de longa data, fortalecendo ainda mais as relações cruciais para o êxito na exportação de madeira do Brasil para o mundo. Além disso, foi uma oportunidade para estabelecer novas conexões, abrindo caminho para futuras colaborações”, finalizou Giullian.

Sobre a WoodFlow

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Em episódio inaugural CEO da WoodFlow conversa com convidados especiais e aborda o cenário e as conjunturas econômicas do setor

Nesta última segunda-feira, 18 de março, a WoodFlow colocou no ar o seu primeiro episódio do Podcast WoodFlow. O programa, que será mensal, vai trazer entrevistas para abordar sobre o mercado e a exportação de madeira do Brasil. No episódio inaugural, o CEO da startup de exportação de madeira, Gustavo Milazzo, conversou com o diretor comercial da Sudati Compensados, Fabiano Sangali, e com o head de assuntos/desenvolvimento estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck.

Disponível no Youtube da WoodFlow e em plataformas de serviço de áudio por streaming, o enfoque deste primeiro Podcast WoodFlow foi o cenário do mercado de madeira no Brasil, desde a pandemia até os dias atuais. “Durante os anos de 2020 e 2021, vivemos algo extraordinário. O consumo global estava alto, com as pessoas permanecendo em suas casas. Com isso, aumentou o consumo de madeira a preços elevados. Mas o cenário começou a mudar a partir de 2022, por questões geopolíticas, altas inflações globais e elevação das taxas de juros que reduziram o consumo mundial”, destacou Marcelo.

“A cadeia toda de madeira foi beneficiada com os altos preços pagos nos anos de pandemia. Porém, ao mesmo tempo, os custos de produção também se elevaram muito. Mesmo assim, o preço compensava e a demanda estava muito alta”, complementou Fabiano.  

A conversa conduzida por Gustavo trouxe ainda curiosidades enfrentadas pelas indústrias nesse período e dados relevantes do setor. Passando para os anos seguintes, os entrevistados analisaram o cenário da queda dos volumes exportados em 2022 e 2023, apontando os principais fatores que levaram a essa retração do mercado madeireiro. 

Perspectivas para 2024 e próximos anos

Marcelo apontou que a expectativa para o setor em 2024, apesar das incertezas, é um primeiro semestre ainda com menores volumes mas algum ganho de escala, e sinais positivos a partir da  segunda metade do ano. “Espera-se que as maiores economias globais, como os EUA, baixem suas taxas de juros e, com isso, o consumo de madeira aumente. Isso poderá estimular o mercado de madeira do Brasil”, disse o head de desenvolvimento estratégico da STCP.

Segundo Fabiano, no mercado internacional, já se sente uma estabilização dos estoques e a expectativa é de que o consumo de madeira volte a níveis pré 2020. “Há alguns sinais de que os estoques que se formaram durante a pandemia já tenham acabado e muitas indústrias estão trabalhando sem gerar estoque. Isso deve trazer um bom resultado para 2024”, estima o diretor comercial da Sudati Compensados.

Serviço:

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A expansão do mercado de madeira da Índia e as oportunidades para exportadores brasileiros

WoodFlow marca presença na India Wood, uma das maiores feiras da indústria da madeira da Ásia e traz oportunidades para exportadores brasileiros

Na última semana de fevereiro, a WoodFlow foi até a Índia para participar de uma das maiores feiras de madeira da Ásia. A Índia Wood foi realizada na cidade de Bangalore e mostrou que o mercado madeireiro indiano está em expansão. “Esse crescimento é uma excelente oportunidade para os exportadores brasileiros”, destacou o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo.

Segundo Gustavo, a edição de 2024 da feira India Wood foi marcada por um aumento significativo no mercado de madeira na Índia, refletindo o contínuo desenvolvimento econômico e a expansão do setor de construção no país. “Durante o evento, diversos números impressionantes foram apresentados, destacando a ascensão desse mercado”, acrescentou Gustavo.

Crescimento do Mercado de Madeira na Índia

Entre os insights que a feira trouxe, Gustavo destaca o aumento considerável no consumo de produtos de madeira naquele país, principalmente impulsionado pelo crescimento residencial, comercial e industrial – crescimento este que é resultado do aumento da urbanização e maior poder aquisitivo da população.

Outro aspecto é a expansão da indústria moveleira na Índia, tanto para o mercado interno quanto para o externo. Além disso, o investimento em inovações e tecnologia traduz o anseio por aumento de produtividade e qualidade dos produtos finais, reduzindo o impacto ambiental. Nesse viés, há ainda uma crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade no setor de madeira, com um foco renovado em práticas de manejo florestal responsável e certificação ambiental, atendendo o desejo de consumidores que exigem produtos provenientes de fontes sustentáveis.

WoodFlow na Índia Wood

A WoodFlow marcou presença na feira com um stand para apresentar a plataforma de compra de madeira do Brasil. Esta foi uma excelente oportunidade para expor os produtores do nosso país e sobretudo mostrar que o setor madeireiro brasileiro está disposto a abrir novos mercados.

“A Índia tem buscado expandir suas exportações de produtos de madeira e móveis para mercados internacionais. A participação na feira facilitou o estabelecimento de parcerias comerciais e o acesso a novos mercados, impulsionando o crescimento do setor”, enfatizou Gustavo.

De acordo com o CEO da WoodFlow, para o futuro, espera-se que o mercado de madeira na Índia continue a prosperar, impulsionado pelo crescimento econômico contínuo, urbanização e demanda crescente por produtos de madeira sustentáveis. “A ênfase na inovação tecnológica, sustentabilidade e internacionalização deverá ser mantida para garantir um crescimento sustentável e competitivo do setor no cenário global. E o Brasil antenado nas tendências, por isso acredito que é uma oportunidade enorme de conquistarmos mais um mercado com nossos produtos”, finalizou.

Sobre a WoodFlow

A WoodFlow é uma plataforma online especializada na exportação de madeira brasileira. Com conhecimento técnico especializado, seleciona os melhores produtores, realiza o processo de cotação e negociação e oferece rastreabilidade e transparência no acompanhamento dos pedidos. Mais do que um portal, a WoodFlow conecta importadores do mercado global com produtores brasileiros.

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Exclusivo – Período de fortes chuvas no Sul do país afeta significativamente exportação de madeira

Um dos maiores portos exportadores, o porto de Navegantes (SC), enfrentou um fechamento prolongado de 21 dias em outubro; consequências se prolongam na região

As chuvas intensas dos últimos meses na região Sul do país provocaram inúmeros prejuízos e estragos na região, bem como atrasos significativos e interrupções nas operações de exportação de madeira. A exemplo, o fechamento prolongado de um dos maiores portos exportadores por 21 dias em outubro resultou em desafios operacionais, custos adicionais com armazenagem e Detention – período de tempo em que o contêiner fica em posse do exportador –, e impactou negativamente o fluxo regular de exportação. As exportações em andamento foram interrompidas, e os exportadores tiveram que lidar com custos extras que, em alguns casos, superaram o valor da própria carga.

Para falar do assunto, o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) entrou em contato com Giullian Fernanda da Silva, Co-founder da WoodFlow, que nos passou o real cenário da situação.

Quais as regiões e portos mais afetados?

O sul do país foi a região mais impactada pelas chuvas intensas, e um dos maiores portos exportadores, o porto de Navegantes (SC), enfrentou um fechamento prolongado de 21 dias em outubro. Não há informações específicas sobre outros portos, mas empresas exportadoras que puderam, transportaram suas cargas para outros portos da região, como Imbituva, Itapoá e Paranaguá, buscando alternativas diante da situação crítica. Como o volume operado em Navegantes é muito grande, um dos maiores do Brasil, o impacto gerado com o fechamento foi enorme. E os outros portos não estavam preparados para receber um aumento repentino de cargas, tanto de exportação como importação.

Quais as consequências socioeconômicas desse impacto para a região?

As consequências socioeconômicas incluem prejuízos financeiros para os exportadores de madeira, que tiveram que arcar com custos adicionais significativos devido aos atrasos e interrupções nas operações. Além disso, o fechamento prolongado do porto afetou toda a cadeia logística, gerando custos extras para armazenagem e Detention. Esses impactos financeiros podem se estender a outras partes da economia local, considerando a interrupção das exportações e o encadeamento de setores relacionados.

Mediante este cenário, qual a atual situação, agora em dezembro?

Em geral, final de ano é sempre marcado por um cenário desafiador e caótico em termos logísticos para os exportadores de madeira. Importadores não querem receber cargas durante os feriados de final de ano e as fábricas fecham para férias coletivas. Somado a isso, esse ano tivemos atrasos significativos e congestionamento nos terminais portuários impactado pelas chuvas intensas, e transportar as cargas para outros portos da região, como medida de contingência gerou uma sobrecarga em outros terminais. Portanto, o acúmulo de problemas logísticos, aliado aos custos extras mencionados, transformou o ambiente operacional muito desafiador para as empresas exportadoras de madeira. Essa complexidade logística pode ter impactos não apenas nos resultados financeiros das empresas, mas também na cadeia de suprimentos como um todo, afetando outros setores econômicos interligados.

O que esperar para os primeiros meses de 2024, na exportação de madeira no sul do país?

Considerando as estratégias mencionadas pelos exportadores para lidar com os desafios, pode-se esperar que busquem continuar implementando medidas de eficiência operacional, renegociação de contratos e otimização logística para mitigar custos adicionais e manter a competitividade no mercado internacional. Seguimos esperando poder recuperar os prejuízos, mas a situação também dependerá das condições climáticas futuras e de como a região se recuperará dos impactos das chuvas intensas.

Perceiros Woodflow

Mesmo com todos esses eventos é possível criar um planejamento de custos e a WoodFlow pode ser aliada nesse quesito. “Somos especialistas em negociações de madeira internacionalmente, posicionando os produtos brasileiros de forma assertiva lá fora. Além disso, com o suporte da WoodFlow, o exportador acompanha passo a passo a entrega do produto, desde os documentos até os custos com os portos e órgaos”, informa Giulian.

Sobre a WoodFlow

A WoodFlow é uma plataforma online especializada na exportação de madeira brasileira. Com conhecimento técnico especializado, seleciona os melhores produtores, realiza o processo de cotação e negociação e oferece rastreabilidade e transparência no acompanhamento dos pedidos. Mais do que um portal, a WoodFlow conecta importadores do mercado global com produtores brasileiros. Saiba mais em: https://www.woodflow.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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