A Veracel Celulose vem se destacando na preservação de florestas, através da adoção de uma série de práticas ambientalmente sustentáveis. Entre elas, o melhoramento genético das mudas de eucalipto, a fim de garantir maior produtividade de celulose em menor área plantada.
A clonagem ajuda na produção de mudas mais resistentes e ambientalmente sustentáveis. Assim, a empresa investiu em um viveiro dedicado a produzir clones de mudas.
Atualmente, a companhia tem em torno de 8 a 10 clones comerciais, informou a gerente de pesquisa, Carla Garcia. “Significa que a Veracel produz no viveiro comercial, em larga escala, 20 milhões de mudas por ano, de 8 a 10 clones comerciais”, explica.
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO – De acordo com a gerente de pesquisa, para chegar a esses 8 a 10 clones que são comercializados, o programa de melhoramento genético estudou centenas de milhares de clones diferentes.
Segundo ela, o processo de desenvolvimento de clones envolve diversas etapas. “Começa com milhares de genótipos diferentes, passa pelo processo de seleção, que vai reduzindo esse número para algumas dezenas de clones, que são avaliados e selecionados os que apresentam melhores características”, comenta.
Dessa seleção, são recomendados um ou dois clones novos para a Veracel. Todo esse processo é longo e dura aproximadamente 18 anos. “Por ser um processo lento, um dos principais desafios é tornar esse processo mais dinâmico”, ressalta Carla.
“Atualmente, a gente vem trabalhando em metodologias e estratégias de seleção que tornem o programa de melhoramento genético mais dinâmico e mais robusto”, acrescenta.
CRITÉRIO DE PRODUTIVIDADE – O principal critério de seleção, comenta a gerente de pesquisa, é a produção de celulose por hectare. “Selecionamos o clone que produzir mais celulose no mesmo espa ço. Isso envolve melhor qualidade da madeira, melhor crescimento, resistência a pragas e doença, adaptação a diferentes ambientes e climas da empresa, de forma que a produção aumente e seja entregue para a fábrica mais madeira”, destaca.
Carla explica que, ao produzir mais celulose por hectare, o eucalipto geneticamente modificado impacta positivamente a produção da Veracel, garantindo a sustentabilidade das florestas.